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terça-feira, 21 de abril de 2009

Bolsas dos EUA se recuperam e fecham em alta por Geithner

Por Leah Schnurr

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira após o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, indicar que a maioria dos bancos tem reservas suficientes contra possíveis perdas, estimulando uma recuperação das ações do setor bancário.

Lucros de empresas como a United Technologies Corp. também impulsionaram os ganhos.

As ações do JPMorgam Chase & Co avançaram mais de 9 por cento e lideraram o índice Dow Jones, um dia após preocupações com o setor bancário derrubar seus papéis para o menor patamar desde 5 de março.

"Houve uma preocupação de que os bancos pudessem precisar de capital adicional, mas seus comentários foram que a maior parte dos bancos estão adequadamente capitalizados", disse Bucky Hellwig, vice-presidente da Morgan Asset Management, em Birmingham, Alabama.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, subiu 1,63 por cento, para 7.969 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq avançou 2,22 por cento, para 1.643 pontos. O índice Standard & Poor's 500 ganhou 2,13 por cento, para 850 pontos.

As ações da United Tech, a maior fabricante de elevadores e ar condicionado do mundo, valorizaram-se em 4,8 por cento, para 47,99 dólares, após a companhia superar expectativas de lucro e informar que, apesar das encomendas continuarem em baixa, houve sinais de estabilização, principalmente na China.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Esperança de alívio na recessão faz índice disparar 5,2%

SÃO PAULO (Reuters) - A expectativa de que a recuperação da economia chinesa amorteça os efeitos da recessão global animou os investidores da Bovespa, que fechou em forte alta, impulsionada pelos ganhos das ações de empresas de commodities.

Com uma disparada de 5,23 por cento, o Ibovespa chegou aos 38.376 pontos, de acordo com dados preliminares, enxugando as perdas da semana. O volume financeiro da sessão foi de 4,55 bilhões de reais.

A subida do índice de produção industrial da China pelo terceiro mês seguido em fevereiro e o anúncio de que o governo vai aumentar os gastos em áreas como infraestrutura e indústria fez disparar os preços de matérias-primas.

Os principais índices das bolsas européias e norte-americanas subiram com vigor, após uma série de perdas que na véspera os levaram aos menores níveis em mais de uma década.

As blue chips domésticas ditaram o tom da recuperação do Ibovespa. Vale saltou 9,88 por cento, para 28,35 reais. Petrobras subiu 6,25 por cento, a 26,35 reais.

(Reportagem de Aluísio Alves)

DÓLAR CAIU 1,66%.

O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira em queda ante o real, com os mercados externos esperançosos de que o governo chinês aumente os esforços para fortalecer a economia do país.

A moeda norte-americana fechou em queda de 1,66 por cento, a 2,371 para venda. É a maior baixa percentual desde 28 de janeiro.

O anúncio de que o governo de Pequim vai impulsionar os gastos em áreas como infraestrutura e indústria elevou o preço das ações de commodities, o que deu fôlego aos mercados acionários globais.

"O otimismo está baseado na idéia de que o plano da China para incentivar a economia está dando resultados positivos", avaliou Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio.

As bolsas de valores globais refletiam as boas notícias sobre a economia chinesa. Os principais índices europeus avançaram, interrompendo uma série de três sessões de queda. Os índices de Wall Street subiam mais de 2 por cento. O principal índice da Bovespa subia mais de 4 por cento.

Com a melhora no cenário externo, Galhardo cita a mudança de estratégia por parte dos investidores estrangeiros. "Eles (os investidores) viram que o dólar tava subindo e decidiram realizar lucros, vendendo dólar", disse.

Nesta quarta-feira, o Banco Central divulgou dados do fluxo cambial de fevereiro, que fechou positivo em 841 milhões de dólares. É a primeira entrada líquida mensal de recursos desde setembro.

"O fluxo positivo contribui para os fundamentos da moeda brasileira", afirmou Marcelo Voss, economista-chefe da Corretora Liquidez.

(Reportagem de José de Castro)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Bovespa segue onda pessimista global e tem queda de 5%

G1-Bolsa brasileira terminou pregão aos 36.234 pontos, com recuo de 5,10%.
Principais mercados recuam com problemas em banco e seguradora.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seguiu a onda de pessimismo que tomou conta do mercado internacional nesta segunda-feira (2) e fechou com forte baixa suas negociações. O índice Ibovespa - principal referência para o mercado brasileiro - teve queda de 5,10%, aos 36.234 pontos, menor nível desde novembro.

A Petrobras tombou 5,23%, para R$ 25,02, enquanto a Vale encolheu 5,9%, valendo R$ 25,25, arrastando todo o setor siderúrgico. Os papéis de bancos, influenciados pelo pessimismo internacional com o setor, também mergulharam. O Banco do Brasil caiu 2,4%, para R$ 4,50.

"As notícias do setor financeiro e da economia americana fizeram a semana começar bastante pesada nos mercados internacionais", disse Nicolas Barbarisi, diretor de operações da consultoria Hera Investments. "O noticiário do dia acendeu mais luzes vermelhas no painel do investidor", resumiu Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.

Preocupação

A preocupação dos investidores começou já nas primeiras horas da manhã, quando, depois de uma série de rumores durante o final de semana, o governo dos EUA anunciou um novo plano de ajuda à seguradora AIG, que amargou prejuízo de US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre do ano passado.

