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sábado, 17 de outubro de 2009

Bank of America e GE esfriam otimismo e Bovespa cai 0,75%

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Resultados trimestrais decepcionantes de grandes companhias norte-americanas esfriaram o otimismo dos investidores, levando a bolsa paulista à primeira baixa em seis sessões nesta sexta-feira.

O Ibovespa perdeu 0,75 por cento, para 66.200 pontos, pressionado sobretudo pelas perdas das ações de siderúrgicas e de bancos. O volume financeiro da sessão foi de 6,68 bilhões de reais.

A combinação dos relatórios do Bank of America e da General Eletric no terceiro trimestre --o primeiro reportando um prejuízo de 1 bilhão de dólares e o outro apurando receitas menores do que as projeções-- azedaram o ânimo do mercado.

"Os números vieram abaixo das expectativas, contrariando a tendência de outras empresas nesta semana, que surpreenderam positivamente", disse Álvaro Bandeira, diretor de renda variável da Ágora Corretora.

Por alguns instantes, os mercados chegaram a exibir alguma reação, logo depois do anúncio de que a produção industrial norte-americana cresceu 0,7 por cento em setembro, ante previsão de analista de avanço de 0,2 por cento.

Mas esse movimento foi logo dispersado com a informação de que o índice de confiança do consumidor, medido por Reuters e Universidade de Michigan, recuou para 69,4 na leitura preliminar de outubro, ante 73,5 no mês passado.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,67 por cento, fechando abaixo do patamar de 10 mil pontos.

Por aqui, papéis de bancos, refletindo a má performance global do setor, e de siderúrgicas, alvos de realização de lucros, foram os que mais pressionaram o índice. No segmento financeiro, Banco do Brasil liderou a tendência, recuando 2,5 por cento, 31,24 reais.

Gerdau, a pior do Ibovespa, tombou 3,55 por cento, para 28,81 reais. Companhia Siderúrgica Nacional teve baixa de 1,7 por cento, cotada a 60,75 reais.

A alta das commodities e a disputa pelos contratos de opções permitiu que as blue chips tivessem perdas mais brandas. O papel preferencial da Vale recuou 0,1 por cento, saindo a 40,15 reais, enquanto a preferencial da Petrobras cedeu 0,55 por cento, para 36,40 reais.

O exercício de opções acontece na segunda-feira, dia em que o pregão passa a funcionar entre 11h e 18h, por ajuste ao horário de verão, que começa no Brasil neste final de semana.

Mesmo com a baixa nesta sexta-feira, o Ibovespa terminou a semana com alta acumulada de 3,3 por cento. No ano, o índice já subiu 76,3 por cento.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ibovespa retoma 51 mil pontos com Wall St e commodities

Por Paula Laier

SÃO PAULO (Reuters) - Após uma abertura fraca e hesitante, o mercado acionário brasileiro firmou-se em terreno positivo nesta quinta-feira, amparado no forte avanço das bolsas nos Estados Unidos e na valorização das commodities.

No término da sessão, o Ibovespa registrou alta de 3,71 por cento, aos 51.514 pontos. O volume financeiro do pregão totalizou 4,78 bilhões de reais.

A reação negativa ao aumento inesperado dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos perdeu fôlego logo após a abertura, com as bolsas de valores norte-americanas firmando-se em trajetória de alta e contagiando as operações brasileiras.

O avanço de ações ligadas ao consumo em Nova York deu o tom dos negócios, ajudado pela baixa na remuneração dos Treasuries após a boa demanda em um leilão. O recuo nos juros dos títulos do Tesouro norte-americano tende a significar custos mais baixos de crédito a empresas e consumidores.

O alívio com o desdobramento de uma audiência do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso sobre o acordo Bank of America/Merrill Lynch foi mais um componente para as compras de ações.

O Dow Jones fechou com elevação de 2,08 por cento e o Standard & Poor's 500 avançou 2,14 por cento.

Outro ingrediente para a forte valorização do Ibovespa foi a alta nos preços de commodities, particularmente petróleo e metais, devido ao impacto nas blue chips brasileiras Petrobras e Vale. O índice CRB de commodities subiu 1,42 por cento.

A preferencial da Petrobras avançou 4,03 por cento, para 32,25 reais, enquanto a preferencial da Vale apreciou-se 4,1 por cento, a 30,69 reais.

O operador de uma corretora em São Paulo, contudo, chamou atenção para o volume relativamente baixo e para o fato de que os negócios foram em grande parte operações em que o investidor compra ações e vende o índice (basket) e arbitragens com o mercado externo. "A alta foi uma correção", disse.

O gerente de renda variável de uma corretora no Rio de Janeiro disse que o gráfico do Ibovespa sinaliza uma realização de lucros, mas que antes disso o índice deverá subir um pouco mais.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Bancos e desemprego menor nos EUA ditam 5ª alta seguida do Ibovespa

SÃO PAULO (Reuters) - A desaceleração no ritmo das demissões nos Estados Unidos e a maior clareza da situação de bancos do país com os resultados dos testes de estresse avivou o otimismo dos investidores, conduzindo a Bovespa à quinta alta seguida e ao maior nível em quase 8 meses.

Calibrado também pelo efeito da disparada das commodities sobre as blue chips Petrobras e Vale, o Ibovespa subiu 1,64 por cento, para 51.499 pontos, a maior pontuação desde 25 de setembro.

O giro financeiro da sessão foi de 7,47 bilhões de reais, também o maior movimento para sessões regulares desde 19 de setembro.

O noticiário do dia foi um prato cheio para os que avaliam que o pior da crise global ficou para trás. No plano econômico, o setor privado dos EUA eliminou 491 mil postos de trabalho em abril. Economistas esperavam uma redução de 650 mil empregos.

Ao mesmo tempo, um índice divulgado pela manhã apontou que a atividade no setor de serviços da zona do euro registrou a maior alta mensal desde dezembro de 2001 em abril.

Não fossem esses dados o suficiente, o mercado ainda enxergou com otimismo as primeiras notícias dos resultados dos testes de estresse que estão sendo aplicados em grandes bancos norte-americanos, que serão divulgados na quinta-feira.

A Reuters e outras agências apuraram que alguns deles, como o Bank of America e o Citigroup terão que levantar mais capital. Mas para operadores do mercado, ficou a leitura de que essas necessidades são administráveis.

"Esse conjunto de coisas continuou munindo o investidor com otimismo", disse Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment.

Na bolsa paulista, ações ligadas a matérias-primas ditaram o tom do Ibovespa, mais uma vez sob liderança do setor de papel e celulose. Aracruz ficou na ponta, com disparada de 13,5 por cento, a 3,61 reais.

No ramo petroquímico, Braskem deu um salto de 10,1 por cento, a 7,61 reais, depois de a companhia ter anunciado pela manhã que encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 10 milhões de reais.

Na esteira da alta do barril do petróleo para o maior nível em cinco meses, a ação preferencial da Petrobras subiu 1,47 por cento, a 32,55 reais.

E a preferencial da Vale ganhou 0,8 por cento, a 33,15 reais, após a notícia de que as importações de minério pela China bateram recorde em abril.

Na ponta contrária, a preferencial da TIM Participações destoou do conjunto do mercado, recuando 4,5 por cento, a 3,62 reais, após a empresa ter anunciado na terça-feira à noite que teve um prejuízo líquido de 144 milhões de reais no primeiro trimestre, uma perda 14,8 por cento maior do que a registrada no mesmo período do ano anterior.

(Edição de Eduardo Simões)