Pages

Mostrando postagens com marcador Nasdaq. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nasdaq. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dow e S&P 500 caem, mas Nasdaq sobe por Dell e Intel

Por Angela Moon

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Dow Jones e Standard and Poor's 500 caíram nesta sexta-feira, depois que números fracos sobre a confiança do consumidor ofuscaram notícias positivas das blue chips Dell e Intel.

O suporte dado pelas duas companhias, contudo, permitiu que o índice Nasdaq, composto principalmente pelo setor de tecnologia, tivesse uma modesta alta.

No encerramento, o Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,38 por cento, para 9.544 pontos. O S&P 500 perdeu 0,20 por cento, para 1.028 pontos.

Mas o Nasdaq subiu 0,05 por cento, a 2.028 pontos.

Os três principais indicadores acionários norte-americanos tiveram o segundo período semanal consecutivo de ganhos, embora o avanço desta semana tenha sido relativamente modesto.

No acumulado da semana, o Dow Jones avançou 0,4 por cento, enquanto o S&P 500 ganhou 0,3 por cento. O Nasdaq subiu 0,4 por cento.

Com as bolsas valorizadas em cerca de 50 por cento frente às mínimas de fechamento atingidas em março, os investidores estão preocupados se o rali pode ter chegado ao fim e, com muitos participantes do mercado ainda aproveitando os últimos minutos das férias, e com o risco de não haver compradores suficientes para permitir que as ações se apreciem mais.

A confiança do consumidor dos EUA caiu em agosto para o menor patamar em quatro meses, por preocupações com o alto nível de desemprego e com as finanças pessoais, mostraram dados de uma pesquisa da Reuters/Universidade de Michigan. O número também sufocou o apetite por risco do mercado.

"As expectativas são maiores e nenhum tipo de dado que não supere as previsões com números muito positivos pode mover o mercado", disse o presidente da Alan B. Lancz & Associates, Alan Lancz, em Toledo, Ohio.

"Acho que o afastamento de compradores está disparando o gatilho para que os operadores vendam no final da semana. A próxima semana é basicamente a última do verão (no Hemisfério Norte) e, com os compradores ainda ausentes, há poucos elementos favoráveis a um momento de alta."

A Intel liderou os ganhos no Nasdaq e ajudou o índice a voltar ao território positivo nas operações do final da tarde.

As ações da companhia saltaram 4 por cento, após a fabricante de chips elevar sua perspectiva de receita para o terceiro trimestre, em linha com uma demanda mais forte que a esperada por microprocessadores e chipsets.

Os papéis da Dell somaram 1,8 por cento, enquanto os da Marvell Technology ganharam 5 por cento, depois de ambas as empresas divulgarem no final da quinta-feira lucros referentes ao segundo trimestre acima das estimativas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Microsoft e tecnologia salvam Nasdaq e S&P 500

Por Leah Schnurr

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Nasdaq e Standard & Poor's 500 fecharam em alta nesta sexta-feira, à medida que comentários positivos de uma corretora sobre a Microsoft impulsionaram as ações de tecnologia.

Os indicadores, no entanto, acumularam queda semanal pela primeira vez em cinco semanas.

O Nasdaq subiu 1,09 por cento, para 1.827 pontos e o índice S&P 500 teve valorização de 0,31 por cento, a 921 pontos.

Já o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,19 por cento, para 8.539 pontos.

As ações da Microsoft subiram 2,4 por cento depois que o Goldman Sachs acrescentou os papéis da maior fabricante de sofware do mundo à sua lista de compra prioritária e disse que novos produtos e um aumento nos investimentos voltados para tecnologia da informação devem dar suporte ao crescimento.

Os papéis da Apple subiram 2,7 por cento, com a chegada às lojas do mais recente modelo de iPhone. Enquanto o lançamento do novo produto levou uma multidão à loja da empresa em Nova York, o número de aparelho disponíveis foi menor que o disponilizado nos lançamentos anteriores.

Após um forte rali de três meses, os índices deram uma pausa nos ganhos esta semana, uma vez que investidores questionam cada vez mais se as ações devem passar por uma correção.

Preocupações de que a recuperação da economia possa ser morna têm diminuído o otimismo que levou o indicador S&P 500 a se valorizar 40 por cento ante as mínimas de fechamento em 12 anos atingidas em março.