Em vez de pagar US$ 38 bilhões em dinheiro e juros devidos ao Federal Reserve (Fed), banco central americano, a AIG pagará tal quantia em ações da American International Assurance Co., que tem base na Ásia, e da American Life Insurance, que opera em mais de 50 países.

Banco em crise

A situação piorou com o anúncio que o banco britânico HSBC, o maior da Europa em termos de capitalização, teve uma queda de 70% do lucro líquido em 2008, a US$ 5,728 bilhões. O banco também anunciou que pretende levantar US$ 17,7 bilhões vendendo ações com desconto para seus atuais acionistas.

O HSBC anunciou ainda o fechamento da maioria das agências de crédito ao consumidor HFC e Beneficial nos Estados Unidos, o que representará o corte de 6.100 postos de trabalho

Além disso, a economia dos EUA dru sinais desencontrados, aumentando o medo de que a recessão no país esteja se aprofundando. Entre os dados divulgados estava o de que a atividade industrial do país se retraiu novamente em fevereiro, e de que os gastos com construção caíram em janeiro para o menor nível em quatro anos.

Esses indicadores se contrapunham a outros que mostravam que o gasto do consumidor norte-americano recuperou-se em janeiro após seis meses de declínio e a renda aumentou inesperadamente.

Panorama

Com a predominância negativa das notícias, as bolsas registraram perdas pesadas nas diversas praças mundiais. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu para baixo dos 7 mil pontos pela primeira vez em 11 anos. Por volta das 18h de Brasília, o indicador tinha baixa de 3,59%, para 6.809 pontos, enauanto o S&P 500 recuava 4,08% e o Nasdaq perdia 3,32%.

Na Europa, as vendas foram bastante acentuadas e as bolsas recuaram para o menor patamar em seis anos. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais praças da região, fechou em baixa de 4,94%, a 683 pontos, perto da marca mais baixa da história, segundo dados preliminares. Na Ásia, a segunda-feira também foi de perdas nos principais mercados.

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão com baixa de 3,81%. O índice Nikkei 225 perdeu 288,27 pontos, a 7.280,15 unidades. Na bolsa de Seul, o índice Kospi caiu 4,2%, perdendo 44,22 pontos, a 1.018,81 unidades. Em Hong Kong, a baixa foi de 3,86%. A exceção foi a bolsa de Xangai, que fechou em alta de 0,5%.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Crise supera direitos humanos em visita de Hillary à China


Por Arshad Mohammed e Benjamin Kang Lim

PEQUIM (Reuters) - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou neste sábado que os Estados Unidos e a China podem ajudar a tirar o mundo da crise econômica trabalhando juntos, e deixou claro que isso tem precedência em relação às preocupações dos EUA sobre os direitos humanos em território chinês.

Fazendo sua primeira visita ao país como secretária de Estado, Hillary usou um discurso mais tênue sobre as liberdades políticas e religiosas da China do que as palavras usadas em um outro discurso em Pequim, em 1995, no qual ela criticou abertamente o histórico de direitos humanos do governo chinês.

Falando em uma coletiva de imprensa com o ministro das Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, Hillary afirmou que ambos tiveram "discussões francas sobre assuntos onde havia discordâncias, incluindo direitos humanos, o Tibet, liberdade religiosa e liberdade de expressão".

Entretanto, ela sugeriu que os esforços conjuntos para combater a crise financeira global, frear as mudanças climáticas e lidar com desafios de segurança, como o programa de armas nucleares da Coreia do Norte, foram as prioridades da conversa.

"Os eventos mundiais nos deram uma agenda cheia e formidável", afirmou, dizendo que as conversas entre ela e Yang "partiram de uma simples premissa: é essencial que Estados Unidos e China tenham um relacionamento positivo e cooperativo".

Fazendo a sua última parada em uma viagem de uma semana à Ásia, e que também teve passagens por Tóquio, Jacarta e Seul, Hillary mostrou quão entrelaçadas são as economias norte-americana e chinesa.

Os Estados Unidos são um dos maiores compradores de produtos exportados da China, enquanto o país asiático, com reservas externas de cerca de 2 trilhões de dólares, é o maior detentor de títulos de dívida do governo norte-americano.

"Eu aprecio grandemente a contínua confiança do governo chinês no Tesouro dos Estados Unidos. Acho que essa é uma confiança bem-fundamentada", disse Hillary. "Temos todas as razões para acreditar que os Estados Unidos e a China vão se recuperar e que, juntos, ajudaremos a conduzir a recuperação mundial."

Perguntado se a China pode algum dia repensar suas compras de títulos do Tesouro dos EUA, Yang não deu muitos indícios sobre o assunto, dizendo apenas que a nação toma decisões sobre como investir suas reservas para assegurar sua segurança, valor e liquidez.

Tecendo uma diferença marcante de seu discurso em 1995, Hillary afirmou na sexta-feira que Washington pressionará a China sobre os direitos humanos, mas disse que isso não irá "interferir" no trabalho conjunto sobre a crise mundial, as mudanças climáticas e a segurança.

Grupos defensores dos direitos humanos dizem que a posição de Hillary minou a pressão dos EUA sobre os problemas chineses nessa área.

