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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Gripe suína contamina negócios e Ibovespa recua 2,04%

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Depois do recente rali que levou as ações domésticas ao maior nível em seis meses, os investidores da Bovespa valeram-se da volatilidade dos mercados globais com o alastramento da gripe suína para realizar lucro.

Puxado sobretudo pelas ações de empresas de commodities, o Ibovespa caiu 2,04 por cento, aos 45.819 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 4,05 bilhões de reais.

"Depois de algumas semanas de sinais de melhora da crise econômica global, apareceu um novo foco de incerteza e o mercado preferiu não pagar pra ver", disse André Spolidoro, sócio e gestor de renda variável da Nobel Asset Management.

No caso, foram vários focos, o de gripe suína, doença que pode ter matado 149 pessoas no México e já se alastrou para Estados Unidos, Canadá e Espanha, entre outros.

Temendo um alastramento do mal, o investidor saiu vendendo ações de companhias aéreas, de empresas ligadas a alimentos, vistas como candidatas a serem as mais penalizadas. Na Bolsa de Nova York, esses setores ajudaram a empurrar o índice Dow Jones para uma queda de 0,64 por cento.

Companhias domésticas dos mesmos setores foram contaminadas por esse movimento. JBS, que tem 15 por cento da receita nos EUA ligada a suínos, segundo analistas, foi a pior do índice, desabando 12,2 por cento, a 6,10 reais.

TAM perdeu 6,1 por cento, a 15,50 reais.

O panorama externo menos positivo também caiu como uma luva para quem pretendia garantir os ganhos com papéis que subiram bastante nas últimas semanas, como os relacionados a commodities.

A queda nos preços de commodities deu um empurrão neste sentido. Sob influência da queda de cerca de 3 por cento do barril do petróleo, a ação preferencial da Petrobras recuou 2,1 por cento, para 28,69 reais.

Movimento ainda mais intenso atingiu as companhias ligadas a metais. O papel preferencial da Usiminas tombou 5,6 por cento, valendo 31,88 reais. A preferencial da Vale acabou depreciada em 2,8 por cento, a 29,70 reais.

Altas pontuais impediram uma queda ainda maior do Ibovespa. Foi o caso de Sadia, que deu um salto de 7,7 por cento, a 4,07 reais, depois que sua maior concorrente, Perdigão admitiu na sexta-feira à noite que retomou negociações para uma possível associação das companhias. O papel da Perdigão caiu 1,3 por cento, a 30,83 reais.

Outros destaques positivos foram Aracruz, com valorização de 9,5 por cento, cotada a 2,64 reais, e sua controladora Votorantim Celulose e Papel, com avanço de 9,9 por cento, a 19,50 reais. Nesta segunda-feira, o Goldman Sachs elevou a recomendação de VCP de neutra para comprar.

(Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Eduardo Simões)

sábado, 7 de março de 2009

Lula fará extração do primeiro óleo de Tupi no dia 1º de maio

BRASíLIA (Reuters) - O primeiro petróleo da camada pré-sal do campo de Tupi, na bacia de Santos, será retirado no dia 1o de maio, afirmou na sexta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A cerimônia, cercada de simbolismo como o batismo da plataforma com o nome de São Vicente, primeira cidade fundada no país, também foi agendada para uma data simbólica: o Dia do Trabalhador.

No dia 2 de setembro a Petrobras iniciou a produção do primeiro óleo da camada pré-sal no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, no litoral sul do Espírito Santo, estimando uma produção de 18 mil barris/dia.

"É muito importante o que vai acontecer, é que nós vamos tirar os primeiros barris de petróleo a 6 mil metros de profundidade. Não é pouca coisa", afirmou o presidente em discurso durante inauguração da segunda fase da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, em Linhares (ES).

A produção inicial de Tupi será de 15 mil b/d, mas a previsão é de que suba para 30 mil b/d no auge do teste. Em 2010 está prevista a instalação do plano piloto, que vai produzir 100 mil b/d no campo.

"Nós vamos fazer essa inauguração de Tupi. E, possivelmente, neste momento em que o mundo está em crise, talvez a Petrobras seja a empresa de petróleo no mundo que mais está investindo", acrescentou.

Em janeiro, a Petrobras anunciou que vai investir 174,4 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, montante maior do que a programa pela gigante Shell.

BOLíVIA

O presidente também comentou a recente crise entre o Brasil e a Bolívia causada pela nacionalização dos recursos naturais anunciada pelo país vizinho. Lula disse que, apesar das críticas dos brasileiros "mais conservadores" e de ter ficado com "pena" da Petrobras, compreendeu a "justeza" da medida e reconheceu o direito da Bolívia de nacionalizar o seu gás natural.

Por outro lado, Lula contou que mostrou ao presidente boliviano, Evo Morales, que a Bolívia não teria a quem mais vender seu gás natural senão ao Brasil.

"Hoje, parece que a relação está 100 por cento boa. A Petrobras continua produzindo, continua pesquisando, continua investindo", comentou.

Lula destacou, entretanto, que quando o Brasil obtiver a autosuficiência em gás natural liberará a Bolívia para vender o produto para outros países.

"Lógico que o Brasil vai comprar também porque, estrategicamente, é importante o Brasil ajudar a Bolívia a se desenvolver. Não interessa ao Brasil crescer cercado por pobres", destacou.

(Reportagem de Fernando Exman)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Petróleo fecha em queda, abatido por temores sobre economia

NOVA YORK (Reuters) - O preço do petróleo negociado em Nova York caiu nesta segunda-feira, refletindo preocupações sobre a economia. A commodity acompanhou o ritmo dos demais mercados, que estão sofrendo com as dúvidas sobre o plano do governo norte-americano para salvar os bancos do país.

O preço chegou a subir na sessão, atingindo máxima acima de 41 dólares por barril, temendo o comportamento da demanda mesmo após notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estaria perto de um acordo para reduzir a oferta.

Os futuros do contrato abril fecharam em queda de 1,83 dólar, ou 4,57 por cento, a 38,20 dólares o barril.

O preço foi negociado a 41,49 dólares na máxima do dia e a 37,87 dólares na mínima.

(Por Robert Gibbons)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Pessimismo nos EUA impõe maior queda da Bovespa em 5 semanas

SÃO PAULO (Reuters) - Uma mistura de dados econômicos decepcionantes e ceticismo com a eficácia das iniciativas anticrise nos Estados Unidos encheram os investidores de pessimismo, fazendo a Bovespa fechar a terça-feira com forte desvalorização.

Com queda de 4,44 por cento, segundo dados preliminares, o Ibovespa registrou a maior queda em cinco semanas, terminando o dia na casa dos 39.983 pontos. A sessão teve um giro financeiro de 3,9 bilhões de reais.

A bolsa paulista refletiu a performance dos principais índices de Wall Street, que caíram para os menores níveis desde meados de novembro, arrastados pelas ações de bancos, de montadoras de veículos e de empresas de energia.

A derrocada na cotação do barril do petróleo, aliás, empurrou a blue chip Petrobras para um tombo de 5 por cento, a 26,52 reais. Vale, também refletindo a queda das matérias-primas, mergulhou 5,4 por cento, a 29,26 reais.

(Reportagem de Aluísio Alves)