"Nós tivemos um repique, com o fim das quedas mês a mês dos dados econômicos", disse Bucky Hellwig, vice-presidente sênior da Morgan Asset Management, em Birmingham, Alabama.

"Mas parece que o debate está emergindo: Vamos parar aqui? Precisamos retroceder ou podemos continuar?", indagou.

No pregão desta sexta-feira, as ações do setor de energia fizeram o Dow Jones fechar negativo e reduziram os ganhos do S&P 500, à medida que os preços do petróleo cederam para abaixo de 70 dólares o barril por apostas de que haverá amplo estoque da commodity durante as férias de verão.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Financeiras caem no fim do pregão e fazem NY recuar

Por Edward Krudy

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 caíram nesta terça-feira, sob o peso da queda nas ações financeiras e de dados decepcionantes do setor imobiliário.

O indicador Nasdaq, porém, teve alta, à medida que investidores correram para os papéis de empresas de tecnologia antes da divulgação dos resultados da Hewlett Packard.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,34 por cento, para 8.474 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq teve oscilação positiva de 0,13 por cento, para 1.734 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve leve queda de 0,17 por cento, para 908 pontos.

As ações financeiras recuaram, à medida que o Senado dos Estados Unidos aprovou legislação para restringir repentinos aumentos nas taxas de juros de cartões de crédito, golpeando os rendimentos. Isso levou os índices Dow Jones e S&P 500 para baixo, após operarem em território positivo durante a maior parte do dia.

"De qualquer maneira que você olhe para isso, é menos favorável para os bancos", disse Stephen Massocca, diretor de gerenciamento da Wedbush Morgan em San Francisco, sobre o pacote.

Analistas disseram que o pacote abaterá os lucros das principais empresas de cartões de crédito.

Os papéis da American Express cederam 5,1 por cento, para 24,79 dólares, enquanto os da Capital One Financial caíram 4,5 por cento, a 24,90 dólares. As ações do JPMorgan Chase perderam 3,9 por cento, valendo 36,81 dólares.

O índice Nasdaq, por outro lado, fugiu do pior das perdas, uma vez que investidores buscaram papéis de empresas de tecnologia antes da divulgação dos resultados da Hewlett Packard, apostando que a companhia --considerada um termômetro do setor-- deverá ser a mais nova empresa a superar as estimativas do mercado.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Wall St sobe com esperanças por dados e Fed

Por Chuck Mikolajczak

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos tiveram forte alta nesta quarta-feira, depois que dados muito ruins de crescimento ofereceram pistas de uma futura expansão, uma perspectiva reforçada por comentários alentadores do Federal Reserve.

O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, subiu 2,11 por cento, para 8.185 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq avançou 2,28 por cento, para 1.711 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 2,16 por cento, para 873 pontos.

O Produto Interno Bruto (PIB) caiu a uma taxa anualizada de 6,1 por cento no primeiro trimestre, mas os dados mostraram que os gastos dos consumidores avançaram e uma queda nos estoques sugeriu que as indústrias e varejistas terão de repor mercadorias.

Os números provocaram fortes altas nas ações de grandes empresas industriais. Os papéis da Boeing subiram 4,4 por cento, para 40,55 dólares, e os da United Technologies avançaram 2 por cento, a 48,91 dólares.

O banco central voltou a dar um tom positivo logo após o fim de sua reunião. O Fed disse que as perspectivas para a economia melhoraram modestamente desde o último encontro em março.

"É uma boa leitura da economia, é bom para os mercados. Ela segue todos os 'sinais verdes' que nós temos visto, e a boa leitura reforça isso", disse Rick Campagna, gerente de portfólio na Provident Investment Council em Pasadena, Califórnia.

As ações do Wal-Mart estiveram entre as que mais contribuíram com o índice Dow Jones, com os papéis da maior varejista do mundo avançando 4,1 por cento, para 50,45 dólares, ao dizer que 17 por cento dos negócios mensuráveis em fevereiro vieram de novas famílias.

(Reportagem adicional de Leah Schnurr)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Após sobe-e-desce, mercado fecha estável

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa terminou a terça-feira estável, com investidores atentos ao noticiário internacional.

O dia começou com viés negativo, diante do temor de que grandes bancos no exterior precisem levantar mais recursos. O movimento de venda de ações, contudo, foi atenuado por indicadores macroeconômicos nos Estados Unidos que vieram acima do esperado.

