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terça-feira, 28 de julho de 2009

Confiança em queda nos EUA motiva realização de lucros

SÃO PAULO (Reuters) - Dados econômicos e de empresas abaixo das expectativas nesta terça-feira amainaram o otimismo dos investidores na bolsa paulista, cujo índice fechou no vermelho após uma escalada que o levou ao pico em 2009.

Mesmo tomando algum fôlego nos minutos finais, o Ibovespa murchou 0,14 por cento, aos 54.471 pontos. O giro financeiro da sessão somou 5,1 bilhões de reais.

A queda acima das expectativas da confiança do consumidor norte-americano em julho, somada ao inesperado aumento das provisões contra perdas em empréstimos ruins do Deutsche Bank e a resultados trimestrais decepcionantes foram o mote para a pausa no ingresso de recursos para ações.

"Foram boas desculpas para quem estava querendo realizar lucros", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.

Em Wall Street, o índice Dow Jones caiu 0,13 por cento.

Na bolsa paulista, o embolso de ganhos alvejou com mais força as ações da blue chip Petrobras e de empresas que se destacaram na semana passada, como as do setor aéreo.

Refletindo também a queda na cotação do petróleo, o papel preferencial da Petrobras caiu 2,16 por cento, para 31,75 reais.

Vice-líder de perda do Ibovespa, Gol perdeu 3,5 por cento, para 14,20 reais, seguida por TAM, com recuo de 1 por cento, a 23,66 reais, com os investidores dando de ombros para um relatório da Bradesco Corretora reforçando a recomendação de acima da média do mercado para ambas.

Gafisa, que guardava uma impressionante valorização de 50 por cento em julho, desta vez foi a mais atingida, caindo 4,1 por cento, a 23,49 reais.

Na ponta de cima do índice figuraram ações de operadoras de telefonia móvel. TIM Participações avançou 3,5 por cento, para 4,09 reais. Vivo, que divulga seus resultados trimestrais antes do pregão de quarta-feira, subiu 2,9 por cento, para 42,80 reais.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

China e EUA fazem Bovespa ter segunda alta seguida

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Uma nova onda de notícias positivas da economia e de empresas conduziu a bolsa brasileira ao segundo dia de ganhos, levando seu principal índice para a melhor pontuação do mês.

Na cola dos índices de Wall Street, que tiveram a quarta alta seguida, o Ibovespa subiu 1,21 por cento, para 51.918 pontos. Os negócios da sessão movimentaram 4,77 bilhões de reais.

"O dia foi cheio de notícias boas, tanto de empresas quanto da economia", disse Bruno Lembi, sócio da M2 Investimentos.

Uma das mais importantes foi a de que a economia chinesa cresceu 7,9 por cento no segundo trimestre de 2009 ante mesmo período do ano anterior. A mediana das projeções de economistas consultados pela Reuters era de crescimento de 7,5 por cento.

"Isso deu impulso para as commodities", disse, lembrando as várias companhias brasileiras que exportam matéria-prima para aquele mercado, como as ligadas a metais.

Na bolsa paulista, as siderúrgicas estiveram entre as líderes de ganhos do Ibovespa. Em destaque, Gerdau saltou 3 por cento, para 20,61 reais, seguida pelo papel preferencial da Usiminas que ganhou 2,6 por cento, a 38 reais.

O otimismo dos investidores foi reforçado com a notícia de que o JPMorgan teve lucro líquido de 2,7 bilhões de dólares no segundo trimestre deste ano, reforçando o time de grandes corporações norte-americanas que apresentou resultados acima das expectativas no período.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones teve alta de 1,1 por cento, no quarto avanço consecutivo.

Por aqui, a Aracruz abriu a temporada de balanços das empresas do Ibovespa, reportando lucro líquido de 595 milhões de reais no segundo trimestre, 127 por cento maior do que no mesmo período de 2008. Sua ação subiu 1,3 por cento, a 3,14 reais.

Entre as blue chips, a ação preferencial da Petrobras ganhou 0,6 por cento, a 30,95 reais, em outro dia de alta do petróleo.

Já a preferencial da Vale recuou 0,23 por cento, para 30,10 reais, em meio a comentários de que a mineradora pode fazer uma proposta para compra da empresa de fertilizantes Mosaic.

O destaque negativo do Ibovespa na sessão foi TIM Participações, que desabou 22,7 por cento, para 5,45 reais, depois de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter anunciado na quarta-feira à noite que seu Colegiado liberou a Telco, maior acionista da Telecom Italia, da obrigação de realizar uma oferta pública de aquisição de ações ordinárias da TIM Participações.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Bancos e desemprego menor nos EUA ditam 5ª alta seguida do Ibovespa

SÃO PAULO (Reuters) - A desaceleração no ritmo das demissões nos Estados Unidos e a maior clareza da situação de bancos do país com os resultados dos testes de estresse avivou o otimismo dos investidores, conduzindo a Bovespa à quinta alta seguida e ao maior nível em quase 8 meses.

