Por Walter Brandimarte e Pedro da Costa
NOVA YORK (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o Brasil, maior economia da América Latina, ainda vai crescer neste ano, mas em taxas reduzidas, com o auxílio do governo, que mantém investimentos e estimula o consumo doméstico.
"Nós vamos crescer menos do que gostaríamos em 2009, menos do que poderíamos crescer se não houvesse crise externa. Mas nós cresceremos", disse Lula no seminário para investidores "Brazil Global Partner in a New Economy", realizado no hotel The Plaza, em Nova York. Ele está acompanhado dos ministros Guido Mantega (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Celso Amorim (Relações Exteriores).
Economistas vem reduzindo suas estimativas para o desempenho da economia brasileira em 2009, com bancos, como o Morgan Stanley, apostando em uma contração surpreendente de 4,5 por cento.
Mas Lula afirmou que o governo vai manter o estímulo "responsável" do consumo doméstico, enquanto realiza os investimentos necessários mesmo com a queda das receitas.
"Eu não vou cortar um centavo dos gastos sociais, nem dos investimentos em infraestrutura", disse, acrescentando que tais medidas vão assegurar uma recuperação rápida da produção industrial e a manutenção dos atuais níveis de emprego.
0 comentários:
Postar um comentário