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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Lula diz que vai usar Telebrás na banda larga e ações disparam

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que o governo vai recuperar a Telebrás.

Questionado por jornalistas sobre a expressiva valorização das ações da Telebrás na bolsa nos últimos anos, Lula disse que "as ações de todas as empresas cresceram" durante seu governo.

"Que ela (Telebrás) vai crescer, vai, porque nós vamos recuperar a Telebrás. Nós vamos utilizar ela para fazer banda larga neste país", disse o presidente em visita a Três Lagoas (MS), sem dar mais detalhes.

O governo está trabalhando num Plano Nacional de Banda Larga, com objetivo de universalizar o acesso rápido à Internet no país.

As ações da Telebrás têm exibido forte valorização na Bovespa diante da expectativa de que a empresa será o braço do governo na iniciativa.

Às 17h20, as ações preferenciais da Telebrás subiam 18,06 por cento, para 2,55 reais. Os papéis da empresa subiam ao redor de 3 por cento antes das declarações de Lula, e aceleraram a alta após os comentários do presidente da República.

Os papéis da Telebrás respondiam pelo quarto maior giro financeiro da bolsa paulista, com mais de 160 milhões de reais, atrás apenas das preferenciais de Vale e Petrobras e das ordinárias da BM&FBovespa.

No início de fevereiro, o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, sinalizou, após reunião com Lula e representantes do setor de telecomunicações, que a Telebrás tinha "grandes chances" de ser a empresa pública no Plano Nacional de Banda Larga.

Nenhuma decisão foi tomada até o momento e a expectativa é de que isso aconteça em março.

Em documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no último dia 11, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou que a inclusão da Telebrás no plano de banda larga "continua sendo objeto de estudos".

Executivos do setor de telefonia têm se posicionado contra a reativação da Telebrás, afirmando que as empresas privadas têm condições de liderar o Plano Nacional de Banda Larga e que a competição em bases desiguais de uma estatal poderia desestimular investimentos pela indústria.

A privatização do Sistema Telebrás ocorreu em 1998, mas a holding não operacional continuou a existir.

Atualmente, a Telebrás mantém em seu quadro funcional empregados cedidos à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Presidência da República e alguns ministérios.

(Por Cesar Bianconi)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Microsoft e tecnologia salvam Nasdaq e S&P 500

Por Leah Schnurr

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Nasdaq e Standard & Poor's 500 fecharam em alta nesta sexta-feira, à medida que comentários positivos de uma corretora sobre a Microsoft impulsionaram as ações de tecnologia.

Os indicadores, no entanto, acumularam queda semanal pela primeira vez em cinco semanas.

O Nasdaq subiu 1,09 por cento, para 1.827 pontos e o índice S&P 500 teve valorização de 0,31 por cento, a 921 pontos.

Já o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,19 por cento, para 8.539 pontos.

As ações da Microsoft subiram 2,4 por cento depois que o Goldman Sachs acrescentou os papéis da maior fabricante de sofware do mundo à sua lista de compra prioritária e disse que novos produtos e um aumento nos investimentos voltados para tecnologia da informação devem dar suporte ao crescimento.

Os papéis da Apple subiram 2,7 por cento, com a chegada às lojas do mais recente modelo de iPhone. Enquanto o lançamento do novo produto levou uma multidão à loja da empresa em Nova York, o número de aparelho disponíveis foi menor que o disponilizado nos lançamentos anteriores.

Após um forte rali de três meses, os índices deram uma pausa nos ganhos esta semana, uma vez que investidores questionam cada vez mais se as ações devem passar por uma correção.

Preocupações de que a recuperação da economia possa ser morna têm diminuído o otimismo que levou o indicador S&P 500 a se valorizar 40 por cento ante as mínimas de fechamento em 12 anos atingidas em março.

"Nós tivemos um repique, com o fim das quedas mês a mês dos dados econômicos", disse Bucky Hellwig, vice-presidente sênior da Morgan Asset Management, em Birmingham, Alabama.

