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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Índice emenda 4ª queda, mas Petrobras estende reação

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - As quedas acentuadas de grandes construtoras domésticas e o esvaziamento do otimismo com a retomada da economia norte-americana pesaram na bolsa paulista, que cravou a quinta sessão consecutiva no vermelho.

Num dia volátil, o Ibovespa fechou desvalorizado em 0,77 por cento, em 55.385 pontos, na mínima do dia. O giro financeiro do pregão totalizou 5,7 bilhões de reais.

No plano geral, novos índices da economia norte-americana chancelaram a visão recente de analistas, de que o pior da crise efetivamente foi superado, mas que os mercados podem ter exagerado nas apostas de recuperação rápida da economia.

Um dos dados do dia apontou que o setor privado dos EUA fechou 298 mil empregos em agosto, acima das previsões de economistas. Outro revelou que as encomendas à indústria do país subiram 1,3 por cento em julho, menos que o esperado.

Resultado: o Dow Jones, principal índice de ações da Bolsa de Nova York, caiu 0,32 por cento.

No plano doméstico, o setor imobiliário foi o destaque com anúncios de fusão e de ofertas de ações de construtoras, determinando as ações de melhor e pior desempenho da sessão da bolsa de maneira geral.

No Ibovespa, a pior foi Rossi Residencial, recuando 5,4 por cento, para 10,86 reais, depois de a companhia ter anunciado na terça-feira à noite que pretende captar até 600 milhões de reais com uma oferta de ações para financiar seu plano de expansão.

Gafisa, apontada em relatório do Merrill Lynch como candidata a também anunciar uma oferta de ações em breve, murchou 5,3 por cento, para 24,95 reais.

Fora do Ibovespa, o pedido para uma oferta de ações feito na véspera empurrou PDG Realty para uma queda de 4,3 por cento, a 24,40 reais. A construtora quer levantar de 750 milhões a 800 milhões de reais.

Abyara, Agra e Klabin Segall concordaram com proposta de fusão na Agre Empreendimentos, negócio que formará uma maiores empresas do setor imobiliário do país.

Com investidores ajustando os preços das ações à relação de troca sugerida, Agra desabou 11,1 por cento, para 4,48 reais. Abyara perdeu 2,2 por cento, a 4,16 reais. Do outro lado, Klabin Segall disparou 6,6 por cento, para 4,37 reais.

Cyrela, que tem participação na Agra e integra a carteira teórica do Ibovespa, encolheu 4,9 por cento, a 21,01 reais.

Segundo o presidente da Claritas Wealth Management, Ernesto Leme, a expectativa de que outras empresas possam engrossar a lista de pedidos de registro na CVM para vender ações, como também o fez a Cetip nesta quarta-feira, pode estar por trás da queda recente do Ibovespa.

"Alguns investidores podem estar realizando lucros com ações que subiram bastante recentemente para participar nos IPOs", disse.

O que protegeu o Ibovespa de uma perda maior foi Petrobras, cuja ação preferencial subiu 1,74 por cento, para 32,15 reais, com o melhor desempenho do índice.

Segundo Leme, a segunda alta seguida do papel refletiu a percepção do mercado de que a reação inicial negativa ao novo marco regulatório do pré-sal, divulgado na segunda-feira, foi exagerada.

(Edição de Cesar Bianconi)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Microsoft e tecnologia salvam Nasdaq e S&P 500

Por Leah Schnurr

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Nasdaq e Standard & Poor's 500 fecharam em alta nesta sexta-feira, à medida que comentários positivos de uma corretora sobre a Microsoft impulsionaram as ações de tecnologia.

Os indicadores, no entanto, acumularam queda semanal pela primeira vez em cinco semanas.

O Nasdaq subiu 1,09 por cento, para 1.827 pontos e o índice S&P 500 teve valorização de 0,31 por cento, a 921 pontos.

Já o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,19 por cento, para 8.539 pontos.

As ações da Microsoft subiram 2,4 por cento depois que o Goldman Sachs acrescentou os papéis da maior fabricante de sofware do mundo à sua lista de compra prioritária e disse que novos produtos e um aumento nos investimentos voltados para tecnologia da informação devem dar suporte ao crescimento.

Os papéis da Apple subiram 2,7 por cento, com a chegada às lojas do mais recente modelo de iPhone. Enquanto o lançamento do novo produto levou uma multidão à loja da empresa em Nova York, o número de aparelho disponíveis foi menor que o disponilizado nos lançamentos anteriores.

Após um forte rali de três meses, os índices deram uma pausa nos ganhos esta semana, uma vez que investidores questionam cada vez mais se as ações devem passar por uma correção.

Preocupações de que a recuperação da economia possa ser morna têm diminuído o otimismo que levou o indicador S&P 500 a se valorizar 40 por cento ante as mínimas de fechamento em 12 anos atingidas em março.

"Nós tivemos um repique, com o fim das quedas mês a mês dos dados econômicos", disse Bucky Hellwig, vice-presidente sênior da Morgan Asset Management, em Birmingham, Alabama.

