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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Declaração de Lula sobre pizzaiolos incendeia Senado

BRASÍLIA (Reuters) - Uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira ateou fogo no plenário do Senado. Lula disse que os senadores são "bons pizzaiolos", o que causou uma imediata reação dos parlamentares.

"CPI é muito interessante para quem quer fazer carnaval, para quem quer investigar seriamente era preciso ter outro mecanismo", disse Lula a jornalistas. Perguntado sobre comentários de que a CPI acabaria em pizza, respondeu: "Depende, eles (senadores) são todos bons pizzaiolos".

Indignados, os senadores deram o troco e derrotaram no plenário a indicação de um diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Bruno Pagnoccheschi.

O líder do governo na Casa, e relator da CPI, Romero Jucá (PMDB-RR), pediu que a sessão fosse suspensa para evitar estrago maior para o governo.

"A irresponsabilidade do presidente está passando de todos os limites", afirmou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

A CPI da Petrobras foi instalada na véspera com controle da base governista, que ficou com a presidência e a relatoria da comissão e sob críticas da oposição de que a maioria do governo poderia fazer com que as investigações acabassem em pizza.

Aos jornalistas, Lula explicou que sua preocupação no momento é o novo marco regulatório do petróleo, cuja proposta está prevista para ser entregue para ele dentro de duas semanas.

"A mim não me preocupa (a CPI), eu quero anunciar ao Brasil qual é esse novo marco regulatório", disse após participar da cerimônia de posse do novo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Lula aproveitou também para criticar a oposição, afirmando que a "turma que queria privatizar ela (Petrobras), está hoje preocupada com a Petrobras... a oposição grita, eu trabalho", disse.

(Reportagem de Natuza Nery e Ray Colitt)

domingo, 22 de março de 2009

Chávez qualifica Obama de 'pobre ignorante' e o manda ler

CARACAS (Reuters) - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, qualificou neste domingo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de "pobre ignorante" por ter declarado meses atrás que o líder venezuelano exporta atividades terroristas.

Chávez, militar reformado, disse que esperava que com Obama pudessem ser recompostas as abaladas relações diplomáticas entre os dois países. Ele revelou que alguns comentários feitos pelo presidente norte-americano em janeiro o fizeram desistir de designar o novo embaixador da Venezuela em Washington.

"Agora Obama vai acusar a mim de exportar o terrorismo? Pelo menos alguém poderia dizer: pobre ignorante, estude, leia um pouco para aprender qual é a realidade que está vivendo e a realidade da América Latina e do mundo", disse Chávez, durante seu programa dominical de rádio e televisão.

"Mas são sinais muito ruins de um governo. Nós continuaremos esperando, mas não estamos desesperados. Para nós o império dos Estados Unidos tanto faz como tanto fez," acrescentou.

Em janeiro, Chávez pediu a Obama que retificasse suas opiniões sobre ele e sobre a Venezuela se desejava a melhoria das relações diplomáticas.

O presidente norte-americano disse em janeiro que Chávez tinha interrompido o progresso da região, exporta atividades terroristas e apóia "entidades malignas" como a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Embora EUA e Venezuela mantenham um dinâmico intercâmbio comercial, as relações entre seus governos chegaram ao ponto mais baixo em décadas, em meio a um ríspido intercâmbio verbal que resultou na retirada dos respectivos embaixadores.

O presidente venezuelano expulsou em setembro o embaixador dos EUA em Caracas e ordenou a retirada de sua delegação diplomática de Washington em apoio ao governo da Bolívia, que tomou decisão semelhante em meio a uma forte crise política.

(Reportagem de Ana Isabel Martínez)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Em NY, Lula diz que economia ainda vai crescer em 2009

Por Walter Brandimarte e Pedro da Costa

Photo NOVA YORK (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o Brasil, maior economia da América Latina, ainda vai crescer neste ano, mas em taxas reduzidas, com o auxílio do governo, que mantém investimentos e estimula o consumo doméstico.

"Nós vamos crescer menos do que gostaríamos em 2009, menos do que poderíamos crescer se não houvesse crise externa. Mas nós cresceremos", disse Lula no seminário para investidores "Brazil Global Partner in a New Economy", realizado no hotel The Plaza, em Nova York. Ele está acompanhado dos ministros Guido Mantega (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Celso Amorim (Relações Exteriores).

Economistas vem reduzindo suas estimativas para o desempenho da economia brasileira em 2009, com bancos, como o Morgan Stanley, apostando em uma contração surpreendente de 4,5 por cento.

Mas Lula afirmou que o governo vai manter o estímulo "responsável" do consumo doméstico, enquanto realiza os investimentos necessários mesmo com a queda das receitas.

"Eu não vou cortar um centavo dos gastos sociais, nem dos investimentos em infraestrutura", disse, acrescentando que tais medidas vão assegurar uma recuperação rápida da produção industrial e a manutenção dos atuais níveis de emprego.