"Mas parece que o debate está emergindo: Vamos parar aqui? Precisamos retroceder ou podemos continuar?", indagou.

No pregão desta sexta-feira, as ações do setor de energia fizeram o Dow Jones fechar negativo e reduziram os ganhos do S&P 500, à medida que os preços do petróleo cederam para abaixo de 70 dólares o barril por apostas de que haverá amplo estoque da commodity durante as férias de verão.

domingo, 1 de março de 2009

TIM Brasil inicia "relançamento" com Internet pré-paga sem fio

SÃO PAULO (Reuters) - Depois de perder a segunda posição no ranking brasileiro de operadoras celulares para a rival Claro, a nova administração da TIM Brasil iniciou um plano de "relançamento" que focará em geração de receitas, clientes de alto valor e novos pacotes de serviços, como acesso sem fio e pré-pago à Internet.

Em teleconferência com jornalistas nesta sexta-feira, Luca Luciani, que assumiu recentemente a presidência da operadora, informou que o relançamento da empresa envolve também redução de custos por meio de otimização de rede, processo que pode envolver a compra da operadora fixa de longa distância Intelig.

"A TIM tem crescimento de custo de rede por conta do crescimento do (serviço de telefonia) fixo. Vamos implementar mais eficiência na arquitetura (...) a TIM precisa de backbone", disse Luciani. Segundo ele, essa otimização de rede pode ser conseguida com anéis metropolitanos ou com a incorporação "de uma operação como a Intelig".

Mas o executivo evitou cravar que a compra da operadora, que tem uma rede de 500 mil quilômetros, está perto de ser concretizada. "Não estou em condição de argumentar sobre a operação. A TIM sempre estará interessada em ativos como os que a Intelig tem", afirmou.

O operadora móvel, lançou serviço de telefonia fixa residencial em setembro de 2008 e vê na portabilidade numérica, que começa a valer em todo o país na próxima segunda-feira oportunidade de adição de clientes.

Nos planos da operadora está também o lançamento no início da próxima semana de serviço pré-pago de acesso sem fio à Web. Voltado a usuários ocasionais, o serviço cobrará tarifa de 5 reais por dia e o preço do modem sem fio, para uso em laptops por exemplo, será de 299 reais.

A operadora espera que a nova oferta dobre o volume de usuários do serviço de acesso à Internet, lançado em meados de 2007, para 3 mil clientes por semana já no início de março.

A TIM espera investir este ano 2,3 bilhões de reais, valor que não inclui eventuais aquisições. Em 2008, o valor aplicado foi de 2 bilhões de reais, sem incluir 1,3 bilhão de reais em compra de licenças de terceira geração (3G). Segundo Luciani, 60 por cento dos recursos será aplicado em rede.

O executivo informou ainda que a companhia seguirá com política "muito rigorosa" de limpeza de sua base de clientes, focando esforços de fidelidade nos consumidores pós-pagos de maior valor agregado e citou que a empresa teve no quarto trimestre maior receita média por usuário (ARPU) do setor, de 29,9 reais.

Ainda dentro do plano de reformulação da companhia, a TIM lançará no segundo semestre estratégia de oferta de pacotes de serviços combinando telefonia fixa, celular e acesso à Internet, disse Luciani.

A corretora Ativa afirmou em relatório que o plano de reformulação "parece ousado, uma vez que abrange muitos aspectos diferentes estratégicos e operacionais, e dependerá principalmente da capacidade de execução da nova administração da companhia". A corretora espera fracos números para o resultado da operadora no primeiro trimestre diante da implementação da nova estratégia.

As ações da TIM fecharam em queda de 3,2 por cento, cotadas a 3,36 reais, enquanto o Ibovespa registrou uma oscilação positiva de 0,01 por cento.

(Reportagem de Alberto Alerigi Jr.; Edição de Alexandre Caverni)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ação da Positivo dispara em meio a rumores de nova oferta

SÃO PAULO (Reuters) - A possibilidade de que a Positivo Informática tenha recebido nova oferta de compra, pela chinesa Lenovo ou mesmo por outra multinacional, como a Dell, levou as ações da companhia paranaense a saltos de mais de 80 por cento nesta segunda-feira.