"Mas parece que o debate está emergindo: Vamos parar aqui? Precisamos retroceder ou podemos continuar?", indagou.

No pregão desta sexta-feira, as ações do setor de energia fizeram o Dow Jones fechar negativo e reduziram os ganhos do S&P 500, à medida que os preços do petróleo cederam para abaixo de 70 dólares o barril por apostas de que haverá amplo estoque da commodity durante as férias de verão.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Fluxo garante Ibovespa no azul após dia volátil

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Altas pontuais de ações de bancos e de empresas de commodities fizeram o principal índice da bolsa paulista fechar no azul ao fim de uma sessão volátil e pálido giro financeiro.

Depois de ter chegado a cair 1,6 por cento nas primeiras horas da sessão, o Ibovespa fechou a segunda-feira valorizado em 0,54 por cento, aos 53.630 pontos.

O volume de negócios se restringiu a 3,84 bilhões de reais, o menor em duas semanas.

Para profissionais do mercado, o movimento desencontrado do dia refletiu a indefinição dos investidores, a exemplo do que houve em Wall Street, onde os principais índices fecharam sem direção única.

"Ainda persiste algum otimismo com a recuperação da economia, mas por enquanto é só promessa. Além disso, já começa a se falar em alta dos juros lá fora", disse Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da Planner Corretora.

Durante a maior parte do dia imperou a disposição do mercado para vender ações, embolsando parte dos ganhos dos últimos três meses, especialmente depois de o McDonald's avisar que espera lucros menores no segundo trimestre e a Apple lançar um programa agressivo de descontos nas vendas do iPod.

As notícias alimentaram temores de que o otimismo recente com a recuperação da economia pode ter sido precipitado.

Por aqui, o apetite dos investidores por compras selecionadas de papéis sustou o movimento de realização de lucros que predominou na maior parte do dia.

Entre os alvos de mais otimismo dos investidores esteve o setor financeiro, sob liderança de Banco do Brasil, que avançou 1,8 por cento, para 22,19 reais. Nas bolsas de Nova York, os bancos também se destacaram com ganhos.

Empresas ligadas a metais também se deram bem. A ação preferencial da Vale subiu 1,5 por cento, a 33,00 reais, depois de ter sido alvo de relatório positivo do UBS Pactual, que manteve a recomendação de compra para os papéis.

A ação preferencial da Usiminas foi ainda mais adiante, garantindo alta de 2,7 por cento, a 41,45 reais.

Perdigão e Sadia foram as líderes do Ibovespa, com alta de 4,8 e 5,0 por cento, respectivamente, para 39,98 reais e 5,03 reais.

Na ponta contrária, Pão de Açúcar caiu 2 por cento, a 35,90 reais, mostrando a desaprovação do mercado ao anúncio de compra da rede Ponto Frio, por 824,5 milhões de reais, feito pela manhã.

"Acreditamos que a aquisição é negativa para as ações, uma vez que isso pode adicionar risco à estratégia de longo prazo do Pão de Açúcar de elevar sua lucratividade", avaliou o Credit Suisse em relatório, ilustrando a preocupação de analistas pelo avanço da empresa no setor de eletroeletrônicos, que oferece rentabilidade menor.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Financeiras caem no fim do pregão e fazem NY recuar

Por Edward Krudy

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 caíram nesta terça-feira, sob o peso da queda nas ações financeiras e de dados decepcionantes do setor imobiliário.

O indicador Nasdaq, porém, teve alta, à medida que investidores correram para os papéis de empresas de tecnologia antes da divulgação dos resultados da Hewlett Packard.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,34 por cento, para 8.474 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq teve oscilação positiva de 0,13 por cento, para 1.734 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve leve queda de 0,17 por cento, para 908 pontos.

As ações financeiras recuaram, à medida que o Senado dos Estados Unidos aprovou legislação para restringir repentinos aumentos nas taxas de juros de cartões de crédito, golpeando os rendimentos. Isso levou os índices Dow Jones e S&P 500 para baixo, após operarem em território positivo durante a maior parte do dia.

"De qualquer maneira que você olhe para isso, é menos favorável para os bancos", disse Stephen Massocca, diretor de gerenciamento da Wedbush Morgan em San Francisco, sobre o pacote.

Analistas disseram que o pacote abaterá os lucros das principais empresas de cartões de crédito.

Os papéis da American Express cederam 5,1 por cento, para 24,79 dólares, enquanto os da Capital One Financial caíram 4,5 por cento, a 24,90 dólares. As ações do JPMorgan Chase perderam 3,9 por cento, valendo 36,81 dólares.

O índice Nasdaq, por outro lado, fugiu do pior das perdas, uma vez que investidores buscaram papéis de empresas de tecnologia antes da divulgação dos resultados da Hewlett Packard, apostando que a companhia --considerada um termômetro do setor-- deverá ser a mais nova empresa a superar as estimativas do mercado.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Em NY, Lula diz que economia ainda vai crescer em 2009

Por Walter Brandimarte e Pedro da Costa

Photo NOVA YORK (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o Brasil, maior economia da América Latina, ainda vai crescer neste ano, mas em taxas reduzidas, com o auxílio do governo, que mantém investimentos e estimula o consumo doméstico.