Depois de cair 1,86 por cento no pior momento do dia, no início do pregão, o Ibovespa terminou a sessão sem oscilação sobre o fechamento da véspera, aos 45.821 pontos. Na máxima da sessão, o principal indicador da Bolsa paulista chegou a subir 0,69 por cento. O giro financeiro foi de 4,36 bilhões de reais.

As ações preferenciais da Petrobras e da Vale, as mais líquidas da Bolsa, foram em direções distintas. Os papéis da estatal subiram 0,49 por cento, a 28,83 reais, enquanto os da mineradora caíram 0,67 por cento, negociados a 29,50 reais.

As ações do frigorífico Friboi, abatidas ontem pelas preocupações com o alastramento da gripe suína, tiveram recuperação, com alta de 2,13 por cento nesta sessão.

A questão da gripe suína --motivo citado na segunda-feira para a queda de 2,04 por cento do Ibovespa-- só contaminará de fato os mercados acionários se a doença alcançar o status de uma epidemia, segundo operadores.

Em Wall Street, o Dow Jones cedeu 0,1 por cento, enquanto o Nasdaq teve desvalorização de 0,33 por cento e o Standard & Poor's 500 teve baixa de 0,27 por cento.

A confiança do consumidor norte-americano subiu em abril para o maior patamar deste ano com algumas expectativas de que o declínio econômico possa estar chegando ao fim.

O índice de confiança do Conference Board avançou para 39,2 este mês, ante patamar revisado para cima de 26,9 em março. A leitura de abril, que veio acima da mediana das expectativas dos economistas de 29,8, foi a maior desde novembro de 2008.

(Reportagem de Cesar Bianconi)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Bovespa segue onda pessimista global e tem queda de 5%

G1-Bolsa brasileira terminou pregão aos 36.234 pontos, com recuo de 5,10%.
Principais mercados recuam com problemas em banco e seguradora.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seguiu a onda de pessimismo que tomou conta do mercado internacional nesta segunda-feira (2) e fechou com forte baixa suas negociações. O índice Ibovespa - principal referência para o mercado brasileiro - teve queda de 5,10%, aos 36.234 pontos, menor nível desde novembro.

A Petrobras tombou 5,23%, para R$ 25,02, enquanto a Vale encolheu 5,9%, valendo R$ 25,25, arrastando todo o setor siderúrgico. Os papéis de bancos, influenciados pelo pessimismo internacional com o setor, também mergulharam. O Banco do Brasil caiu 2,4%, para R$ 4,50.

"As notícias do setor financeiro e da economia americana fizeram a semana começar bastante pesada nos mercados internacionais", disse Nicolas Barbarisi, diretor de operações da consultoria Hera Investments. "O noticiário do dia acendeu mais luzes vermelhas no painel do investidor", resumiu Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.

Preocupação

A preocupação dos investidores começou já nas primeiras horas da manhã, quando, depois de uma série de rumores durante o final de semana, o governo dos EUA anunciou um novo plano de ajuda à seguradora AIG, que amargou prejuízo de US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre do ano passado.

Em vez de pagar US$ 38 bilhões em dinheiro e juros devidos ao Federal Reserve (Fed), banco central americano, a AIG pagará tal quantia em ações da American International Assurance Co., que tem base na Ásia, e da American Life Insurance, que opera em mais de 50 países.

Banco em crise

A situação piorou com o anúncio que o banco britânico HSBC, o maior da Europa em termos de capitalização, teve uma queda de 70% do lucro líquido em 2008, a US$ 5,728 bilhões. O banco também anunciou que pretende levantar US$ 17,7 bilhões vendendo ações com desconto para seus atuais acionistas.

O HSBC anunciou ainda o fechamento da maioria das agências de crédito ao consumidor HFC e Beneficial nos Estados Unidos, o que representará o corte de 6.100 postos de trabalho

Além disso, a economia dos EUA dru sinais desencontrados, aumentando o medo de que a recessão no país esteja se aprofundando. Entre os dados divulgados estava o de que a atividade industrial do país se retraiu novamente em fevereiro, e de que os gastos com construção caíram em janeiro para o menor nível em quatro anos.

Esses indicadores se contrapunham a outros que mostravam que o gasto do consumidor norte-americano recuperou-se em janeiro após seis meses de declínio e a renda aumentou inesperadamente.