"As palavras da secretária Clinton apontam para uma estratégia diplomática que caiu bem para o governo chinês --segregando assuntos de direitos humanos em um diálogo sem fim de surdos", afirmou em comunicado Sophie Richardson, diretora do Humans Rights Watch na Ásia.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Popularidade do governo japonês cai para 9,7%, mostra pesquisa

Por Linda Sieg

Photo TÓQUIO (Reuters) - A popularidade do primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, e do seu gabinete caiu para 9,7 por cento, segundo divulgou neste domingo a rede de televisão NTV. O resultado da pesquisa deve aumentar a pressão para que ele seja substituído antes da eleição prevista para outubro.

O apoio a Aso tem caído devido a gafes e políticas erráticas, no momento em que ele enfrenta uma recessão, um Parlamento dividido e brigas no partido da situação.

O resultado da pesquisa é a mais recente má notícia para o político de 68 anos, que se prepara para se encontrar com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, na segunda-feira.

Levantamentos mostram que o principal partido de oposição, o Partido Democrático do Japão, tem boa chance de vencer a próxima eleição para a câmara baixa do Parlamento.

Isso terminaria com um período de mais de 50 anos, praticamente contínuo, de domínio do atual partido da situação, o Partido Democrático Liberal, e abriria caminho para um governo comprometido em reduzir o poder dos burocratas, diminuir as desigualdades sociais e adotar uma diplomacia mais independente de Washington.

Hillary Clinton deve se encontrar com o líder da oposição na terça-feira.

Aso é o terceiro premiê japonês desde que Junichiro Koizumi deixou o cargo em 2006, depois de cinco anos no poder.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Bolsas da Ásia caem apesar da posse de Obama

Por Rafael Nam

HONG KONG (Reuters) - Contínuos sinais de problemas no setor financeiro e dados econômicos preocupantes fizeram com que as principais bolsas de valores da Ásia recuassem aos patamares mais baixos em seis semanas nesta quarta-feira.

Barack Obama torno-se presidente dos Estados Unidos na terça-feira, com uma mensagem de esperança e determinação que até o momento falhou em convencer investidores agitados. Um indicador de ações globais atingiu o patamar mais baixo desde 5 de dezembro nesta quarta-feira, trazendo as ações de volta ao nível menos valorizado dos últimos cinco anos e meio.

"O foco agora está de volta na velocidade com que o governo Obama será capaz de implementar o esperado pacote de apoio econômico, e quanto tempo demorará para que os efeitos do pacote se reflitam na economia real", disse Kim Yong-kyun, analista de mercado do Daishin Securities, em Seul.

"Investidores estão olhando muito friamente a realidade e estão muito sensíveis ao que está nas notícias, sendo que a confiança continua frágil", acrescentou Kim.

O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caiu pela segunda sessão seguida, e fechou em desvalorização de 1,9 por cento. Mais cedo, o indicador atingiu anteriormente o nível mais baixo desde dezembro. O índice já acumula queda de 10 por cento em 2009.

O índice Nikkei, da bolsa de TÓQUIO, perdeu 2 por cento, terminando com pontuação mais baixa em sete semanas.

Entre outros importantes bolsas da região, SEUL fechou em baixa de 2,1 por cento, HONG KONG caiu 2,9 por cento e SYDNEY teve perda de 1 por cento.

A bolsa de CINGAPURA se desvalorizou em 1,1 por cento, TAIWAN avançou 0,13 por cento e XANGAI caiu 0,46 por cento.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bovespa encerra pregão com alta de 0,49% em dia de oscilação

,Bolsa abriu em alta, caiu à tarde e mostrou reação ao fim do pregão.
Ibovespa fechou aos 39.341 pontos.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que teve um dia de oscilações nesta sexta-feira (16) - com alta na abertura, inversão de negócios à tarde e reação ao fim do pregão - fechou o pregão em alta. Ao fim do dia, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, subiu 0,49%, aos 39.341 pontos.

A ajuda de US$ 400 bilhões ao Bank of America e ao Citigroup, anunciada nesta sexta-feira (16) pelo governo dos Estados Unidos, não foi capaz de manter em alta as bolsas de valores. Notícias sobre demissões em grandes empresas retiveram a atenção dos investidores.Depois de um pico de valorização, os indicadores também perderam força e passaram a recuar no meio da tarde, com a preocupação dos investidores de que os recursos não sejam suficientes para "salvar" o Bank of America. Confirmando os rumores de dias atrás, o Bank of America receberá também um injeção de US$ 20 bilhões do Tesouro, além das garantias para US$ 118 bilhões em ativos.

Refletindo maiores custos de crédito e baixas contábeis o banco fechou o quarto trimestre com prejuízo de US$ 1,8 bilhão, ou perda de US$ 0,48 por ação, contrariando a expectativa de resultado positivo.

A instituição também anunciou dados preliminares sobre o Merrill Lynch, comprado recentemente. O banco de investimento deve encerrar o quarto trimestre de 2008 com perda de US$ 15,31 bilhões. Os números do Merrill Lynch ainda não estão consolidados com os resultados do Bank of America.

O Citigroup também divulgou seu desempenho, uma perda de US$ 8,3 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, ou US$ 1,72 por ação, resultado pior do que o estimado pelos analistas. Em igual período de 2007, o prejuízo tinha sido um pouco maior, US$ 9,83 bilhões. O resultado de 2008 inclui US$ 6 bilhões em perdas com crédito e outros US$ 6 bilhões em provisões. Mas o governo deu garantia de US$ 301 bilhões em ativos.