Para a analista Luciana Leocádio, da Ativa Corretora, entretanto, a empresa que mais vende computadores no varejo brasileiro informou que não há nenhuma negociação no momento.

Quando procurada pela Reuters, no entanto, a Positivo disse, por meio de sua assessoria de imprensa, não ter comentários para fazer sobre o assunto no momento.

Procuradas, as assessorias de imprensa da Dell e da Lenovo informaram que as empresas não comentam rumores de mercado.

Às 16h51, as ações da Positivo disparavam 77,9 por cento, cotadas a 9,25 reais. Há um ano, o papel foi negociado a mais de 32 reais.

"A única certeza que temos é a da volatilidade dos papéis" nos próximos dias, disse o analista Alan Cardoso, da Ágora Corretora.

Segundo Cardoso, a alta nas ações é, ao mesmo tempo, uma oportunidade e um risco para o acionista minoritário.

"Primeiro é preciso saber se a oferta realmente existe, depois saber a que preço e, por último, saber se o controlador vai aceitar, porque ele já recusou uma vez", lembrou o analista.

Em dezembro, a própria Lenovo informou ao mercado ter encerrado negociações com a Positivo por não terem chegado a um consenso diante das incertezas econômicas. A oferta era de 18 reais por ação da empresa brasileira.

"Dezoito reais já era um preço muito bom", opina Cardoso. Os papéis da Positivo abriram esta segunda-feira negociados a 5,20 reais.

Notícias publicadas na mídia nesta segunda-feira afirmam a nova oferta poderia ser de 31 reais.

"O preço me parece excessivo", uma vez que o mercado mudou de dezembro para cá, ponderou o analista da Ágora, referindo-se ao agravamento da crise financeira global.

A Lenovo já aventou a possibilidade de crescer através de aquisições em países emergentes, mas não citou especificamente o Brasil. Em fevereiro, ela informou seu primeiro prejuízo em três anos, diante do aprofundamento da recessão internacional, e informou que só espera a volta do lucro em 2010.

(Por Taís Fuoco)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Resultado da Nokia fica abaixo do esperado no trimestre

HELSINQUE (Reuters) - A maior fabricante de celulares do mundo, a Nokia, divulgou nesta quinta-feira resultado trimestral abaixo do esperado e alertou o mercado que as vendas em volume do mercado mundial devem cair cerca de 10 por cento com a crise internacional afetando a demanda dos consumidores.

No mês passado, a companhia havia informado que o mercado recuaria 5 por cento ou mais em 2009.

A Nokia divulgou lucro por ação no quarto trimestre de 0,26 euro, ficando abaixo da expectativa média de analistas consultados pela Reuters, de 0,3 euro, mas ficando dentro da ampla variação de estimativas.

A Nokia informou que espera cortar seus custos anuais com celulares em 700 milhões de euros (909,4 milhões de dólares).

"Estamos tomando medidas para reduzir custos e para preservar nossa forte estrutura de capital. Isso é claramente nossa maior prioridade no atual ambiente econômico", informou o presidente-executivo, Olli-Pekka Kalllasvuo, em comunicado.

O resultado da Nokia é o mais recente sinal de que a antes pujante indústria celular bateu em uma parede e enfrentará seu ano mais difícil diante da contenção dos gastos dos consumidores.

(Por Tarmo Virki)

Lucro decepciona e Microsoft demite até 5 mil

NOVA YORK (Reuters) - A Microsoft divulgou nesta quinta-feira resultados trimestrais que ficaram aquém da expectativa de Wall Street. A companhia de software também anunciou que poderá cortar até 5 mil postos de trabalho e informou que não poder dar estimativa de ganhos para todo o resto do ano fiscal.

Os cortes, entretanto, não devem afetar a operação brasileira, segundo informações da assessoria de imprensa local. "A Microsoft Brasil esclarece que o anúncio de redução de quadros feito hoje pela Microsoft Corporation não afetou a operação da empresa no Brasil", diz a empresa em comunicado.