Calibrado também pelo efeito da disparada das commodities sobre as blue chips Petrobras e Vale, o Ibovespa subiu 1,64 por cento, para 51.499 pontos, a maior pontuação desde 25 de setembro.

O giro financeiro da sessão foi de 7,47 bilhões de reais, também o maior movimento para sessões regulares desde 19 de setembro.

O noticiário do dia foi um prato cheio para os que avaliam que o pior da crise global ficou para trás. No plano econômico, o setor privado dos EUA eliminou 491 mil postos de trabalho em abril. Economistas esperavam uma redução de 650 mil empregos.

Ao mesmo tempo, um índice divulgado pela manhã apontou que a atividade no setor de serviços da zona do euro registrou a maior alta mensal desde dezembro de 2001 em abril.

Não fossem esses dados o suficiente, o mercado ainda enxergou com otimismo as primeiras notícias dos resultados dos testes de estresse que estão sendo aplicados em grandes bancos norte-americanos, que serão divulgados na quinta-feira.

A Reuters e outras agências apuraram que alguns deles, como o Bank of America e o Citigroup terão que levantar mais capital. Mas para operadores do mercado, ficou a leitura de que essas necessidades são administráveis.

"Esse conjunto de coisas continuou munindo o investidor com otimismo", disse Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment.

Na bolsa paulista, ações ligadas a matérias-primas ditaram o tom do Ibovespa, mais uma vez sob liderança do setor de papel e celulose. Aracruz ficou na ponta, com disparada de 13,5 por cento, a 3,61 reais.

No ramo petroquímico, Braskem deu um salto de 10,1 por cento, a 7,61 reais, depois de a companhia ter anunciado pela manhã que encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 10 milhões de reais.

Na esteira da alta do barril do petróleo para o maior nível em cinco meses, a ação preferencial da Petrobras subiu 1,47 por cento, a 32,55 reais.

E a preferencial da Vale ganhou 0,8 por cento, a 33,15 reais, após a notícia de que as importações de minério pela China bateram recorde em abril.

Na ponta contrária, a preferencial da TIM Participações destoou do conjunto do mercado, recuando 4,5 por cento, a 3,62 reais, após a empresa ter anunciado na terça-feira à noite que teve um prejuízo líquido de 144 milhões de reais no primeiro trimestre, uma perda 14,8 por cento maior do que a registrada no mesmo período do ano anterior.

(Edição de Eduardo Simões)

terça-feira, 24 de março de 2009

Euforia com plano nos EUA diminui e Bovespa recua 2,27%

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A moderação substituiu a euforia dos investidores com o plano dos Estados Unidos para sanear bancos, fazendo a Bovespa devolver nesta terça-feira parte dos vistosos ganhos da véspera.

Sob a batuta da realização de lucros, o Ibovespa cedeu 2,27 por cento, aos 41.475 pontos. O giro financeiro da sessão somou 4,14 bilhões de reais.

"O pessoal preferiu realizar um pouco, já que o mercado veio de altas muito fortes", disse Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da Planner.

Foi a mesma lógica que levou os principais índices de Wall Street a cair entre 1,5 e 2,5 por cento, depois de terem subido cerca de 7 por cento na véspera, quando o secretário do Tesouro dos Estados Unidos detalhou o plano para sanear bancos do país contaminados com ativos podres.

No plano doméstico, Perdigão foi a líder de perdas do Ibovespa, desabando 6,8 por cento, a 30,20 reais, após a companhia ter informado na segunda-feira à noite que fechou o quarto trimestre de 2008 com prejuízo de 20 milhões de reais devido ao impacto cambial na despesa financeira.

Vale também foi atingida, caindo 3,4 por cento, para 27,43 reais, no dia em que sua concorrente Rio Tinto informou que os preços do minério de ferro vão cair em 2009 pela primeira vez em sete anos, embora menos do que os 50 por cento projetados por algumas siderúrgicas.

Além disso, o preço-alvo das ações da mineradora brasileira foi cortado nesta terça-feira pelo banco Credit Suisse.

Os bancos também foram destaques negativos, no dia em que a Febraban, entidade do setor, previu aumento da inadimplência e crescimento menor das operações de crédito em 2009.

Itaú perdeu 3,6 por cento, para 25,79 reais. Banco do Brasil cedeu 2,7 por cento, a 15,98 reais.

Na outra ponta, TIM Participações avançou 5 por cento, para 6,50 reais, um dia depois de a área técnica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter mantido a decisão que obriga a Telco a realizar uma oferta pública de recompra para os minoritários da TIM no Brasil.

Redecard, cujo preço da oferta pública secundária de venda das ações pertencentes ao Citigroup deve sair ainda terça-feira, subiu 1,4 por cento, para 25,05 reais.

Sadia foi a melhor do índice, disparando 5,8 por cento, a 3,08 reais, em meio ao vaievém de rumores envolvendo a venda do controle da companhia.