O Citigroup anunciou, ainda, que se dividirá em duas unidades de negócio. O Citicorp assumirá a área de banco e o Citi Holding ficará com os ativos de risco da companhia.

Na Europa, o principal índice de ações europeu subiu, interrompendo a série de sete quedas seguidas, liderado pelas recentemente golpeadas ações de mineradoras e petrolíferas, como as da Xstrata. A sexta-feira encerra uma semana sombria, marcada pela retomada dos temores sobre o setor bancário. O índice FTSEurofirst 300 subiu 1,17%, para 805 pontos. O indicador caiu 7,1% na semana.


Na Ásia, a sexta-feira foi de retomada. Tóquio subiu 2,58%, Seul avançou 2,15%, Xangai aumentou 1,78% e Hong Kong ganhou 0,09%.

Quinta-feira

Na quinta-feira, a Bovespa teve pregão foi bastante instável, mas uma puxada de alta no final do pregão resultou em valorização de 3,08%, para o Ibovespa, que fechou aos 39.151 pontos. O giro financeiro somou R$ 4,05 bilhões.

Em Wall Street, a sessão encerrou de forma positiva, com valorização de 0,15% para o Dow Jones e alta de 1,49%, para o Nasdaq.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Bovespa se descola do cenário externo e fecha em alta

Bolsa nacional teve valorização de 2,87%, aos 41.990 pontos.
Mercado americano diminuiu perdas na reta final do pregão.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta quinta-feira (8), descolada da tendência negativa da maior parte dos mercados mundiais. Ao final do pregão, o índice Ibovespa - o principal do mercado nacional - apontou elevação de 2,87%, aos 41.990 pontos.

A bolsa nacional registrou forte oscilação durante a maior parte do pregão, chegando a recuar 1,3%. No entanto, o mercado ganhou força na parte final da sessão e terminou no azul, recuperando parte das perdas de 3,5% de terça-feira.

"Os estrangeiros fecharam 2008 completamente vendidos em mercados emergentes. Agora, alguns deles estão começando a voltar e estão entrando pelas ações mais líquidas", explicou Gabriel Goulart, analista econômico da Mercatto Gestão de Recursos.

Assim, Petrobras subiu 4,3%, para US$ 25,50, mesmo num dia de queda do preço do petróleo. Na mesma batida, Vale ganhou 3,7%, a US$ 28,51.

Nos EUA

O mercado nacional foi ajudado pela melhora dos principais indicadores das bolsas de valores dos EUA, que diminuíram suas perdas no final do pregão. O índice Dow Jones registrou queda de 0,31%, aos 8.742 pontos. Na contramão, os outros indicadores subiram: o S&P 500 avançou 0,34% e o Nasdaq teve aumento de 1,12%.

A melhora de Nova York veio após o anúncio de que a Sears Holdings reviu para cima sua projeção de ganhos no quarto trimestre fiscal, que se encerra no fim deste mês. A dona das redes Sears e Kmart disse que seu lucro recorrente para o período deve ficar entre US$ 300 milhões e US$ 380 milhões.

Fatores

Mais cedo, os mercados globais recuaram após a divulgação de uma sequência de dados negativos sobre a economia dos Estados Unidos e da Europa. Nos EUA, a alta na taxa de desemprego e dados de redes varejistas pressionam os mercados desde terça-feira.

Além disso, o varejista Wal-Mart divulgou números frustrantes sobre suas vendas e cortou sua perspectiva de lucro do quarto trimestre, elevando as preocupações dos investidores sobre o aprofundamento da recessão.

Nesta quarta, números mostraram que o emprego vem se contraindo também na Europa, com a Espanha batendo recorde no número de desempregados. Dados ruins vieram também da Alemanha, onde as exportações tiveram em dezembro a maior queda mensal desde 1990, ano da reunificação do país.

Nem mesmo o anúncio de que o Banco da Inglaterra baixou sua principal taxa de juros a 1,5% - seu menor nível na história - conseguiu recuperar o ânimo dos investidores nos mercados.

Cenário global

Na Europa, o temor de que a desaceleração econômica global mine os ganhos das empresas gerou perdas nas bolsas pelo segundo dia consecutivo. O FTSE-100, de Londres, fechou com queda de 0,05%, aos 4.505 pontos. Em Frankfurt, o DAX declinou 1,17%. O CAC 40, de Paris, encerrou com recuo de 0,65%.

O dia também foi de prejuízos nas bolsas asiáticas, pressionadas por dados ruins sobre o emprego nos Estados Unidos e temores quanto aos lucros de empresas. índice Nikkei da bolsa de Tóquio caiu 3,9%, após ter tido a maior sequência de altas desde abril de 2006. Na Coréia do Sul, a bolsa de Seul perdeu 1,8%, enquanto a desvalorização na bolsa de valores de Cingapura foi de 2,8%.

(Com informações da Reuters e Valor Online)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Dólar ajusta-se após queda recente e avança quase 3%

Por Jenifer Corrêa

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em queda de quase 3 por cento frente ao real nesta quarta-feira, seguindo um movimento de ajuste dos mercados acionários e "devolvendo" parte da queda acumulada nas duas últimas sessões.