Panorama

Com a predominância negativa das notícias, as bolsas registraram perdas pesadas nas diversas praças mundiais. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu para baixo dos 7 mil pontos pela primeira vez em 11 anos. Por volta das 18h de Brasília, o indicador tinha baixa de 3,59%, para 6.809 pontos, enauanto o S&P 500 recuava 4,08% e o Nasdaq perdia 3,32%.

Na Europa, as vendas foram bastante acentuadas e as bolsas recuaram para o menor patamar em seis anos. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais praças da região, fechou em baixa de 4,94%, a 683 pontos, perto da marca mais baixa da história, segundo dados preliminares. Na Ásia, a segunda-feira também foi de perdas nos principais mercados.

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão com baixa de 3,81%. O índice Nikkei 225 perdeu 288,27 pontos, a 7.280,15 unidades. Na bolsa de Seul, o índice Kospi caiu 4,2%, perdendo 44,22 pontos, a 1.018,81 unidades. Em Hong Kong, a baixa foi de 3,86%. A exceção foi a bolsa de Xangai, que fechou em alta de 0,5%.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Crise em Wall Street

Índice Dow Jones terminou com queda de 3,41%, aos 7.114 pontos.
Mercado repercute tensão sobre plano de ajuda aos bancos.

Os principais indicadores da bolsa de Nova York tiveram mais um pregão de perdas nesta segunda-feira, recuando para seus menores níveis desde 1997.

As perdas refletiram a tensão do mercado com a incerteza sobre detalhes do plano do governo para ajudar os bancos e rumores sobre a nacionalização das instituições financeiras.

Para completar o quadro, os investidores se desanimaram com a perspectiva de que os esforços do governo possam não ser suficiente para evitar o aprofundamento da recessão.

Indicadores

Ao final das negociações, o índice industrial Dow Jones teve recuo de 3,41%, para 7.114 pontos, perdendo 250 pontos e atingindo o patamar mais baixo desde maio de 1997.

Já o indicador ampliado S&P 500 caiu 3,47%, aos 743 pontos, pontuação mais reduzida desde abril do mesmo ano. Já a bolsa tecnológica Nasdaq fechou com perdas de 3,71%.

"(A queda) é um voto de 'não' do mercado ao que estamos tendo de Washington", disse Hank Smith, chefe de investimentos do Haverford Trust Co, sobre a notícia do Citigroup.

Somando-se ao mau humor, a rede CNBC informou que a seguradora American International Group (AIG) pode ter que pedir falência se o governo não der mais recursos. Segundo fontes, as partes estão em conversações sobre isso.

Falta de clareza

Marc Pado, analista financeiro da Cantor Fitzgerald, estimou que o mercado esperava mais clareza do governo em relação ao plano de resgate destinado aos bancos.

"É uma boa notícia para os bancos, pois o governo está dizendo para eles que aprovou mais recursos para ajudar, mas não é uma boa notícia para o mercado saber que os bancos precisam ser resgatados com dinheiro do governo", explicou Pado.

Rumores

O nervosismo do mercado veio após os reguladores do sistema bancário do país prometerem injetar nos bancos novos recursos, se necessário, e garantir a viabilidade das principais instituições por intermédio de um programa que será lançado na quarta-feira. No entanto, a avaliação do mercado é que não houve detalhes suficientes sobre a forma de atuação do governo, o que gerou incerteza.Além disso, mesmo com a insistência das autoridades que não haverá nacionalização dos bancos, o mercado operou saturado com rumores sobre uma iminente ação do governo.

Os boatos se iniciaram com a publicação de uma reportagem "no Wall Street Journal", segundo a qual o governo dos Estados Unidos negocia uma maior participação no Citigroup. O jornal disse que os contribuintes podem acabar com 40% do banco.

Rombo pela metade

Nem mesmo a promessa do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de reduzir à metade o déficit fiscal do país - atualmente em US$ 1,3 trilhão - conseguiu animar os investidores.

Obama disse que é hora de ter uma "conversa franca" sobre o problema fiscal do país e afirmou que pretende cortar em 50% o rombo até o fim de seu mandato, em 2013.

Obama falou no começo de um encontro sobre de responsabilidade fiscal na Casa Branca, da qual participam cerca de 130 pessoas, e que tem como objetivo determinar o que fazer contra o crescente déficit fiscal do país a médio e longo prazo.

