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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dow e S&P 500 caem, mas Nasdaq sobe por Dell e Intel

Por Angela Moon

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Dow Jones e Standard and Poor's 500 caíram nesta sexta-feira, depois que números fracos sobre a confiança do consumidor ofuscaram notícias positivas das blue chips Dell e Intel.

O suporte dado pelas duas companhias, contudo, permitiu que o índice Nasdaq, composto principalmente pelo setor de tecnologia, tivesse uma modesta alta.

No encerramento, o Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,38 por cento, para 9.544 pontos. O S&P 500 perdeu 0,20 por cento, para 1.028 pontos.

Mas o Nasdaq subiu 0,05 por cento, a 2.028 pontos.

Os três principais indicadores acionários norte-americanos tiveram o segundo período semanal consecutivo de ganhos, embora o avanço desta semana tenha sido relativamente modesto.

No acumulado da semana, o Dow Jones avançou 0,4 por cento, enquanto o S&P 500 ganhou 0,3 por cento. O Nasdaq subiu 0,4 por cento.

Com as bolsas valorizadas em cerca de 50 por cento frente às mínimas de fechamento atingidas em março, os investidores estão preocupados se o rali pode ter chegado ao fim e, com muitos participantes do mercado ainda aproveitando os últimos minutos das férias, e com o risco de não haver compradores suficientes para permitir que as ações se apreciem mais.

A confiança do consumidor dos EUA caiu em agosto para o menor patamar em quatro meses, por preocupações com o alto nível de desemprego e com as finanças pessoais, mostraram dados de uma pesquisa da Reuters/Universidade de Michigan. O número também sufocou o apetite por risco do mercado.

"As expectativas são maiores e nenhum tipo de dado que não supere as previsões com números muito positivos pode mover o mercado", disse o presidente da Alan B. Lancz & Associates, Alan Lancz, em Toledo, Ohio.

"Acho que o afastamento de compradores está disparando o gatilho para que os operadores vendam no final da semana. A próxima semana é basicamente a última do verão (no Hemisfério Norte) e, com os compradores ainda ausentes, há poucos elementos favoráveis a um momento de alta."

A Intel liderou os ganhos no Nasdaq e ajudou o índice a voltar ao território positivo nas operações do final da tarde.

As ações da companhia saltaram 4 por cento, após a fabricante de chips elevar sua perspectiva de receita para o terceiro trimestre, em linha com uma demanda mais forte que a esperada por microprocessadores e chipsets.

Os papéis da Dell somaram 1,8 por cento, enquanto os da Marvell Technology ganharam 5 por cento, depois de ambas as empresas divulgarem no final da quinta-feira lucros referentes ao segundo trimestre acima das estimativas.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ibovespa não sustenta ganhos e fecha quase estável

Por Paula Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice do mercado acionário brasileiro devolveu os ganhos e fechou praticamente estável nesta sexta-feira. Em boa parte da sessão, contudo, o Ibovespa sustentou-se em território positivo, descolado de seus pares norte-americanos Dow Jones e S&P 500, que recuram o dia todo.

Após subir 0,81 por cento, na máxima do dia, aos 51.034 pontos, o Ibovespa encerrou com uma queda marginal de 0,06 por cento, aos 51.485 pontos. O volume financeiro do pregão totalizou 3,85 bilhões de reais.

Na semana, o índice acumulou leve alta de 0,22 por cento.

De acordo com o estrategista de renda variável para pessoa física da corretora Santander, Maurício Ceará, foi um dia vazio de notícias, com os indicadores nos Estados Unidos, de modo geral, dentro do esperado. "Houve bastante giro e o volume foi fraco, com o setor siderúrgico ajudando", disse.

Entre as siderúrgicas, CSN valorizou-se 0,34 por cento, a 44,65 reais, Gerdau subiu na maior parte do dia, mas terminou com leve queda de 0,2 por cento, a 20,40 reais, e Usiminas ganhou 0,85 por cento, a 41,35 reais.