A moeda norte-americana fechou a 2,241 reais, em alta de 2,7 por cento e na cotação máxima do dia, mas ainda acumula na semana queda de cerca de 4 por cento.

"O movimento está bem forte nos primeiros dias do ano. Acho que é mais uma realização (de lucro) mesmo e é até natural e saudável", avaliou Ana Cristina Mori, gerente de operações do Banco Rendimento.

Após seis valorizações consecutivas, o principal índice da Bovespa perdia quase 4 por cento no final da tarde. As bolsas de valores norte-americanas, da mesma forma, cediam perto de 2 por cento.

Ana Cristina apontou também que, apesar da forte entrada de estrangeiros no país nos últimos dias, o volume de negócios no mercado de câmbio nesta sessão foi menor que o habitual.

Enquanto a média diária de negócios no mercado à vista aproximou-se de 3 bilhões de dólares em dezembro, nesta quarta-feira o volume não chegava a 2 bilhões de dólares, segundo os dados mais recentes atualizados pela BM&F.

A sessão ainda contou com a divulgação de dados do Banco Central que mostraram que o fluxo cambial do país ficou negativo no ano passado pela primeira vez desde 2002.

Enquanto em 2008 foi registrada saída líquida de recursos de 983 milhões de dólares, em 2007 houve saldo positivo de 87,454 bilhões de dólares.


Com cenário externo negativo, Bovespa tem queda de 3,5%

Nos EUA e na Europa, mercados recuam com resultados econômicos.
Investidores aproveitaram alta acumulada no Brasil para realizar lucros.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão de queda nesta quarta-feira (7), com os investidores aproveitando a alta acumulada de 16% das últimas seis sessões para vender ações e realizar os lucros.

Ao final do dia, o índice Ibovespa teve a primeira desvalorização do ano, de 3,53%, para 40.820 pontos.

"Essa queda já era esperada, depois de subir tanto, especialmente com novos números ruins da economia", disse Américo Reisner, operador da corretora Fator.

Segundo o economista da UM Investimentos, Hersz Ferman, o cenário externo negativo e a perda de valor das commodities também estimulam a investidor a colocar no bolso os ganhos do começo do ano.

Segundo Ferman, ainda é muito cedo para falar em melhora de cenário. O que acontece, na visão do especialista, é que os investidores estão percebendo que a situação não é tão ruim quanto a precificada no final de 2008. "Está limpando aquele cenário de catástrofe do final do ano."


Cenário americano

Nos EUA, os mercados fecharam em queda acentuada, pela combinação de indicadores econômicos negativos com notícias corporativas ruins. O índice Dow Jones perdeu 2,72%, aos 9.769 pontos, enquanto o indicador Nasdaq recuou 3,23%, a 1.599 unidades. O índice ampliado Standard & Poor's 500 recuou 3%, fechando em 906,65 pontos.
A ADP, empresa que processa folhas de pagamento, apontou que o setor privado norte-americano perdeu 693 mil postos de trabalho em dezembro, resultado pior do que o esperado.

Os investidores também reagem ao anúncio da gigante do alumínio Alcoa, que na noite de terça-feira comunicou o corte de 13% de sua força de trabalho, ou cerca de 13,5 mil empregos, até o final do ano. A companhia também reduzirá sua produção.

Outros mercados

Na Europa, os mercados tiveram perdas com a perspectiva de redução dos ganhos das empresas. O FTSE-100, de Londres, fechou em baixa de 3,16%, aos 4.492 pontos. Em Paris, o CAC 40, encerrou com 3.346 pontos, em queda de 1,48%. O DAX, de Frankfurt, declinou 1,77%, para 4.937 pontos.

Já na Ásia, a quarta-feira foi de alta em Tóquio, onde o índice Nikkei-225 subiu 1,74%. Valorização também em Seul, onde o Kospi avançou 2,84%. Já na China, as bolsas de Xangai e Hong Kong caíram 0,68% e 3,37%, respectivamente.


(Com informações do Valor Online e da Reuters)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Dólar cai 3,2% e termina pregão abaixo de R$ 2,20

Moeda americana terminou cotada a R$ 2,180, com queda de 3,24%.
Instituições nacionais mudam aposta para queda da divisa.

O dólar comercial registrou mais um pregão de queda frente ao real nesta terça-feira (6), em um dia de tranquilidade nos principais mercados mundiais. A moeda americana recuou para abaixo do patamar de R$ 2,20, terminando as negociações cotada a R$ 2,180, com desvalorização de 3,24%.

"A queda do dólar (nesta sessão) é a princípio... pelo pessoal se desfazendo de posição comprada (no mercado futuro). Isso acaba refletindo direto no mercado à vista, o pessoal começa a vender, vira efeito manada", avaliou José Roberto Carreira, gerente de câmbio da Fair Corretora.

Segundo os dados mais recentes atualizados pela BM&F, as instituições nacionais inverteram na virada do ano seu posicionamento no mercado futuro de dólar de comprado para vendido, uma aposta prática na queda do dólar. A posição inicial era sustentada há cerca de três meses.

Perspectivas menos sombrias

Luis Piason, gerente de operações de câmbio da Corretora Concórdia, apontou as perspectivas mais otimistas dos mercados em geral neste início de 2009 como fator que também contribui para uma certa acomodação do câmbio.