(Com informações de Reuters e France Presse)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Temores com bancos voltam a abalar Wall Street

Por Ellis Mnyandu

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos voltaram a cair nesta sexta-feira, com o índice Dow Jones fechando no menor patamar em seis anos e meio, com temores de que o governo seja forçado a nacionalizar alguns grandes bancos mesmo com a Casa Branca dizendo que dá apoio a um sistema de bancos privado.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,34 por cento, para 7.365 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,11 por cento, para 1.441 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,14 por cento, para 770 pontos.

Medos de que alguns dos principais bancos pudessem ser tomados pelo governo levaram o índice S&P 500 a caminhar para um fechamento no menor nível em 12 anos, antes que a Casa Branca divulgasse sua mais direta declaração sobre os bancos.

Mas embora o comentário tenha anulado as fortes perdas nas ações de bancos, o comentário da Casa Branca fracasou em lidar com as persistentes incertezas sobre como o governo resgatará bancos enfraquecidos.

"Nós temos tido uma perda de confiança porque o governo continua mudando sua estratégia, e quando isso acontece investidores não querem injetar capital no mercado", disse James Paulsen, estrategista-chefe de investimento na Wells Capital Management em Minneapolis.

Os papéis do Citigroup e do Bank of America, afetados por rumores de que seriam candidatos à nacionalização, fecharam em baixa de 22,3 por cento e 3,6 por cento, respectivamente.

Elas haviam caído mais de 35 por cento antes da declaração da Casa Branca.

Na semana, o índice Dow Jones acumulou queda de 6,2 por cento; o S&P 500 desvalorizou-se 6,9 por cento e o Nasdaq tombou 6,1 por cento.

Investidores veem a estabilização do setor bancário como crucial para que a economia se afaste de uma deterioração maior, com os empréstimos tanto para empresas como para consumidores ainda contraídos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Recessão e setor bancário pressionam Wall Street

Por Ellis Mnyandu

NOVA YORK (Reuters) - O mercado de ações dos Estados Unidos operava em forte queda nesta terça-feira, à medida que investidores confrontavam sinais renovados de que a recessão está piorando, e temiam que esforços para estabilizar o abatido sistema financeiro talvez não sejam suficientes.

Às 14h14 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, recuava 3,43 por cento, para 7.581 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 4,11 por cento, a 792 pontos, enquanto o termômetro de tecnologia Nasdaq operava em queda de 3,74 por cento, para 1.476 pontos.

O declínio fazia com que o índice S&P 500 operasse abaixo do patamar de 800 pontos pela primeira vez desde atingir o nível mais baixo do mercado em 21 de novembro, pressionado por papéis do setor financeiro, companhias do setor de energia e grandes manufatureiros.

Ações do Bank of America perdiam 10 por cento, negociadas a 5 dólares na Bolsa de Valores de Nova York, à medida que ações do JPMorgan recuavam aproximadamente 9 por cento, para 22,45 dólares. Wells Fargo caía mais de 7 por cento, para 14,64 dólares, enquanto o índice do setor bancário KBW perdia 7,9 por cento.

"Ainda há problemas no setor bancário, problemas em relação aos lucros corporativos, e nada do que vimos reverterá isso no curto prazo", disse Dan Greenhous, analista de mercado do Miller Tabak & Co em Nova York.

Antes da abertura do mercado nos Estados Unidos, um relatório mostrou que a produção manufatureira no Estado de Nova York caiu para um patamar recorde de baixa em fevereiro, o que se somava a temores de investidores de que o pacote de estímulo econômico do país não irá prover uma correção rápida dos problemas.

No Japão, dados mostraram na segunda-feira que a segunda maior economia do mundo se aprofundava na crise, diante da pior contração trimestral do país desde a crise do petróleo da década de 1970.

Ações do Wal-Mart eram as únicas que se valorizavam entre as 30 que compõem o índice Dow Jones, após a rede varejista ter registrado um lucro trimestral que superou as expectativas de Wall Street. As ações da rede se valorizavam 1,5 por cento.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bovespa encerra pregão com alta de 0,49% em dia de oscilação

,Bolsa abriu em alta, caiu à tarde e mostrou reação ao fim do pregão.
Ibovespa fechou aos 39.341 pontos.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que teve um dia de oscilações nesta sexta-feira (16) - com alta na abertura, inversão de negócios à tarde e reação ao fim do pregão - fechou o pregão em alta. Ao fim do dia, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, subiu 0,49%, aos 39.341 pontos.