Na visão do profissional, o Ibovespa deve ficar oscilando em um intervalo de 48 mil a 52 mil pontos antes de definir uma tendência mais clara. Segundo ele, a recuperação desde meados de março refeltiu um acerto à melhora das expectativas, e agora o mercado irá monitorar os números reais, se houver efetivamente uma melhora.

Outro componente para o descolamento do Ibovespa de NY em boa parte da sessão, de acordo com o gerente de operações de renda variável de uma corretora em São Paulo, foi a oferta inicial de ações da Visanet. "Criou um bom humor no mercado local."

A ação da VisaNet estreará na Bovespa na segunda-feira ao preço de 15 reais, no teto das estimativas do coordenador-líder do IPO, que projetava preço entre 12 e 15 reais por papel. O valor total da operação é de 8,397 bilhões de reais, o maior para IPOs da história da bolsa brasileira.

Algumas ações do setor financeiro foram beneficiadas, como Bradesco, que subiu 1,08 por cento, a 28,90; e Itaú Unibanco que ganhou 1,58 por cento, a 30,91 reais --inclusive ajudando o Ibovespa.

Os papéis da Redecard também valorizaram, 3,48 por cento, a 32,40 reais, com muitos investidores que não puderam participar do IPO da Visanet comprando suas ações.

No caso das blue chips, Petrobras fechou estável a 32,25 reais, após subir em boa parte do pregão, mesmo com o petróleo em queda, enquanto Vale cedeu 1,92 por cento, para 30,10 reais.

Em Wall Street, dados melhores de gasto, renda e confiança dos consumidores nos Estados Unidos não foram suficientes para motivar ganhos em Wall St. O elevado nível de poupança gerou preocupação de que o consumo não vai tirar o país da recessão e serviu como argumento para vendas.

O Dow Jones perdeu 0,40 por cento e o S&P 500 recuou 0,15 por cento.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Microsoft e tecnologia salvam Nasdaq e S&P 500

Por Leah Schnurr

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Nasdaq e Standard & Poor's 500 fecharam em alta nesta sexta-feira, à medida que comentários positivos de uma corretora sobre a Microsoft impulsionaram as ações de tecnologia.

Os indicadores, no entanto, acumularam queda semanal pela primeira vez em cinco semanas.

O Nasdaq subiu 1,09 por cento, para 1.827 pontos e o índice S&P 500 teve valorização de 0,31 por cento, a 921 pontos.

Já o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,19 por cento, para 8.539 pontos.

As ações da Microsoft subiram 2,4 por cento depois que o Goldman Sachs acrescentou os papéis da maior fabricante de sofware do mundo à sua lista de compra prioritária e disse que novos produtos e um aumento nos investimentos voltados para tecnologia da informação devem dar suporte ao crescimento.

Os papéis da Apple subiram 2,7 por cento, com a chegada às lojas do mais recente modelo de iPhone. Enquanto o lançamento do novo produto levou uma multidão à loja da empresa em Nova York, o número de aparelho disponíveis foi menor que o disponilizado nos lançamentos anteriores.

Após um forte rali de três meses, os índices deram uma pausa nos ganhos esta semana, uma vez que investidores questionam cada vez mais se as ações devem passar por uma correção.

Preocupações de que a recuperação da economia possa ser morna têm diminuído o otimismo que levou o indicador S&P 500 a se valorizar 40 por cento ante as mínimas de fechamento em 12 anos atingidas em março.

"Nós tivemos um repique, com o fim das quedas mês a mês dos dados econômicos", disse Bucky Hellwig, vice-presidente sênior da Morgan Asset Management, em Birmingham, Alabama.

"Mas parece que o debate está emergindo: Vamos parar aqui? Precisamos retroceder ou podemos continuar?", indagou.

No pregão desta sexta-feira, as ações do setor de energia fizeram o Dow Jones fechar negativo e reduziram os ganhos do S&P 500, à medida que os preços do petróleo cederam para abaixo de 70 dólares o barril por apostas de que haverá amplo estoque da commodity durante as férias de verão.