"O epicentro da crise já passou, a tendência é, aos poucos, ir voltando à normalidade. O sentimento está mudando", avaliou, mencionando que, em movimento contrário ao do final do mês passado, o Brasil tem apresentado um ingresso de recursos um pouco mais forte nos primeiros dias de 2009.

Piason ponderou que, apesar das perspectivas otimistas, refletidas nos ganhos dos mercados acionários globais nesta sessão, a tendência de volatilidade permanece já que dados econômicos pessimistas ainda devem fazer parte do dia-a-dia dos investidores por um bom tempo.

Segunda-feira

Na segunda-feira, o dólar comercial recuou 3,42%, a R$ 2,251 na compra e R$ 2,253 na venda. De acordo com a BM&F, o volume negociado no mercado de dólar à vista girou em torno de US$ 1 bilhão na sessão. A média diária negociada em dezembro foi de quase US$ 3 bilhões.

(Com informações de Reuters e Valor Online)

Bovespa registra sexto pregão consecutivo de alta

Bolsa nacional teve elevação de 1,91%, aos 42.312 pontos.
Mercados também sobem nos EUA, na Europa e na Ásia.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve nesta terça-feira (6) seu sexto pregão seguido de alta, uma sequência que não era observada desde fevereiro do ano passado. O índice Ibovespa - principal referência para o mercado nacional - teve elevação de 1,91%, aos 42.312 pontos.

A exemplo do último pregão, os papéis relacionados às commodities ganharam destaque, com notícias apontando que a China retomaria as importações de algumas matérias-primas na modalidade "toll trading ", na qual o país importa recursos básicos, os processa e exporta.

Puxando os ganhos, as ações PN da Vale tiveram alta de 3,39%, aos R$ 28,95. Bom desempenho também para o ativo PN da Petrobras, que valorizou 1,07%, a R$ 25,37. O giro financeiro da sessão ficou na casa de R$ 3,8 bilhões.

Tendência positiva

A bolsa brasileira seguiu a tendência de Wall Street, onde o dia também é positivo. Por volta das 18h de Brasília, o índice Dow Jones apontava alta de 1,27%, aos 9.066 pontos. O índice ampliado S&P 500 subia 1,37% e o Nasdaq avançava 2,10%.

Os investidores assimilaram bem a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o BC americano), que em dezembro cortou a taxa de juros do país para uma banda entre zero e 0,25% ao ano. No documento, o colegiado projeta uma forte retração econômica entre outrubro e dezembro de 2008, e estima alguma recuperação econômica a partir de 2010.


Europa e Ásia

Na Europa, as bolsas fecharam em alta, com destaque para o setor automotivo depois que a Porsche anunciou que elevará sua participação na Volkswagen para mais de 50%. O setor de minaração também teve fortes ganhos. De acordo com dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300 subiu 1,64%, para 887 pontos, no maior patamar de fechamento desde 10 de novembro.

Na Ásia, a terça-feira encerrou de maneira positiva para a Bolsa de Tóquio, onde o Nikkei-225 subiu 0,42%. Em Seul, a alta foi de 1,76%, e Xangai valorizou 3%. Destoando, Hong Kong caiu 0,35%. Ainda na região, o Banco Central da China disse que precisa estimular o crédito visando impulsionar a demanda doméstica e o crescimento econômico.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Esperança de ano novo faz Bovespa disparar mais de 7%

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Um otimismo surpreendente marcou o primeiro dia de negócios de 2009 nos mercados acionários globais, movimento copiado pela Bolsa de Valores de São Paulo, que retomou o melhor nível em dois meses.

A disparada de 7,17 por cento nesta sexta-feira levou o Ibovespa a 40.244 pontos, maior patamar desde 4 de novembro.

O senão a este movimento foi o baixo giro financeiro --de apenas 2,2 bilhões de reais-- numa sessão espremida entre o feriado de ano-novo e o final de semana.

A escalada acompanhou a tendência dos mercados internacionais de commodities e de ações, a despeito da interminável cadeia de evidências dos estragos provocados pela crise internacional.

Os indicadores mais importantes do dia apontaram que a atividade manufatureira caiu em dezembro para o menor nível em pelo menos 17 anos na Grã-Bretanha e em 28 anos nos Estados Unidos.

Isso não foi suficiente para dissuadir o otimismo dos investidores de que a economia mundial começará a reagir na segunda metade do novo ano, mesmo depois de o Merrill Lynch ter liberado um relatório considerando essa hipótese remota.

"Foi uma alta meio suspeita, porque aconteceu num dia de movimento financeiro muito fraco", disse Edson Junior Hydalgo, diretor da gestora de recursos Intrader.

De todo modo, a disparada das commodities fez as ações de empresas ligadas a esse setor também levantarem vôo. Vale deu um salto de 9,7 por cento, a 26,20 reais. Petrobras avançou 7,44 por cento, a 24,54 reais.

E o que era inicialmente restrito aos papéis de empresas de matérias-primas acabou se disseminando para o mercado inteiro. Das 66 ações do Ibovespa, apenas duas caíram.

O destaque foi o segmento financeiro, a exemplo de Wall Street, onde os principais índices de ações foram alavancados pelos bancos.