A subsidiária informou em novembro ter ampliado seu quadro de pessoal em cerca de 30 por cento nos últimos dois anos no país, ampliando seus escritórios de 8 para 14 e o total de funcionários para 550.

A Microsoft registrou um lucro líquido de 4,17 bilhões de dólares, ou 0,47 dólar por ação, naquele que é o seu segundo trimestre fiscal, encerrado em 31 de dezembro. No mesmo período um ano antes o ganho foi de 4,71 bilhões de dólares, ou 0,50 dólar por ação.

Analistas consultados pela Reuters Estimates esperavam um lucro de 0,49 dólar por ação.

A receita da companhia de software cresceu 2 por cento na comparação com igual período do ano anterior, para 16,63 bilhões de dólares, abaixo também da expectativa dos analistas, que era uma receita de 17,1 bilhões de dólares.

Para cortar custos, a Microsoft informou que vai eliminar até 5 mil empregos nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, marketing, vendas, setor financeiro, jurídico, de recursos humanos e de tecnologia da informação nos próximos 18 meses.

Sony espera prejuízo anual recorde e acelera reestruturação

Por Sachi Izumi e Kiyoshi Takenaka

TÓQUIO (Reuters) - A Sony alertou nesta quinta-feira que vai registrar prejuízo operacional anual recorde de 2,9 bilhões de dólares por causa da queda na demanda e valorização do iene. A companhia revelou novas medidas de restruturação em suas operações com eletrônicos.

O prejuízo operacional será o primeiro da Sony em 14 anos, o que sinaliza agravamento dos problemas de uma companhia que caiu atrás da Apple no mercado de música digital, da Nintendo nos videogames e está perdendo dinheiro com televisores de telas planas.

"A Sony precisa de mais restruturação, não apenas corte de custos, mas uma reorganização de suas operações", disse Naoki Fujiwara, gerente de fundos da Shinkin Asset Management.

A Sony informou que agora espera prejuízo operacional de 260 bilhões de ienes (2,9 bilhões de dólares) para o ano fiscal que se encerra em março, queda ante projeção anterior de lucro de 200 bilhões de ienes e bem pior que a média anterior de expectativas de analistas, de prejuízo de 100 bilhões de ienes.

A companhia informou que vai responder à perda com aceleração de sua restruturação e que vai mais que dobrar a meta de corte de custo entre este ano fiscal e 2010, para 250 bilhões de ienes.

Mas a Sony não é a única empresa de eletrônicos a sofrer com a crise. A rival sul-coreana Samsung Electronics se reorganizou este mês em dois grupos principais enquanto a Panasonic reduziu sua projeção de desempenho e ampliou medidas de restruturação.

Ações da Microsoft caem a nível mais baixo desde 1998

NOVA YORK (Reuters) - As ações da Microsoft despencavam cerca de 10 por cento nesta quinta-feira, para o menor patamar desde janeiro de 1998, após a empresa divulgar um lucro trimestral decepcionante e informar que demitirá 5 mil pessoas.

Os papéis afundavam 9,91 por cento, a 17h45 dólares, às 15h19 (horário de Brasília). Na mínima, eles chegaram a 17,19 dólares.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Desemprego nos EUA desanima e Bovespa recua 0,97% NA SEXTA

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A Bolsa de Valores de São Paulo refletiu o pessimismo dos mercados internacionais com a revelação de novos estragos provocados pela crise sobre a economia norte-americana.

Numa sessão volátil, o Ibovespa fechou em baixa de 0,97 por cento, a 41.582 pontos. O giro financeiro do pregão voltou a ser estreito, com apenas 3,69 bilhões de reais.

Assim como na véspera, quando o índice subiu 2,87 por cento, na contramão das principais bolsas globais, nesta sexta-feira o mercado doméstico esboçou subir sozinho. Na máxima, o Ibovespa avançou 1,3 por cento.

