Pages

Mostrando postagens com marcador ibge. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ibge. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

'Inflação oficial' tem retração e fecha agosto a 0,15%, aponta IBGE

Em julho, índice havia marcado 0,24%; acumulado do ano está em 2,97%.
Preço dos alimentos ficou estável com forte queda do leite pasteurizado.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (10) que o Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPCA) ficou em 0,15% em julho, com retração de 0,09 pontos percentuais em relação a julho, quando o indicador marcou 0,24%. O resultado do IPCA de agosto foi o mais baixo em três anos.

A inflação mostrou queda também em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o IPCA foi de 0,28%. No acumulado de 2009, o índice marca 2,97%. Em 12 meses, o percentual é de 4,36%.

O IPCA é considerada a "inflação oficial" do país, uma vez que é a utilizada para o cálculo da meta de inflação do governo federal, que é de 4,5% ao ano. O índice é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.

Editoria de arte G1/G1

Comportamento da inflação oficial nos 12 meses até agosto (Editoria de Arte/G1)

Segmentos

O preço dos alimentos ficou praticamente estável no mês passado (-0,01%). Contribuindo apra o resultado do segmento, o leite pasteurizado, que vinha apresentando fortes altas desde abril, teve queda de 6,61% em agosto. Apesar da baixa no mês passado, o produto ainda acumula alta superior a 25% no ano.

Entre os setores pesquisados, educação registrou a maior alta (0,83%) no mês passado. O segmento de cursos "diversos", como informática e idiomas, puxou as altas, com variação positiva de 1,95%. Já o ensino formal teve alta de 0,74%.

Capitais

Entre as capitais pesquisadas, três tiveram deflação no período (Recife, Rio de Janeiro e Salvador), enquanto São Paulo registrou a maior variação de preços (0,57%), com Curitiba e Fortaleza empatadas em segundo lugar (ambas com 0,35% de alta no mês de agosto).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Desemprego atinge 8,2%, maior taxa desde abril de 2008

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A taxa de desemprego no país alcançou 8,2 por cento em janeiro, a mais alta desde abril do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

"É um janeiro pior e mais cruel. Foi um janeiro com mais desocupados e muitas dispensas", disse a jornalistas o economista do IBGE Cimar Pereira.

"Não há mais dúvida de que a crise e o cenário econômico conturbado chegaram à nossa pesquisa. O mercado de trabalho não é favorável."

Em dezembro, o desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país estava em 6,8 por cento, recorde de baixa. O aumento em janeiro, de 1,4 ponto percentual, foi o mais elevado para esse período desde o início da série histórica, em 2002.

Em janeiro do ano passado, a taxa era de 8,0 por cento.

O contingente de desocupados (1,9 milhão de pessoas) cresceu 20,6 por cento em relação a dezembro, no pior resultado de toda a série, mas manteve-se estável frente a janeiro de 2008.

Segundo o IBGE, o total de empregados na construção civil caiu 4,7 por cento e o emprego com carteira recuou 1,3 por cento ante dezembro. Ambos foram os piores resultados para um mês de janeiro desde o início da série histórica.

A população ocupada nas seis regiões caiu entre dezembro e janeiro 1,6 por cento, o equivalente a menos 353 mil pessoas empregadas. Em termos percentuais, foi o resultado mais negativo para janeiro desde 2004.

"Os dados de janeiro mostram que teremos um ano diferente para o mercado de trabalho a não ser que aconteça uma forte melhora do cenário econômico", frisou o economista do IBGE.

RENDIMENTO

O mercado de trabalho em São Paulo foi o mais afetado pela crise. A taxa de desemprego passou de 7,1 por cento para 9,4 por cento entre dezembro de 2008 e janeiro.

Segundo o IBGE, foi a taxa mais alta para janeiro desde 2004 e o avanço foi o mais intenso para o período de toda a série.

O rendimento médio real aumentou 2,2 por cento frente a dezembro e 5,9 por cento ante o mesmo mês do ano passado, para 1.318,70 reais.

"Como houve dispensa forte no comércio e na construção, onde os salários são mais baixos, isso pode ter puxado a média", explicou o economista do IBGE.

(Texto de Daniela Machado)