Bovespa tem 1a alta em 5 sessões e Eletrobrás se sobressai

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Notícias positivas envolvendo empresas domésticas abriram o apetite por compras seletivas no mercado acionário brasileiro, o que, num dia de giro tímido de negócios, foi suficiente para levantar a Bovespa pela primeira vez em cinco sessões.

Um dos destaques foi Eletrobrás, depois de o presidente da companhia José Antonio Muniz, ter revelado em entrevista à Reuters, que a elétrica deve pagar neste ano aos acionistas dividendos retidos nas décadas de 1970 e 80.

As ações ordinárias da Eletrobrás, que chegaram a cair quase 2 por cento pela manhã, fecharam em alta de 6,4 por cento, a 28,99 reais. Na máxima, os papéis da estatal --que serão os beneficiados da distribuição de dividendos retidos-- chegaram a apresentar valorização de 10 por cento.

O Ibovespa subiu 0,92 por cento, para 51.373 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 3,78 bilhões de reais.

Para o analista de investimentos Marcelo Lima, da Spinelli Corretora, o investidor "está fazendo um ajuste fino, vendo oportunidades de compra, embora com muito mais cautela".

Uma das eleitas foi a ação preferencial da Petrobras, que ganhou 0,6 por cento, para 31,95 reais, mesmo em dia de queda do petróleo e depois de a companhia ter tido sua nota de crédito reduzida pela Moody's.

O investidor preferiu olhar para o aviso da empresa de que sua produção doméstica de petróleo cresceu 0,7 por cento em maio ante abril.

Para a analista Paula Kovarsky, da Itaú Corretora, o dado mostra que a petrolífera está conseguindo entregar o forte crescimento prometido ao mercado para este ano.

Companhias aéreas figuraram no topo do índice, depois de o presidente da TAM, David Barioni, ter dito na véspera que já enxerga recuperação do setor aéreo. Gol, a melhor do Ibovespa, subiu 6,7 por cento, a 11,25 reais. TAM ganhou 4,2 por cento, para 20 reais.

Em Wall Street, aconteceu o vencimento quádruplo, dia de exercício dos contratos de índices futuros de ações, de índices de opções de ações, de opções de ações e de futuros de ações. No final, o índice Dow Jones caiu 0,19 por cento, enquanto o S&P 500 avançou 0,31 por cento.

PANORAMA

Segundo profissionais do mercado, depois da escalada de 40 por cento do Ibovespa no ano, os investidores entraram numa fase de ajuste nos preços das ações, esperando para ver se os dados macroeconômicos confirmarão a expectativa de retomada da economia global.

Há um mês, o Ibovespa não sai da faixa entre 50 mil e 54 mil pontos. E o investidor estrangeiro, que havia trazido cerca de 12 bilhões de reais para a Bovespa entre fevereiro e maio, nos primeiros 16 dias de junho sacou 886 milhões de reais do mercado acionários doméstico.

"Daqui para a frente, vai ser necessário algo mais consistente para permitir que o mercado continue subindo", disse Marcelo Lima, da Spinelli.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Investidor estende embolso de lucro e Ibovespa tem 3a queda

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A realização de lucros com ações ligadas a commodities prevaleceu pelo terceiro dia seguido na Bovespa, mas o movimento foi contido pelo alívio de investidores diante da ausência de medidas mais agressivas dos Estados Unidos para regular o setor financeiro.

Depois de ter beirado os 2 por cento de queda, o Ibovespa recobrou fôlego e reduziu a desvalorização para 0,31 por cento no fechamento desta quarta-feira, aos 51.045 pontos.

O giro financeiro, inflado pelo vencimento dos contratos de índice futuro, chegou aos 9,35 bilhões de reais, o maior do ano.

