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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Otimismo ganha sobrevida e Bovespa acumula alta de 41,7% em 2009

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - O contínuo ingresso de recursos estrangeiros levou a Bovespa a sobrepujar um movimento de realização de lucros, cravando em maio o terceiro mês seguido de valorização.

Com uma virada para cima já nos ajustes, o Ibovespa fechou o dia valorizado em 0,3 por cento, aos 53.197 pontos, depois de cair 1,16 por cento na mínima registrada no último pregão de maio.

Com o desempenho nesta sexta-feira, o principal índice da Bolsa paulista estendeu a alta em maio para 12,5 por cento. Em 2009, o principal índice da bolsa paulista já subiu 41,7 por cento.

O repique no final da sessão desta sexta-feira deveu-se à combinação de ganhos maiores nos últimos negócios de Wall Street com os ajustes de investidores a mudanças feitas pelo JP Morgan na sua carteira MSCI para mercados emergentes.

Isso também calibrou o giro financeiro, que somou 8,19 bilhões de reais, o maior movimento diário este ano.

Para profissionais do mercado, passado o que parece ter sido o pior da crise, o mercado acionário doméstico tem sido um dos preferidos de investidores de várias partes do mundo, em meio à leitura de que a economia brasileira vai se levantar antes e mais fortalecida da crise.

"Assim, faz sentido que o fluxo externo venha para o Brasil", disse Gabriel Goulart, economista da Mercatto Investimentos.

Nesta sexta-feira, a Bovespa informou que nos primeiros 26 dias de maio o ingresso líquido de investimento estrangeiro totalizou 5,05 bilhões de reais, elevando o saldo positivo do ano para 10 bilhões de reais.

Esse movimento, no entanto, já começa a ser visto com reservas por uma parcela cada vez maior de investidores e analistas, uma vez que os indicadores econômicos, no Brasil e no exterior, ainda dão sinais desencontrados.

"Isso começa a dar ares de euforia", disse Goulart.

Dados da economia dos Estados Unidos divulgados nesta sexta-feira evidenciaram bem esse quadro. O país informou que seu PIB retraiu 5,7 por cento no primeiro trimestre, menos do que a estimativa inicial, e que a confiança do consumidor subiu ao maior nível desde setembro. Ao mesmo tempo, informou que atividade do Meio-Oeste caiu mais do que o esperado em maio.

Com os investidores novamente dando prioridade aos dados positivos, os principais índices de Wall Street embicaram para cima. O Dow Jones subiu 1,15 por cento no dia.

Na Bolsa paulista, a realocação de carteiras na virada do mês levou investidores a realizar lucros com as blue chips, migrando para papéis que haviam ficado para trás. Assim, apesar da alta das commodities, a ação preferencial da Petrobras caiu 0,6 por cento, a 34,45 reais.

Na mesma trilha, o papel preferencial da Vale recuou 1,2 por cento, para 32,50 reais. Empresas do setor imobiliário figuraram entre as líderes de perdas.

Natura perdeu 4,8 por cento, a 25,90 reais, depois de a empresa de cosméticos ter anunciado pela manhã que contratou uma assessoria financeira para realizar uma "eventual" oferta pública de ações.

Na ponta contrária, JBS liderou os ganhos do Ibovespa, com uma disparada de 10,3 por cento, a 6,73 reais. Analistas citaram como um dos fatores que podem ter contribuído para o movimento a decisão da União Europeia, nesta semana de permitir ao Brasil ampliar para lá as exportações de carne bovina com impostos reduzidos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Por Aluísio Alves SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa sucumbiu à pressão negativa de Wall Street e fechou no vermelho, rompendo um ciclo de três dias seg

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa sucumbiu à pressão negativa de Wall Street e fechou no vermelho, rompendo um ciclo de três dias seguidos de ganhos, diante do receio de que o aumento dos custos dos empréstimos nos Estados Unidos prejudique a recuperação econômica do país.

Depois de ter chegado a superar os 53 mil pontos no meio do pregão, o Ibovespa foi gradualmente perdendo força, até fechar o dia desvalorizado em 0,09 por cento, a 51.791 pontos.

A volatilidade calibrou o giro financeiro da sessão, que totalizou 5,3 bilhões de reais.

"O mercado doméstico até que esteve forte, diante da queda lá fora, que teve um dia de realização de lucro", disse o analista sênior Hamilton Moreira, do BB Investimentos.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recuou 2,05 por cento, com a reação negativa de investidores ao resultado de um leilão do Tesouro norte-americano, que pagou mais caro para vender títulos do governo.

O episódio foi interpretado como sinal de que o crédito para pessoas e empresas também pode ficar mais caro, o que poderia prejudicar a recuperação da economia norte-americana.

A bolsa paulista resistiu na maior parte da sessão. Mas à medida que as perdas cresciam em Nova York, a preferência dos investidores por embolsar ganhos aumentou, especialmente depois de o Ibovespa ter subido 3,5 por cento em três sessões.

Diante disso, o papel preferencial da Vale foi um dos principais alvos e recuou 2,2 por cento, para 32,36 reais. O mote foi a decisão do Goldman Sachs de reduzir a recomendação dos papéis da mineradora de "compra" para "neutra".

O time das maiores perdedoras incluiu os setores aéreo, de energia elétrica e algumas varejistas.

Blindando o índice contra perdas mais acentuadas, Gerdau, a melhor do índice, subiu 3,6 por cento, para 19,38 reais. A siderúrgica foi alvo de relatório do banco JP Morgan, que elevou a recomendação para os papéis da companhia de "neutra" para "compra", apontando a fabricante de aço como uma das que mais deve se beneficiar da tendência de recuperação da economia global.