Itaú disparou 11 por cento, para 28,88 reais. Bradesco teve ganho de 10,2 por cento, para 24,89 reais. Unibanco avançou 9,5 por cento, avaliada em 16,20 reais.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Governo japonês anuncia orçamento recorde de US$980,6 bilhões

TÓQUIO (Reuters) - O primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, anunciou nesta quarta-feira o maior orçamento anual da história do país na tentativa de evitar que a nação enfrente um longo processo de recessão.

Entretanto, o orçamento de 88,5 trilhões de ienes (980,6 bilhões de dólares) é ameaçado pelo apoio em queda da população ao premiê e enfraquecimento do controle sobre seu Partido Democrático Liberal, que analistas afirmam que corre risco de perder eleição na câmara baixa.

O orçamento para o ano fiscal que começa em abril de 2009, junto com outros dois orçamentos extras para o atual ano, vai financiar os programas de estímulo econômico de 12 trilhões de ienes de Aso, que correspondem a 2 por cento do Produto Interno Bruto do Japão.

Ministros afirmam que o orçamento é tão grande quanto, ou ainda maior, que as medidas adotadas por outras grandes economias. Mas isso também significa que o déficit primário do Japão vai quase triplicar, tornando a meta de Tóquio de superávit em dois quase impossível.

"O Japão não pode evitar a tsunami da recessão mundial, mas pode tentar encontrar uma saída", afirmou Aso em entrevista a jornalistas.

"A economia mundial está em uma recessão que só acontece uma vez a cada 100 anos. Precisamos de medidas extraordinárias para lidar com uma situação extraordinária", disse Aso.

O orçamento proposto pelo gabinete de Aso é 6,6 por cento maior que o volume de recursos previstos inicialmente para o atual ano fiscal, que se encerra em março.

(Por Hideyuki Sano e Isabel Reynolds)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Japão aprova verba extra de US$ 54 bilhões para estimular economia

Liberação do dinheiro terá de passar pelo Parlamento do país, em janeiro.
Governo apresentou projeto de orçamento com gasto recorde para 2009.

O governo japonês aprovou neste sábado (20) uma verba extra de US$ 54 bilhões (cerca de 4,8 trihões de ienes) para ajudar a economia do país, que está perto de cair em uma profunda recessão por conta da crise que afeta a economia mundial.

O plano do governo japonês é submeter a proposta ao Parlamento no dia 5 de janeiro, sem garantias de aprovação, uma vez que há divisão dentro da Casa e analistas põem em dúvida a eficácia de um novo pacote em estimular a economia.

O valor extra será usado, segundo informações do governo japonês, para financiar ajudas financeiras, incentivar a criação de empregos e para outras medidas econômicas. "Quero um orçamento audicioso e prático que tem o objetivo de recuperar a economia e assegurar o padrão de vida das pessoas", disse o prmieiro-ministro Taro Aso, em comunicado.

O plano vem um dia depois de o Banco Central japonês ter reduzido a taxa de juro no país de 0,3% para 0,1% ao ano e de o governo ter admitido que a economia do país terá expansão zero no próximo ano fiscal (que começa em abril de 2009 e vai até março de 2010).

Mais gastos

O Ministério das Finanças japonês anunciou um orçamento provisório para o governo que vai atingir 88,5 trilhões de ienes nos 12 meses entre abril de 2009 e março de 2010, desistindo de seu caráter de contenção de gastos governamentais em meio à crise financeira.

Analistas avaliam, porém, dizem que está levando tempo demais para o Japão pôr em prática as medidas de estímulo. "O problema é que está levando mais de cinco meses para Aso pôr em prática suas medidas econômicas em um momento em que as condições econômicas estão mudando muito", afirmou Takahide Kiuchi, economista sênior da Nomura Securities.

O valor de 4,8 trilhões de ienes anunciado neste sábado extra deve ajudar a financiar esses novos gastos do governo, que se somarão a outros dois pacotes econômicos já anunciados pelo primeiro-ministro, um deles de 27 trilhões de ienes e outro de 43 trilhões de ienes.

(Com informações da AFP e da Reuters)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Bovespa sobe e acumula ganhos de 11% na semana

No dia, bolsa teve alta de 2,22%, aos 39.373 pontos.
Mercado acompanhou desempenho das bolsas dos EUA.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão desta sexta-feira (12) em alta. O índice Ibovespa, referência para o mercado nacional, apontou valorização de 2,22%, aos 39.373 pontos, com giro financeiro na casa de R$ 3,5 bilhões. No acumulado da semana, a bolsa nacional acumulou ganhos de 11,3%.

Ao longo do dia, as cotações da Bovespa tiveram forte oscilação. Durante a manhã, o Ibovespa recuou seguindo o clima negativo internacional com o colapso do pacote de ajuda às montadoras norte-americanas.

O projeto de US$ 14 bilhões em empréstimos para Ford, GM e Chrysler caiu na noite de quinta-feira no Senado, em meio a disputas sobre salários de trabalhadores sindicalizados. Os republicanos queriam corte de custos trabalhistas e flexibilização de regras trabalhistas.