Segundo profissionais do mercado, a ansiedade com medidas de reforço regulatório de bancos norte-americanos, anunciadas pelo presidente Barack Obama, acabou se revelando exagerada. O medo era de uma regulação que engessasse o setor, mas Obama mostrou preocupação com um equilíbrio entre a liberdade e a regulação do mercado.

"Acabou não tendo influência nenhuma nos negócios", disse Luiz Gustavo Medina, sócio da M2 Investimentos.

Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,1 por cento, atingido pela queda de ações de bancos depois que a agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou o rating de 18 instituições financeiras do país.

Por aqui, explicou Medina, prevaleceu o esvaziamento do fluxo comprador, que manteve o Ibovespa em alta nos últimos três meses, deixando espaço para realização de lucros.

Os alvos principais foram as ações ligadas a commodities. O papel preferencial da Petrobras cedeu 1,5 por cento, a 32,05 reais. A preferencial da Vale recuou 0,9 por cento, valendo 31,88 reais.

Os bancos refletiram o mau desempenho setorial em Wall Street, com liderança de Bradesco, que perdeu 0,95 por cento, para 29,27 reais.

AÇÕES EM ALTA

A ponta de cima do índice teve entre os destaques as companhias aéreas. TAM subiu 4 por cento, para 19,35 reais. Gol ganhou 3,9 por cento, a 10,33 reais.

Ambas perderam market share no mercado doméstico de aviação civil, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil divulgados na terça-feira, mas analistas tiveram visões divergentes sobre os números.

As corretoras Itaú e Banif reforçaram a preferência por Gol em relação à TAM. O HSBC avaliou que o cenário ainda é positivo para a TAM.

Eletropaulo subiu 1,8 por cento, a 33,18 reais. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu na terça-feira aprovar redução de 8,07 por cento para o índice de revisão tarifária da distribuidora retroativo a julho de 2007. Analistas, porém, consideraram que a revisão veio melhor do que as expectativas.

O Banif elevou a recomendação para os papéis da companhia de "vender" para "neutra".

terça-feira, 2 de junho de 2009

Agência de risco Moody's atribui 'grau de investimento' à Globo


Nova avaliação consta de comunicado divulgado nesta terça-feira (2). Mudança reflete dívida sob controle e alta de receitas, segundo a agência.

A agência de risco Moody's concedeu grau de investimento à Globo Comunicação e Participações S.A. nesta terça-feira (2) ao aumentar a nota da empresa de "Ba1" para a categoria "Baa3".

De acordo com a agência, a mudança está baseada no perfil da dívida e também no aumento das receitas da companhia.

Em 2008, a Globo havia recebido grau de investimento de outras duas agências de risco: a Fitch e a Standard & Poor's.

“A elevação da Globo para Baa3 é baseada na demonstração de estabilidade de suas operações desde sua conclusão da reestruturação de sua dívida em 2005, sua posição de liquidez confortável e índices de proteção de dívida muito fortes comparado aos seus pares na categoria de rating Baa”, explicou o vice-presidente e analista sênior da Moody’s, Soummo Mukherjee, em nota.

“A elevação também reflete o crescimento da receita total e da receita com publicidade da Globo que excedeu o crescimento total de publicidade de TV do Brasil nos últimos quatro trimestres, bem como o aumento da diversificação da Globo no segmento menos cíclico de conteúdo e programação, que cresceu de 12% da receita total da Globo em 2006 para 15% em 2008”, ressaltou o analista, em comunicado.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Financeiras caem no fim do pregão e fazem NY recuar

Por Edward Krudy

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 caíram nesta terça-feira, sob o peso da queda nas ações financeiras e de dados decepcionantes do setor imobiliário.

O indicador Nasdaq, porém, teve alta, à medida que investidores correram para os papéis de empresas de tecnologia antes da divulgação dos resultados da Hewlett Packard.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,34 por cento, para 8.474 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq teve oscilação positiva de 0,13 por cento, para 1.734 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve leve queda de 0,17 por cento, para 908 pontos.