Mas o ânimo dos investidores estrangeiros, que só nos primeiros três pregões de janeiro ampliaram suas aplicações na Bovespa em quase 1 bilhão de reais, evaporou depois da notícia de que o nível de desemprego no mercado de trabalho dos Estados Unidos atingiu em dezembro o maior patamar em 16 anos.

O cenário azedou de vez depois de novas notícias negativas do setor privado. De um lado, a rede varejista Best Buy reportou queda nas vendas de final de ano. De outro, a petroleira Chevron reduziu suas perspectivas de lucro para o quarto trimestre de 2008.

"O mercado estava otimista, tentando achar motivos para segurar uma alta. Mas não deu", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.

O setor de commodities, que vinha concentrando o otimismo dos investidores, virou alvo de realização de lucros e foi o que mais pressionou o índice. Em destaque, Usiminas caiu 1,85 por cento, para 30,71 reais.

O movimento foi seguido pelos segmentos de telefonia e eletricidade. Uma das que mais perdeu foi Brasil Telecom, que teve o rating de crédito reduzido pela Fitch para "BBB-" nesta sexta-feira.

As blue chips também não resistiram a outro dia de perdas nos mercados de matérias-primas e fecharam o dia no vermelho. Petrobras cedeu 0,4 por cento, para 25,40 reais. Vale caiu 1 por cento, valendo 28,23 reais.

A estrela do pregão foi Banco do Brasil, a líder de ganhos do índice, com avanço de 3,12 por cento, a 15,88 reais, no dia em que o banco federal anunciou a compra de 50 por cento do banco Votorantim por 4,2 bilhões de reais.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Dell faz reestruturação; dois executivos deixam empresa

Por Jim Finkle

BOSTON (Reuters) - Dois dos principais executivos da Dell, a segunda maior fabricante mundial de PCs, estão deixando a companhia numa reorganização empresarial para aumentar as vendas. A Dell luta para recuperar terreno da rival Hewlett-Packard.

A Dell declarou que Mark Jarvis, responsável pela área de marketing, está saindo da empresa. Mike Cannon, presidente para operações globais, se aposentará em 31 de janeiro e será substituído pelo veterano na Dell Jeff Clarke.

O grupo será reorganizado em três unidades, separadas pelo tamanho dos seus clientes.

"É uma grande mexida", disse Tim Ghriskey, da corretora de investimentos Solaris. "Mexidas como essa quase sempre trazem um resultado positivo. Mexe com os funcionários, os deixa mais motivados."

A Dell planeja centralizar numa organização diversificada e global a venda de produtos para empresas. A nova unidade se dividirá em segmentos que gerenciarão as vendas para grandes companhias, governos e negócios pequenos e médios.

A iniciativa da Dell se dá depois de uma queda no preço das ações da empresa neste ano. As ações caíram em 2008 quase 60 por cento.

Ghriskey, da Solaris, afirmou que as mudanças fazem as ações da Dell mais atrativas. A sua corretora não tem na carteira ações da Dell ou da Hewlett-Packard.

(Reportagem adicional de Paul Thomasch)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Google quer "linha rápida" para seu conteúdo, informa jornal

FILADÉLFIA, Estados Unidos (Reuters) - O Google abordou empresas provedoras de Internet com uma proposta para criar uma "linha rápida" para seu conteúdo próprio. Dessa forma, a empresa age de forma contrária à sua posição anterior, de acesso igual a rede para todos os provedores de conteúdo, informou o The Wall Street Journal.

Uma grande operadora de rede a cabo em negociações com o Google informou que tem relutado em fechar um acordo, devido a preocupações de que pode violar as regras de neutralidade de rede da Comissão Federal de Comunicações, informou o jornal na sua versão eletrônica.

Companhias telefônicas e de redes a cabo que operam linhas de dados devem tratar todos os dados da mesma forma.

A proposta do Google, chamada de OpenEdge, colocaria os servidores do Google diretamente em contato com a rede dos provedores de serviços, informou o jornal.

Tal configuração aceleraria o serviço do Google para usuários, informou o jornal.