No entanto, as bolsas dos Estados Unidos se recuperaram com a informação de que o governo pode usar parte do pacote de US$ 700 bilhões de socorro aos bancos para ajudar a indústria automobilística. A Bovespa acompanhou o movimento de alta, acentuou a valorização no final dos negócios e terminou a sessão no azul. Pregões pelo mundo

Nos EUA, as bolsas também fecharam o dia com ganhos. O índice Dow Jones, referência para o mercado americano, teve alta de 0,75%, aos 8.629 pontos. O indicador ampliado Standard & Poor´s 500 subiu 0,70% e o índicador do setor tecnológico Nasdaq ganhou 2,18%

A falta de consenso entre democratas e republicanos sobre o pacote automobilístico nos EUA resultou em perdas acentuadas na Ásia. Tóquio caiu 5,56%, Seul recuou 4,38%, Hong Kong cedeu 5,48% e Xangai desvalorizou 3,81%.

O pessimismo também atingiu a Europa com força, apesar do anúncio de aprovação de um pacote de auxílio à economia de 200 bilhões de euros. O índice FTSEurofirst, das principais ações européias, teve queda de 2,8%, para 829 pontos, depois de ter atingido 811 pontos no dia. O índice já perdeu cerca de 45% este ano, afetado pela crise global de crédito.

Japão e UE devem agir; socorro a montadoras fracassa

Por Mike Peacock

LONDRES (Reuters) -

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O Japão e a Europa procuraram na sexta-feira animar suas economias após o pacote de resgate a montadoras fracassar no Senado norte-americano e aprofundar a pior crise financeira em 80 anos.

O fracasso do plano de socorro ao setor automotivo levantou temores de um colapso da indústria que acabaria com muitos empregos. As companhias afirmam que um em cada 10 empregos nos Estados Unidos estão ligados ao setor.

O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, afirmou esperar que o Banco do Japão tome medidas para prover ampla liquidez aos mercados financeiros. O governo também informou que vai ampliar o montante de recursos para recapitalizar bancos de 2 trilhões para 12 trilhões de ienes (131,1 bilhões de dólares).

Líderes da União Européia devem apoiar um plano de estímulo econômico de 200 bilhões de euros (264 bilhões de dólares), segundo um texto da reunião de Bruxelas, apesar da resistência da Alemanha.

Céticos afirmam que o plano está muito ligado a pacotes de estímulo nacionais já anunciados.

Em um tom que parece refletir a relutância da Alemanha, o texto cita a possibilidade de que a redução do imposto sobre o setor de serviços possa ser adotada apenas pelos países que quiserem.

Nos EUA, o Senado se recusou a apoiar o plano de resgate ao setor automotivo.

"Será um Natal muito, muito ruim para diversas pessoas se levarmos em conta o que aconteceu aqui esta noite", afirmou na quinta-feira o líder da maioria no Senado, Harry Reid, democrata que apoiava o pacote.

As bolsas de valores da Ásia e da Europa sofreram com a notícia.

GM, Ford Motor e Chrysler empregam quase 250 mil pessoas diretamente e 100 mil pessoas em fornecedores de autopeças contam a sobrevivência delas.

Mesmo a China não tem conseguido evitar o impacto da crise originada no mercado imobiliário dos EUA.

Pequim lançou um plano de estímulo de 4 trilhões de iuans (586 bilhões de dólares) em 9 de novembro e na quarta-feira anunciou o compromisso de acelerar os gastos públicos e cortes de impostos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pacote de estímulo da China impulsiona mercados na Ásia

Por Eric Burroughs

HONG KONG (Reuters) - As bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira depois que a China divulgou um plano de estímulo econômico de quase 600 bilhões de dólares, mais uma das muitas medidas tomada por governos para limitar as consequências da crise financeira global. Os preços das commodities também tiveram reação positiva ao pacote.

Glen Maguire, economista-chefe para Ásia do Société Générale, disse que os cortes de juro, maiores gastos governamentais globalmente e uma provável recuperação dos investimentos corporativos no próximo ano devem semear uma recuperação econômica.

"A atividade econômica só pode acelerar. Cuidado com os profetas do juízo final", disse Maguire.

Os danos decorrentes da pior crise financeira desde a Grande Depressão foram destacados mais uma vez na sexta-feira, quando o governo dos Estados Unidos divulgou que a taxa de desemprego no país atingiu o patamar mais alto em 14 anos. Dados econômicos japoneses divulgados nesta segunda-feira também mostraram que as encomendas de máquinas sofreram a maior queda trimestral em uma década.

O índice Nikkei da bolsa de Tóquio encerrou o pregão com alta de 5,8 por cento, enquanto o índice da bolsa de valores de Xangai, na China, teve forte valorização de 7,27 por cento, o que ajudou a elevar o índice MSCI das principais ações asiáticas, com exceção do Japão.

Um estrategista de ações do Citigroup disse em relatório que a saída de recursos dos mercados acionários da Ásia, excluindo Japão, já totaliza 20,2 bilhões de dólares, ou 37 por cento do dinheiro que ingressou entre 2003 e 2007 --um percentual similar à quantidade que saiu durante a crise de 1997-1998.

O índice Kospi, da bolsa da Coréia do Sul, registrou alta de 1,6 por cento, tendo dificuldades inicialmente de estabilizar ganhos à medida que a Hyundai Motor se desvalorizou com a notícia do impacto do apoio norte-americano a sua abatida indústria automobilística.

O índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sidney, na Austrália, fechou em alta de 1,4 por cento, impulsionado por ações da BHP Billiton da Rio Tinto, mesmo depois que o banco central do país cortou sua previsão de crescimento.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 3,5 por cento, e em Cingapura, a valorização foi de 1,1 por cento.