As ações financeiras recuaram, à medida que o Senado dos Estados Unidos aprovou legislação para restringir repentinos aumentos nas taxas de juros de cartões de crédito, golpeando os rendimentos. Isso levou os índices Dow Jones e S&P 500 para baixo, após operarem em território positivo durante a maior parte do dia.

"De qualquer maneira que você olhe para isso, é menos favorável para os bancos", disse Stephen Massocca, diretor de gerenciamento da Wedbush Morgan em San Francisco, sobre o pacote.

Analistas disseram que o pacote abaterá os lucros das principais empresas de cartões de crédito.

Os papéis da American Express cederam 5,1 por cento, para 24,79 dólares, enquanto os da Capital One Financial caíram 4,5 por cento, a 24,90 dólares. As ações do JPMorgan Chase perderam 3,9 por cento, valendo 36,81 dólares.

O índice Nasdaq, por outro lado, fugiu do pior das perdas, uma vez que investidores buscaram papéis de empresas de tecnologia antes da divulgação dos resultados da Hewlett Packard, apostando que a companhia --considerada um termômetro do setor-- deverá ser a mais nova empresa a superar as estimativas do mercado.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

De olho em bancos dos EUA, investidor da Bovespa embolsa ganhos

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Notícias de que alguns bancos dos Estados Unidos terão que levantar capital para pagar empréstimos ao governo, enquanto outros podem estar mais fracos do que se esperava, ditaram realização de lucros nos mercados de ações nesta segunda-feira, empurrando a Bovespa para baixo.

Em uma sessão de movimento mais fraco --4,12 bilhões de reais, o menor volume em duas semanas--, o Ibovespa registrou queda de 0,82 por cento, para 50.976 pontos.

Nos EUA, os bancos US Bancorp, BB&T e Capital One Financial anunciaram pela manhã que vão levantar quase 6 bilhões de dólares em ofertas de ações ordinárias para pagar recursos recebidos sob o programa de resgate do governo dos EUA.

Além disso, os investidores aparentemente não gostaram de saber que o Federal Reserve utilizou um método diferente do esperado para reduzir o déficit de capital de Citigroup, Wells Fargo e Fifth Third's, antes de divulgar os resultados dos testes de estresse, na semana passada.

"Essas notícias não são tão importantes, mas o mercado estava esperando um pretexto para realizar lucros", disse Newton Rosa, economista-chefe da Sul América Investimentos.

Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 recuaram 1,8 por cento e 2,15 por cento, nesta ordem.

O mau desempenho das ações de bancos no mundo inteiro teve seus reflexos na bolsa paulista. Itaú Unibanco e Bradesco caíram 2,6 por cento, para 29,58 reais e 28,25 reais, respectivamente.

Na mesma mão, o segmento imobiliário, que vinha subindo forte nas últimas semanas, foi o que mais perdeu no Ibovespa, sob liderança de Gafisa, caindo 5,3 por cento, a 19,11 reais.

Na cola da queda do barril do petróleo, a ação preferencial da Petrobras cedeu 0,4 por cento, para 32,87 reais. A companhia divulga ainda esta noite seus resultados do primeiro trimestre.

As perdas do Ibovespa foram ligeiramente amortecidas por Usiminas, cuja ação preferencial subiu 2,6 por cento, para 35,90 reais. A siderúrgica mineira publica seu balanço trimestral na quarta-feira e analistas consultados pela Reuters preveem uma queda de 62 por cento no lucro ante mesmo período de 2008.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Wall St sobe com esperanças por dados e Fed

Por Chuck Mikolajczak

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos tiveram forte alta nesta quarta-feira, depois que dados muito ruins de crescimento ofereceram pistas de uma futura expansão, uma perspectiva reforçada por comentários alentadores do Federal Reserve.

O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, subiu 2,11 por cento, para 8.185 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq avançou 2,28 por cento, para 1.711 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 2,16 por cento, para 873 pontos.

