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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Itaú Unibanco assume participação na Porto Seguro

SÃO PAULO (Reuters) - O Itaú Unibanco fechou acordo com a Porto Seguro para assumir o equivalente a 30 por cento de um grupo mais amplo de seguros.

O negócio, assinado no domingo e anunciado nesta segunda-feira, foi concretizado dias depois de a Porto Seguro divulgar o fim das negociações, sem sucesso, de uma associação com o Bradesco.

As ações da Porto Seguro reagiam em forte alta ao acordo, com valorização de 10 por cento, a 17,60 reais, às 12h33. No mesmo horário, as ações do Itaú tinham ganho de 2,8 por cento, a 35,15 reais, enquanto o Ibovespa avançava 1,3 por cento.

O maior banco privado do país vai transferir os ativos e passivos de sua carteira de seguros residenciais e de automóveis para a Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência, que por sua vez será repassada à Porto Seguro.

Em troca, a seguradora vai emitir ações equivalentes a 30 por cento de seu novo capital social para o Itaú Unibanco.

Ao final de junho, o patrimônio dos negócios do Itaú Unibanco em seguros de carros e residências era de 950 milhões de reais, enquanto o da Porto Seguro estava em 2,1 bilhões de reais. Assim, o patrimônio líquido do grupo segurador combinado será de cerca de 3 bilhões de reais.

A junção das operações de seguro do Itaú Unibanco com a Porto Seguro vai criar um conglomerado com prêmios de 2,32 bilhões de reais em veículos e de 198 milhões de reais em residências.

Após a transferência dos ativos e passivos de seguros em veículos e residências do Itaú Unibanco, os controladores da Porto Seguro e do banco criarão uma nova empresa, a holding Porto Seguro Itaú Unibanco Participações SA (Psiupar).

Os controladores da Porto Seguro vão ficar com 57 por cento dessa holding e o banco com os 43 por cento restantes.

A Psiupar vai deter 70 por cento da Porto Seguro SA, listada no Novo Mercado da Bovespa, enquanto os outros 30 por cento ficarão em circulação no mercado.

Na sexta-feira, a Porto Seguro anunciou ter encerrado sem acordo discussões que vinha mantendo com o Bradesco.

Pelos termos da operação com o Itaú Unibanco, a instituição financeira poderá indicar dois dos sete membros do Conselho de Administração da seguradora.

"Não se espera que essa associação acarrete efeitos relevantes nos resultados deste exercício social", afirmou o Itaú Unibanco.

A Porto Seguro, maior seguradora de veículos do país, é controlada por Jayme Garfinkel, cuja família detém cerca de 57 por cento da companhia.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

segunda-feira, 30 de março de 2009

Bancos e montadoras revivem pessimismo e índice tomba 3%

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa refletiu o mau humor das praças internacionais com a pior sessão em quatro semanas, seguindo notícias que colocaram bancos e montadoras dos Estados Unidos de volta no olho do furacão da crise.

O Ibovespa perdeu 2,99 por cento, a 40.653 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 3,6 bilhões de reais. De todo modo, o Ibovespa vai para a última sessão de março com uma alta acumulada de 6,5 por cento no mês.

"Notícias das montadoras e de bancos esfriaram um pouco o ânimo do mercado das últimas semanas", disse Pedro Galdi, analista da SLW corretora.

A tensão do mercado com as montadoras norte-americanas recrudesceu com a decisão do governo dos Estados Unidos de tomar o controle da indústria de veículos do país, forçando a saída do presidente-executivo da General Motors e pressionando a Chrysler para uma fusão. No meio da tarde, esta última anunciou ter chegado a uma aliança com o Fiat.

Ao mesmo tempo, os mercados internacionais também mostraram-se pessimistas com o setor bancário, depois de o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, ter evitado dizer se pedirá ao Congresso mais dinheiro para socorrer bancos atingidos pelos chamados ativos tóxicos.

Os papéis do Citigroup desabaram mais de 11 por cento e as do Bank of America, 18 por cento.

O tom negativo das bolsas contaminou os mercados de matérias-primas, como o petróleo, cujo preço do barril despencou 7,5 por cento.

Esse movimento pesou sobre as blue chips da bolsa paulista. Vale afundou 4,1 por cento, para 26,66 reais. Petrobras recuou 2,8 por cento, a 28,78 reais. Gerdau, uma das piores do dia, despencou 6,3 por cento, vendida a 12,54 reais.

Souza Cruz perdeu 6,3 por cento, a 44,80 reais, após o governo ter anunciado um aumento dos impostos sobre cigarros, para compensar parte a perda de arrecadação com incentivos fiscais ao setores automobilístico e de construção civil.

Dentre as companhias do ramo imobiliário, Gafisa subiu 2,2 por cento, a 11,34 reais. Cyrela avançou 1,4 por cento, para 8,92 reais. Duratex, fabricante de painéis de madeira e de louças sanitárias, subiu 0,7 por cento, vendida a 14,35 reais.

Na ponta de cima do índice, Sadia foi um dos poucos destaques do dia, subindo 1,7 por cento, para 3,06 reais. A companhia anunciou na sexta-feira que fechou o quarto trimestre de 2008 com prejuízo de 2,04 bilhões de reais, ampliando a perda do ano para 2,5 bilhões de reais.

Fora do índice, Globex disparou 12,6 por cento, para 6,42 reais, no dia em que a controladora da varejista Ponto Frio admitiu ter contratado um consultoria para assessorá-la na venda de seu controle.

ESTREIA DE ITAÚ UNIBANCO

A partir de terça-feira Itaú Unibanco será negociado por meio dos papéis de uma única instituição. Com isso, a ação preferencial do grupo, que vai conservar o ticker da ação preferencial do Itaú, deve se tornar a terceira mais importante do Ibovespa, respondendo por cerca de 5,5 por cento do índice, só atrás de Petrobras e Vale.

(Edição de Eduardo Simões)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

BC aprova fusão e Itaú-Unibanco alinham taxas de juro

SÃO PAULO (Reuters) - Três meses e meio depois de anunciada, a fusão entre Itaú e Unibanco, que criou o maior grupo financeiro da América Latina, foi aprovada nesta quarta-feira pelo Banco Central.

A surpreendente união, anunciada em 3 de novembro, uniu o segundo e o terceiro maiores bancos privados brasileiros, criando um gigante com 575 bilhões de reais em ativos --um dos 20 maiores conglomerados financeiros do mundo.

Em nota, o BC mencionou características "sistemicamente importantes" como fatores que o estimularam a dar o aval à operação. "Trata-se de iniciativa que contribui para a solidez do Sistema Financeiro Nacional na atual conjuntura do mercado financeiro internacional", diz trecho da nota.

Também em nota, o grupo informou que a partir de 1o de março as tarifas de serviços prioritários serão unificadas para os clientes dos dois bancos, niveladas pelo menor valor cobrado. Desde 29 de janeiro, os caixas eletrônicos de ambos já compartilhavam operações.

Segundo o Itaú Unibanco, desde novembro os executivos das duas instituições trabalham em conjunto para identificar oportunidades e dirimir os níveis de sobreposição.

"Em breve, vamos comunicar novos benefícios", disse em nota o presidente-executivo do grupo, Roberto Setubal.

(Por Aluísio Alves)