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quinta-feira, 16 de julho de 2009

China e EUA fazem Bovespa ter segunda alta seguida

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Uma nova onda de notícias positivas da economia e de empresas conduziu a bolsa brasileira ao segundo dia de ganhos, levando seu principal índice para a melhor pontuação do mês.

Na cola dos índices de Wall Street, que tiveram a quarta alta seguida, o Ibovespa subiu 1,21 por cento, para 51.918 pontos. Os negócios da sessão movimentaram 4,77 bilhões de reais.

"O dia foi cheio de notícias boas, tanto de empresas quanto da economia", disse Bruno Lembi, sócio da M2 Investimentos.

Uma das mais importantes foi a de que a economia chinesa cresceu 7,9 por cento no segundo trimestre de 2009 ante mesmo período do ano anterior. A mediana das projeções de economistas consultados pela Reuters era de crescimento de 7,5 por cento.

"Isso deu impulso para as commodities", disse, lembrando as várias companhias brasileiras que exportam matéria-prima para aquele mercado, como as ligadas a metais.

Na bolsa paulista, as siderúrgicas estiveram entre as líderes de ganhos do Ibovespa. Em destaque, Gerdau saltou 3 por cento, para 20,61 reais, seguida pelo papel preferencial da Usiminas que ganhou 2,6 por cento, a 38 reais.

O otimismo dos investidores foi reforçado com a notícia de que o JPMorgan teve lucro líquido de 2,7 bilhões de dólares no segundo trimestre deste ano, reforçando o time de grandes corporações norte-americanas que apresentou resultados acima das expectativas no período.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones teve alta de 1,1 por cento, no quarto avanço consecutivo.

Por aqui, a Aracruz abriu a temporada de balanços das empresas do Ibovespa, reportando lucro líquido de 595 milhões de reais no segundo trimestre, 127 por cento maior do que no mesmo período de 2008. Sua ação subiu 1,3 por cento, a 3,14 reais.

Entre as blue chips, a ação preferencial da Petrobras ganhou 0,6 por cento, a 30,95 reais, em outro dia de alta do petróleo.

Já a preferencial da Vale recuou 0,23 por cento, para 30,10 reais, em meio a comentários de que a mineradora pode fazer uma proposta para compra da empresa de fertilizantes Mosaic.

O destaque negativo do Ibovespa na sessão foi TIM Participações, que desabou 22,7 por cento, para 5,45 reais, depois de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter anunciado na quarta-feira à noite que seu Colegiado liberou a Telco, maior acionista da Telecom Italia, da obrigação de realizar uma oferta pública de aquisição de ações ordinárias da TIM Participações.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Otimismo ganha sobrevida e Bovespa acumula alta de 41,7% em 2009

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - O contínuo ingresso de recursos estrangeiros levou a Bovespa a sobrepujar um movimento de realização de lucros, cravando em maio o terceiro mês seguido de valorização.

Com uma virada para cima já nos ajustes, o Ibovespa fechou o dia valorizado em 0,3 por cento, aos 53.197 pontos, depois de cair 1,16 por cento na mínima registrada no último pregão de maio.

Com o desempenho nesta sexta-feira, o principal índice da Bolsa paulista estendeu a alta em maio para 12,5 por cento. Em 2009, o principal índice da bolsa paulista já subiu 41,7 por cento.

O repique no final da sessão desta sexta-feira deveu-se à combinação de ganhos maiores nos últimos negócios de Wall Street com os ajustes de investidores a mudanças feitas pelo JP Morgan na sua carteira MSCI para mercados emergentes.

Isso também calibrou o giro financeiro, que somou 8,19 bilhões de reais, o maior movimento diário este ano.

Para profissionais do mercado, passado o que parece ter sido o pior da crise, o mercado acionário doméstico tem sido um dos preferidos de investidores de várias partes do mundo, em meio à leitura de que a economia brasileira vai se levantar antes e mais fortalecida da crise.