O Produto Interno Bruto (PIB) caiu a uma taxa anualizada de 6,1 por cento no primeiro trimestre, mas os dados mostraram que os gastos dos consumidores avançaram e uma queda nos estoques sugeriu que as indústrias e varejistas terão de repor mercadorias.

Os números provocaram fortes altas nas ações de grandes empresas industriais. Os papéis da Boeing subiram 4,4 por cento, para 40,55 dólares, e os da United Technologies avançaram 2 por cento, a 48,91 dólares.

O banco central voltou a dar um tom positivo logo após o fim de sua reunião. O Fed disse que as perspectivas para a economia melhoraram modestamente desde o último encontro em março.

"É uma boa leitura da economia, é bom para os mercados. Ela segue todos os 'sinais verdes' que nós temos visto, e a boa leitura reforça isso", disse Rick Campagna, gerente de portfólio na Provident Investment Council em Pasadena, Califórnia.

As ações do Wal-Mart estiveram entre as que mais contribuíram com o índice Dow Jones, com os papéis da maior varejista do mundo avançando 4,1 por cento, para 50,45 dólares, ao dizer que 17 por cento dos negócios mensuráveis em fevereiro vieram de novas famílias.

(Reportagem adicional de Leah Schnurr)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Após sobe-e-desce, mercado fecha estável

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa terminou a terça-feira estável, com investidores atentos ao noticiário internacional.

O dia começou com viés negativo, diante do temor de que grandes bancos no exterior precisem levantar mais recursos. O movimento de venda de ações, contudo, foi atenuado por indicadores macroeconômicos nos Estados Unidos que vieram acima do esperado.

Depois de cair 1,86 por cento no pior momento do dia, no início do pregão, o Ibovespa terminou a sessão sem oscilação sobre o fechamento da véspera, aos 45.821 pontos. Na máxima da sessão, o principal indicador da Bolsa paulista chegou a subir 0,69 por cento. O giro financeiro foi de 4,36 bilhões de reais.

As ações preferenciais da Petrobras e da Vale, as mais líquidas da Bolsa, foram em direções distintas. Os papéis da estatal subiram 0,49 por cento, a 28,83 reais, enquanto os da mineradora caíram 0,67 por cento, negociados a 29,50 reais.

As ações do frigorífico Friboi, abatidas ontem pelas preocupações com o alastramento da gripe suína, tiveram recuperação, com alta de 2,13 por cento nesta sessão.

A questão da gripe suína --motivo citado na segunda-feira para a queda de 2,04 por cento do Ibovespa-- só contaminará de fato os mercados acionários se a doença alcançar o status de uma epidemia, segundo operadores.

Em Wall Street, o Dow Jones cedeu 0,1 por cento, enquanto o Nasdaq teve desvalorização de 0,33 por cento e o Standard & Poor's 500 teve baixa de 0,27 por cento.

A confiança do consumidor norte-americano subiu em abril para o maior patamar deste ano com algumas expectativas de que o declínio econômico possa estar chegando ao fim.

O índice de confiança do Conference Board avançou para 39,2 este mês, ante patamar revisado para cima de 26,9 em março. A leitura de abril, que veio acima da mediana das expectativas dos economistas de 29,8, foi a maior desde novembro de 2008.

(Reportagem de Cesar Bianconi)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Com giro menor, Bovespa realiza lucro após 4 dias em alta

SÃO PAULO (Reuters) - Após quatro pregões em alta, a Bovespa aproveitou a fraqueza das bolsas de valores externas e embarcou num movimento de realização de lucros nesta segunda-feira.

O principal índice da bolsa paulista fechou em baixa de 0,5 por cento, a 44.167 pontos. O volume total de negócios foi de 3,95 bilhões de reais --abaixo da média diária da última semana, de 4,6 bilhões de reais.

No pior momento do dia, o Ibovespa chegou a recuar 2,16 por cento, também acompanhando um deslize maior de Wall Street.

"Hoje foi um dia de realização de lucros. A alta dos últimos dias foi muito forte para um mercado ainda instável", afirmou Miguel Daoud, sócio da consultoria Global Financial Advisor.