O Google não pôde ser imediatamente contatado para comentar o assunto.

O The Wall Street Journal informou que, quando perguntado sobre o OpenEdge, o Google disse que outras companhias poderiam propor acordos parecidos se tivessem interesse.

(Reportagem de Jessica Hall)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Telecom Italia venderá ativos e manterá TIM Brasil

ROMA (Reuters) - A Telecom Italia, quinta maior empresa de telecomunicação da Europa, vai se desfazer de ativos que não sejam considerados fundamentais e que somam até 3,82 bilhões de dólares. Além disso, a empresa cortará 5 por cento de sua força de trabalho na tentativa de diminuir custos diante do enfraquecimento da economia.

A empresa confirmou seu objetivo de fortalecer presença no Brasil. A estratégia consta de plano de negócios de 2009-2011 anunciado nesta quarta-feira, apesar das notícias recentes de que a companhia poderia considerar separar ou vender sua unidade no país, a TIM Participações.

A estratégia foca de maneira pesada na redução de custos e diminuição de dívidas que somam 37 bilhões de euros e depende, basicamente, de crescimento na Itália e no Brasil. A TIM tem sido a unidade de maior crescimento do grupo nos últimos anos.

A empresa também afirmou que vai expandir negócios na Argentina, por meio do exercício de uma opção de compra para aumentar sua participação na Sofora, a companhia que controla a Telecom Argentina. Ativos não-fundamentais que somam cerca de 3 bilhões de euros sofrerão desinvestimentos.

A Telecom Italia informou que vai cortar custos e investimentos em cerca de 2 bilhões de euros nos próximos três anos, com 40 por cento das economias sendo geradas em 2009. A empresa vai cortar 4 mil empregos, além do atual plano de reduzir a força de trabalho em 5 mil posições até 2010. A empresa tinha 80 mil empregados ao final de setembro.

A companhia espera que a receita de 2009 e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) fiquem em linha com 2008 e previu investimentos de cerca de 4,8 bilhões de euros no próximo ano.

A empresa prevê aumentar receitas em 2 por cento ao ano no período de três anos, enquanto espera gerar fluxo de caixa livre de cerca de 22 bilhões de euros.

As ações da Telecom Italia perderam cerca de metade de seu valor em relação às cotações de um ano atrás parcialmente por causa das dúvidas relacionadas à estratégia de redução de custo. Os papéis são negociados atualmente no patamar de 1 euro, o que dá à empresa um valor de mercado de cerca de 17,55 bilhões de euros.

Mas as ações já dispararam quase 13 por cento no mês passado em meio a sinais de que os esforços do presidente-executivo, Franco Bernabe, para redução de dívida e custos sem medidas muito radicais estão dando frutos.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Europa lança código de conduta para provedores de Internet

ESTRASBURGO (Reuters) - O Conselho da Europa apresentou nesta sexta-feira as diretrizes de um código para proteger a privacidade, a segurança, a liberdade de expressão e a dignidade dos usuários de Internet, focalizando sua atenção nos jogos online.

A iniciativa é voltada aos provedores de Internet e foi elaborada com seus representantes na Europa, a EuroISPA e a ISFE, e consiste em uma série de normas técnicas e morais inspiradas no sentido comum para convencer o setor a autorregulamentar sua atividade empresarial.

O Conselho da Europa recomenda reforçar a informação dada a os internautas sobre seus direitos e deveres, sobre os riscos a que se expõem e às ferramentas para controlá-los, como os antivírus, os filtros e o controle pelos pais.

Com respeito aos jogos em rede, a proposta convida os criadores e editores a "avaliar como o conteúdo do jogo pode influenciar sobre a dignidade humana, a sensibilidade e os valores dos jogadores" e colocá-los em alerta contra a violência, o apelo ao sexo e o racismo.

Um dos pontos chave na iniciativa é poder integrar ao jogo ferramentas como o controle por parte dos pais para filtrar os conteúdos, limites de horário e proibição do acesso em determinados momentos do dia.