"Nós vamos crescer menos do que gostaríamos em 2009, menos do que poderíamos crescer se não houvesse crise externa. Mas nós cresceremos", disse Lula no seminário para investidores "Brazil Global Partner in a New Economy", realizado no hotel The Plaza, em Nova York. Ele está acompanhado dos ministros Guido Mantega (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Celso Amorim (Relações Exteriores).

Economistas vem reduzindo suas estimativas para o desempenho da economia brasileira em 2009, com bancos, como o Morgan Stanley, apostando em uma contração surpreendente de 4,5 por cento.

Mas Lula afirmou que o governo vai manter o estímulo "responsável" do consumo doméstico, enquanto realiza os investimentos necessários mesmo com a queda das receitas.

"Eu não vou cortar um centavo dos gastos sociais, nem dos investimentos em infraestrutura", disse, acrescentando que tais medidas vão assegurar uma recuperação rápida da produção industrial e a manutenção dos atuais níveis de emprego.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Temores com bancos voltam a abalar Wall Street

Por Ellis Mnyandu

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos voltaram a cair nesta sexta-feira, com o índice Dow Jones fechando no menor patamar em seis anos e meio, com temores de que o governo seja forçado a nacionalizar alguns grandes bancos mesmo com a Casa Branca dizendo que dá apoio a um sistema de bancos privado.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,34 por cento, para 7.365 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,11 por cento, para 1.441 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,14 por cento, para 770 pontos.

Medos de que alguns dos principais bancos pudessem ser tomados pelo governo levaram o índice S&P 500 a caminhar para um fechamento no menor nível em 12 anos, antes que a Casa Branca divulgasse sua mais direta declaração sobre os bancos.

Mas embora o comentário tenha anulado as fortes perdas nas ações de bancos, o comentário da Casa Branca fracasou em lidar com as persistentes incertezas sobre como o governo resgatará bancos enfraquecidos.

"Nós temos tido uma perda de confiança porque o governo continua mudando sua estratégia, e quando isso acontece investidores não querem injetar capital no mercado", disse James Paulsen, estrategista-chefe de investimento na Wells Capital Management em Minneapolis.

Os papéis do Citigroup e do Bank of America, afetados por rumores de que seriam candidatos à nacionalização, fecharam em baixa de 22,3 por cento e 3,6 por cento, respectivamente.

Elas haviam caído mais de 35 por cento antes da declaração da Casa Branca.

Na semana, o índice Dow Jones acumulou queda de 6,2 por cento; o S&P 500 desvalorizou-se 6,9 por cento e o Nasdaq tombou 6,1 por cento.

Investidores veem a estabilização do setor bancário como crucial para que a economia se afaste de uma deterioração maior, com os empréstimos tanto para empresas como para consumidores ainda contraídos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Recessão e setor bancário pressionam Wall Street

Por Ellis Mnyandu

NOVA YORK (Reuters) - O mercado de ações dos Estados Unidos operava em forte queda nesta terça-feira, à medida que investidores confrontavam sinais renovados de que a recessão está piorando, e temiam que esforços para estabilizar o abatido sistema financeiro talvez não sejam suficientes.

Às 14h14 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, recuava 3,43 por cento, para 7.581 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 4,11 por cento, a 792 pontos, enquanto o termômetro de tecnologia Nasdaq operava em queda de 3,74 por cento, para 1.476 pontos.

O declínio fazia com que o índice S&P 500 operasse abaixo do patamar de 800 pontos pela primeira vez desde atingir o nível mais baixo do mercado em 21 de novembro, pressionado por papéis do setor financeiro, companhias do setor de energia e grandes manufatureiros.

Ações do Bank of America perdiam 10 por cento, negociadas a 5 dólares na Bolsa de Valores de Nova York, à medida que ações do JPMorgan recuavam aproximadamente 9 por cento, para 22,45 dólares. Wells Fargo caía mais de 7 por cento, para 14,64 dólares, enquanto o índice do setor bancário KBW perdia 7,9 por cento.

"Ainda há problemas no setor bancário, problemas em relação aos lucros corporativos, e nada do que vimos reverterá isso no curto prazo", disse Dan Greenhous, analista de mercado do Miller Tabak & Co em Nova York.

Antes da abertura do mercado nos Estados Unidos, um relatório mostrou que a produção manufatureira no Estado de Nova York caiu para um patamar recorde de baixa em fevereiro, o que se somava a temores de investidores de que o pacote de estímulo econômico do país não irá prover uma correção rápida dos problemas.

No Japão, dados mostraram na segunda-feira que a segunda maior economia do mundo se aprofundava na crise, diante da pior contração trimestral do país desde a crise do petróleo da década de 1970.

Ações do Wal-Mart eram as únicas que se valorizavam entre as 30 que compõem o índice Dow Jones, após a rede varejista ter registrado um lucro trimestral que superou as expectativas de Wall Street. As ações da rede se valorizavam 1,5 por cento.