"Assim, faz sentido que o fluxo externo venha para o Brasil", disse Gabriel Goulart, economista da Mercatto Investimentos.

Nesta sexta-feira, a Bovespa informou que nos primeiros 26 dias de maio o ingresso líquido de investimento estrangeiro totalizou 5,05 bilhões de reais, elevando o saldo positivo do ano para 10 bilhões de reais.

Esse movimento, no entanto, já começa a ser visto com reservas por uma parcela cada vez maior de investidores e analistas, uma vez que os indicadores econômicos, no Brasil e no exterior, ainda dão sinais desencontrados.

"Isso começa a dar ares de euforia", disse Goulart.

Dados da economia dos Estados Unidos divulgados nesta sexta-feira evidenciaram bem esse quadro. O país informou que seu PIB retraiu 5,7 por cento no primeiro trimestre, menos do que a estimativa inicial, e que a confiança do consumidor subiu ao maior nível desde setembro. Ao mesmo tempo, informou que atividade do Meio-Oeste caiu mais do que o esperado em maio.

Com os investidores novamente dando prioridade aos dados positivos, os principais índices de Wall Street embicaram para cima. O Dow Jones subiu 1,15 por cento no dia.

Na Bolsa paulista, a realocação de carteiras na virada do mês levou investidores a realizar lucros com as blue chips, migrando para papéis que haviam ficado para trás. Assim, apesar da alta das commodities, a ação preferencial da Petrobras caiu 0,6 por cento, a 34,45 reais.

Na mesma trilha, o papel preferencial da Vale recuou 1,2 por cento, para 32,50 reais. Empresas do setor imobiliário figuraram entre as líderes de perdas.

Natura perdeu 4,8 por cento, a 25,90 reais, depois de a empresa de cosméticos ter anunciado pela manhã que contratou uma assessoria financeira para realizar uma "eventual" oferta pública de ações.

Na ponta contrária, JBS liderou os ganhos do Ibovespa, com uma disparada de 10,3 por cento, a 6,73 reais. Analistas citaram como um dos fatores que podem ter contribuído para o movimento a decisão da União Europeia, nesta semana de permitir ao Brasil ampliar para lá as exportações de carne bovina com impostos reduzidos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Financeiras caem no fim do pregão e fazem NY recuar

Por Edward Krudy

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 caíram nesta terça-feira, sob o peso da queda nas ações financeiras e de dados decepcionantes do setor imobiliário.

O indicador Nasdaq, porém, teve alta, à medida que investidores correram para os papéis de empresas de tecnologia antes da divulgação dos resultados da Hewlett Packard.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,34 por cento, para 8.474 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq teve oscilação positiva de 0,13 por cento, para 1.734 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve leve queda de 0,17 por cento, para 908 pontos.

As ações financeiras recuaram, à medida que o Senado dos Estados Unidos aprovou legislação para restringir repentinos aumentos nas taxas de juros de cartões de crédito, golpeando os rendimentos. Isso levou os índices Dow Jones e S&P 500 para baixo, após operarem em território positivo durante a maior parte do dia.

"De qualquer maneira que você olhe para isso, é menos favorável para os bancos", disse Stephen Massocca, diretor de gerenciamento da Wedbush Morgan em San Francisco, sobre o pacote.

Analistas disseram que o pacote abaterá os lucros das principais empresas de cartões de crédito.

Os papéis da American Express cederam 5,1 por cento, para 24,79 dólares, enquanto os da Capital One Financial caíram 4,5 por cento, a 24,90 dólares. As ações do JPMorgan Chase perderam 3,9 por cento, valendo 36,81 dólares.

O índice Nasdaq, por outro lado, fugiu do pior das perdas, uma vez que investidores buscaram papéis de empresas de tecnologia antes da divulgação dos resultados da Hewlett Packard, apostando que a companhia --considerada um termômetro do setor-- deverá ser a mais nova empresa a superar as estimativas do mercado.