A EuroISPA é uma associação que agrupa mais de 1 mil provedores europeus de Internet, enquanto a ISFE congrega editores de jogos de 31 países daquele continente.

(Por Gilbert Reilhac)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Nokia vai revelar celular com tela sensível a toque em outubro

Por Tarmo Virki

HELSINQUE (Reuters) - Maior fabricante mundial de telefones celulares, a Nokia lançará o primeiro celular da marca com tela sensível ao toque na próxima semana em um evento em Londres, disseram duas fontes do setor à Reuters nesta sexta-feira.

Fabricantes de aparelhos de menor porte -- LG, Apple e Samsung -- lançaram inúmeros telefones celulares populares com tela sensível ao toque nos últimos dois anos.

Ambas as fontes disseram que a Nokia estava pronta para revelar o aparelho, chamado de "Tube", em 2 de outubro. Uma porta-voz da Nokia se recusou a comentar.

"O aparelho é extremamente importante. Nós temos esperado pela resposta da líder do mercado ao iPhone (da Apple) há um ano e meio. Há muita pressão sobre a Nokia", disse Carolina Milanesi, analista da Gartner.

A Nokia já havia informado em julho que apresentaria este ano o primeiro celular da companhia com tela sensível ao toque, e que iria vendê-los mais barato que os modelos rivais do mesmo tipo, para poder entrar em um mercado de maior volume.

"A perspectiva de demanda em mercados emergentes, como a Índia, é boa para celulares baratos com tela sensível ao toque", disse Hannu Rauhala, analista do Pohjola Bank.

Kai Oistamo, chefe da divisão de aparelhos da Nokia, disse que a empresa finlandesa está totalmente comprometida a trazer um portfólio completo de produtos sensíveis ao toque ao mercado, tanto sofisticados quanto mais simples.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Com lote inicial de 30 mil, Claro prevê falta de iPhone no país

SÃO PAULO (Reuters) - A Claro acredita que vai faltar iPhone no Brasil, celular da Apple que começa a ser vendido no país na sexta-feira e que é aguardado desde o lançamento nos Estados Unidos, em julho.

A companhia, controlada pela mexicana América Móvil, recebeu um lote inicial de 30 mil aparelhos e afirma que a Apple, fabricante do modelo, estaria adaptando os lotes pedidos diante da demanda maior que a esperada.

Segundo João Cox, presidente da Claro, em audioconferência com os jornalistas nesta sexta-feira, "é de se esperar que falte aparelhos nesta primeira etapa".

Ele afirmou que "a demanda é muito grande, é impressionante". Em um cadastramento de interessados feito no seu site desde o início de agosto, a companhia recebeu, segundo ele, "mais de 100 mil interessados".

Estes, no entanto, se cadastraram para receber informações sobre o modelo, e não necessariamente irão adquirir o celular.

A Claro se comprometeu a procurar essas pessoas para checar seu interesse e, em paralelo, colocará o iPhone à venda em um grupo de 25 lojas próprias em 13 Estados.

Cox explicou que "é natural que no lançamento de um produto, haja um ajuste de produção. A demanda é grande em todos os lugares e a Apple tem tentado atender a todos e uma forma de fazer isso é reduzir um pouco dos pedidos de cada um, mas virão muito mais à frente".

Ele ressaltou que o pedido inicial da Claro "era muito maior que isso", referindo-se aos 30 mil aparelhos recebidos. A empresa já fez pedidos para o ano inteiro, mas ele informou não poder revelar a quantia pedida.

A Claro vai vender o iPhone a preços entre 1 mil e 2,6 mil reais, de acordo com o modelo e plano escolhido. Segundo o executivo, "o preço é basicamente o mesmo dos Estados Unidos mais impostos estadual e federal".

Em julho, quando foi lançado no país de origem da Apple, o iPhone era vendido a 199 dólares.

Para facilitar a aquisição, a Claro vai oferecer financiamentos em 10, 12 e até 24 vezes. Esta última opção, entretanto, só vale para o plano de 400 minutos e para portadores do cartão American Express.

(Edição de Vanessa Stelzer)