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quinta-feira, 30 de julho de 2009

China e balanços trimestrais trazem otimismo de volta

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - O repique nos preços das commodities provocado pela China e novos balanços trimestrais acima das expectativas nos EUA levaram a bolsa paulista de volta à trajetória de ganhos, após duas sessões no vermelho.

Depois de ter chegado a superar os 55 mil pontos pela primeira vez no ano, o Ibovespa ainda perdeu força no final dos negócios, fechando com alta de 1,38 por cento, aos 54.478 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 4,69 bilhões de reais.

Declarações de comprometimento do governo chinês com o crescimento econômico aliviaram os temores do mercado, levando a uma forte recuperação dos preços de commodities, referência para as blue chips Petrobras e Vale.

Na véspera, rumores de que a China estaria prestes a anunciar medidas restritivas de crédito derrubaram os preços das matérias-primas, levando junto as bolsas de valores.

"Os rumores foram desmanchados e o investidor voltou à ponta compradora", disse André Hanna Farath, analista de investimentos da corretora Interfloat.

De carona no salto de mais de 5 por cento no preço do barril do petróleo, a ação preferencial da Petrobras subiu 1 por cento, a 31,22 reais.

Na mesma trilha, o papel da Vale ganhou 0,5 por cento, para 32,01 reais, mesmo depois a mineradora ter apresentado resultados decepcionantes do segundo trimestre.

"As perspectivas para a Vale estão melhorando e a empresa deve ter resultados melhores no segundo semestre", comentou a Itaú Corretora em relatório que pareceu sintetizar a opinião majoritária do mercado.

Wall Street contribuiu para o cenário mais positivo, depois que grandes companhias norte-americanas, como Visa e Motorola apresentaram resultados acima das expectativas, dando fôlego adicional à ponta compradora na bolsa paulista. O índice Dow Jones subiu 0,92 por cento.

Destacaram-se na ponta positiva do Ibovespa setores como celulose, siderurgia, financeiro e aéreo. VCP subiu 4 por cento, para 28,40 reais. A ação preferencial da Usiminas ganhou 3,6 por cento, a 43,93 reais.

Faltando apenas uma sessão para o fechamento do mês, o Ibovespa acumula valorização de 5,85 por cento em julho e de 45,1 por cento em 2009.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Com nova alta, Ibovespa já avança 45% em 2009

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A divulgação de resultados corporativos acima das expectativas, em geral, tem mantido o otimismo dos investidores, o que levou o principal índice da bolsa paulista a flertar com a máxima do ano nesta sexta-feira.

Depois de ter chegado a operar acima da pontuação máxima de fechamento desde setembro, o Ibovespa perdeu pontos no ajuste e encerrou em alta de 0,38 por cento, aos 54.457 pontos.

No ano, só perde dos 54.486 pontos registrados no final de 1o de junho.

"Tinha a perspectiva de um dia de realização de lucros, mas o mercado acabou ganhando força porque o fluxo de entrada continuou forte", disse Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da Planner Corretora.

O Ibovespa acumulou ganho de 4,6 por cento na semana. Em 2009, o índice já se valorizou 45 por cento.

O volume financeiro desta sessão totalizou 4,07 bilhões de reais.

Diferentemente da recente rotina de resultados melhores do que as expectativas, nesta sexta-feira os investidores colheram uma safra de resultados mistos. O balanço da Microsoft, divulgado após o fechamento da véspera, ficou mais fraco do que o esperado.

Em Wall Street, isso bastou para empurrar o Nasdaq para baixo pela primeira vez depois de 12 sessões. Mas bons desempenhos de empresas de energia e do setor farmacêutico sustentaram o Dow Jones e o Standard & Poor's para cima.

DESTAQUES

Na bolsa paulista, o segmento financeiro foi um dos responsáveis por sustentar o Ibovespa no azul, no dia em que a Redecard reportou resultado trimestral acima das expectativas e subiu 0,55 por cento, a 27,60 reais.

O papel preferencial da Vale ganhou 0,9 por cento, valendo 32,18 reais, seguindo outro dia de alta nas cotações de commodities metálicas.

O dia só não foi melhor devido a movimentos localizados de realização de lucros, que atingiram os setores de siderurgia e aviação civil. A ação preferencial da Usiminas foi a pior do índice, caindo 2,6 por cento, a 41,88 reais.

As companhias aéreas não resistiram a um relatório do Deutsche Bank, que sugeriu vender as ações para embolsar os ganhos recentes.

TAM caiu 2,4 por cento, para 24,40 reais, e Gol encolheu 2,2 por cento, avaliada em 14,87 reais.