Nas últimas quatro sessões, o Ibovespa havia acumulado ganho de 9,2 por cento, beneficiada principalmente pela perspectiva de que as medidas anunciadas pelo G20 possam ajudar o mundo a se livrar de uma recessão.

Além disso, uma regra mais flexível para marcação a mercado de títulos nos Estados Unidos animou investidores, esperançosos de que os bancos podem ter perdas menores.

Nesta segunda-feira, porém, o setor voltou a ser alvo de descrença nas bolsas norte-americanas depois de comentários de um veterano analista. Mike Mayo, do Calyon Securities, alertou sobre o aumento das perdas ligadas a empréstimos até o final de 2010.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,52 por cento e o Standard & Poor's 500 cedeu 0,83 por cento, também se recuperando frente às mínimas do dia.

Na Bovespa, as ações que mais contribuíram para a queda do índice foram justamente as que têm maior peso em sua formação.

Vale caiu 1,75 por cento, a 28,64 reais, e Petrobras perdeu 0,36 por cento, para 30,29 reais. Os papéis da BM&F Bovespa recuaram 1 por cento, a 7,91 reais.

Na ponta contrária, as ações do Itaú Unibanco se desvencilharam das perspectivas ruins para o setor bancário dos EUA e subiram 1 por cento, valendo 28,28 reais.

(Por Daniela Machado)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Petrobras e pessimismo com PIB doméstico apertam Bovespa

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A fraqueza das ações da Petrobras e o crescente pessimismo com a economia doméstica em 2009 pesaram sobre os negócios da Bovespa nesta segunda-feira.

No final de uma sessão volátil, o Ibovespa marcou desvalorização de 1,05 por cento, aos 38.607 pontos. O giro financeiro do pregão, inflado por 1,41 bilhão de reais do exercício de opções, somou 5,12 bilhões de reais.

De acordo com profissionais do mercado, as crescentes indicações de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não vai escapar da recessão global estão levando investidores a vender ações na Bovespa, que nas últimas semanas vinha tendo desempenho acima da média internacional.

"Os números da economia estão mostrando que o otimismo com o mercado doméstico não se sustentava", disse Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment.

Depois da divulgação na semana passada de que a economia brasileira se retraiu 3,6 por cento na passagem do terceiro para o quarto trimestres, as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central cortaram à metade as estimativas para a expansão neste ano, a 0,59 por cento, .

Num relatório individual, o Morgan Stanley previu uma contração de 4,5 por cento do PIB do país neste ano.

Com esse pano de fundo, ações de empresas ligadas a consumo foram as que mais caíram. Lojas Renner desabou 6,1 por cento, a 14,50 reais. A operadora de TV por assinatura Net perdeu 5 por cento, avaliada em 15,71 reais.

Assim, mesmo o noticiário externo positivo não conseguiu sustentar as ações domésticas.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por exemplo, decidiu manter as metas de produção, medida recebida como sinal de que a demanda pela commodity não deve cair ainda mais. Conseguiu segurar o preço do petróleo.

Petrobras, no entanto, caiu 1,84 por cento, para 27,19 reais.

Na reta final do pregão, o otimismo externo com notícias de bancos foi substituído pela cautela, depois de a American Express ter dito que o total de pessoas com dificuldade para pagar as contas de cartão de crédito cresceu.

Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 acabaram fechando em leve queda, depois de terem chegado a subir cerca de 2 por cento impulsionados pelo setor financeiro --com o Barclays indicando que pode vender sua unidade iShares e o HSBC descartando um novo aumento de capital para fazer frente a perdas com crédito.

De todo modo, uma queda ainda maior do Ibovespa foi amortecida pelas ações de bancos, que refletiram o tom moderadamente positivo do setor no plano internacional.

Bradesco subiu 0,55 por cento, a 21,82 reais, e Itaú avançou 0,46 por cento, para 24,11 reais.