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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Bovespa tem 1a alta em 5 sessões e Eletrobrás se sobressai

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Notícias positivas envolvendo empresas domésticas abriram o apetite por compras seletivas no mercado acionário brasileiro, o que, num dia de giro tímido de negócios, foi suficiente para levantar a Bovespa pela primeira vez em cinco sessões.

Um dos destaques foi Eletrobrás, depois de o presidente da companhia José Antonio Muniz, ter revelado em entrevista à Reuters, que a elétrica deve pagar neste ano aos acionistas dividendos retidos nas décadas de 1970 e 80.

As ações ordinárias da Eletrobrás, que chegaram a cair quase 2 por cento pela manhã, fecharam em alta de 6,4 por cento, a 28,99 reais. Na máxima, os papéis da estatal --que serão os beneficiados da distribuição de dividendos retidos-- chegaram a apresentar valorização de 10 por cento.

O Ibovespa subiu 0,92 por cento, para 51.373 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 3,78 bilhões de reais.

Para o analista de investimentos Marcelo Lima, da Spinelli Corretora, o investidor "está fazendo um ajuste fino, vendo oportunidades de compra, embora com muito mais cautela".

Uma das eleitas foi a ação preferencial da Petrobras, que ganhou 0,6 por cento, para 31,95 reais, mesmo em dia de queda do petróleo e depois de a companhia ter tido sua nota de crédito reduzida pela Moody's.

O investidor preferiu olhar para o aviso da empresa de que sua produção doméstica de petróleo cresceu 0,7 por cento em maio ante abril.

Para a analista Paula Kovarsky, da Itaú Corretora, o dado mostra que a petrolífera está conseguindo entregar o forte crescimento prometido ao mercado para este ano.

Companhias aéreas figuraram no topo do índice, depois de o presidente da TAM, David Barioni, ter dito na véspera que já enxerga recuperação do setor aéreo. Gol, a melhor do Ibovespa, subiu 6,7 por cento, a 11,25 reais. TAM ganhou 4,2 por cento, para 20 reais.

Em Wall Street, aconteceu o vencimento quádruplo, dia de exercício dos contratos de índices futuros de ações, de índices de opções de ações, de opções de ações e de futuros de ações. No final, o índice Dow Jones caiu 0,19 por cento, enquanto o S&P 500 avançou 0,31 por cento.

PANORAMA

Segundo profissionais do mercado, depois da escalada de 40 por cento do Ibovespa no ano, os investidores entraram numa fase de ajuste nos preços das ações, esperando para ver se os dados macroeconômicos confirmarão a expectativa de retomada da economia global.

Há um mês, o Ibovespa não sai da faixa entre 50 mil e 54 mil pontos. E o investidor estrangeiro, que havia trazido cerca de 12 bilhões de reais para a Bovespa entre fevereiro e maio, nos primeiros 16 dias de junho sacou 886 milhões de reais do mercado acionários doméstico.

"Daqui para a frente, vai ser necessário algo mais consistente para permitir que o mercado continue subindo", disse Marcelo Lima, da Spinelli.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Agência de risco Moody's atribui 'grau de investimento' à Globo


Nova avaliação consta de comunicado divulgado nesta terça-feira (2). Mudança reflete dívida sob controle e alta de receitas, segundo a agência.

A agência de risco Moody's concedeu grau de investimento à Globo Comunicação e Participações S.A. nesta terça-feira (2) ao aumentar a nota da empresa de "Ba1" para a categoria "Baa3".

De acordo com a agência, a mudança está baseada no perfil da dívida e também no aumento das receitas da companhia.

Em 2008, a Globo havia recebido grau de investimento de outras duas agências de risco: a Fitch e a Standard & Poor's.

“A elevação da Globo para Baa3 é baseada na demonstração de estabilidade de suas operações desde sua conclusão da reestruturação de sua dívida em 2005, sua posição de liquidez confortável e índices de proteção de dívida muito fortes comparado aos seus pares na categoria de rating Baa”, explicou o vice-presidente e analista sênior da Moody’s, Soummo Mukherjee, em nota.

“A elevação também reflete o crescimento da receita total e da receita com publicidade da Globo que excedeu o crescimento total de publicidade de TV do Brasil nos últimos quatro trimestres, bem como o aumento da diversificação da Globo no segmento menos cíclico de conteúdo e programação, que cresceu de 12% da receita total da Globo em 2006 para 15% em 2008”, ressaltou o analista, em comunicado.