A ajuda de US$ 400 bilhões ao Bank of America e ao Citigroup, anunciada nesta sexta-feira (16) pelo governo dos Estados Unidos, não foi capaz de manter em alta as bolsas de valores. Notícias sobre demissões em grandes empresas retiveram a atenção dos investidores.Depois de um pico de valorização, os indicadores também perderam força e passaram a recuar no meio da tarde, com a preocupação dos investidores de que os recursos não sejam suficientes para "salvar" o Bank of America. Confirmando os rumores de dias atrás, o Bank of America receberá também um injeção de US$ 20 bilhões do Tesouro, além das garantias para US$ 118 bilhões em ativos.

Refletindo maiores custos de crédito e baixas contábeis o banco fechou o quarto trimestre com prejuízo de US$ 1,8 bilhão, ou perda de US$ 0,48 por ação, contrariando a expectativa de resultado positivo.

A instituição também anunciou dados preliminares sobre o Merrill Lynch, comprado recentemente. O banco de investimento deve encerrar o quarto trimestre de 2008 com perda de US$ 15,31 bilhões. Os números do Merrill Lynch ainda não estão consolidados com os resultados do Bank of America.

O Citigroup também divulgou seu desempenho, uma perda de US$ 8,3 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, ou US$ 1,72 por ação, resultado pior do que o estimado pelos analistas. Em igual período de 2007, o prejuízo tinha sido um pouco maior, US$ 9,83 bilhões. O resultado de 2008 inclui US$ 6 bilhões em perdas com crédito e outros US$ 6 bilhões em provisões. Mas o governo deu garantia de US$ 301 bilhões em ativos.

O Citigroup anunciou, ainda, que se dividirá em duas unidades de negócio. O Citicorp assumirá a área de banco e o Citi Holding ficará com os ativos de risco da companhia.

Na Europa, o principal índice de ações europeu subiu, interrompendo a série de sete quedas seguidas, liderado pelas recentemente golpeadas ações de mineradoras e petrolíferas, como as da Xstrata. A sexta-feira encerra uma semana sombria, marcada pela retomada dos temores sobre o setor bancário. O índice FTSEurofirst 300 subiu 1,17%, para 805 pontos. O indicador caiu 7,1% na semana.


Na Ásia, a sexta-feira foi de retomada. Tóquio subiu 2,58%, Seul avançou 2,15%, Xangai aumentou 1,78% e Hong Kong ganhou 0,09%.

Quinta-feira

Na quinta-feira, a Bovespa teve pregão foi bastante instável, mas uma puxada de alta no final do pregão resultou em valorização de 3,08%, para o Ibovespa, que fechou aos 39.151 pontos. O giro financeiro somou R$ 4,05 bilhões.

Em Wall Street, a sessão encerrou de forma positiva, com valorização de 0,15% para o Dow Jones e alta de 1,49%, para o Nasdaq.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Bovespa se descola do cenário externo e fecha em alta

Bolsa nacional teve valorização de 2,87%, aos 41.990 pontos.
Mercado americano diminuiu perdas na reta final do pregão.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta quinta-feira (8), descolada da tendência negativa da maior parte dos mercados mundiais. Ao final do pregão, o índice Ibovespa - o principal do mercado nacional - apontou elevação de 2,87%, aos 41.990 pontos.

A bolsa nacional registrou forte oscilação durante a maior parte do pregão, chegando a recuar 1,3%. No entanto, o mercado ganhou força na parte final da sessão e terminou no azul, recuperando parte das perdas de 3,5% de terça-feira.

"Os estrangeiros fecharam 2008 completamente vendidos em mercados emergentes. Agora, alguns deles estão começando a voltar e estão entrando pelas ações mais líquidas", explicou Gabriel Goulart, analista econômico da Mercatto Gestão de Recursos.

Assim, Petrobras subiu 4,3%, para US$ 25,50, mesmo num dia de queda do preço do petróleo. Na mesma batida, Vale ganhou 3,7%, a US$ 28,51.

Nos EUA

O mercado nacional foi ajudado pela melhora dos principais indicadores das bolsas de valores dos EUA, que diminuíram suas perdas no final do pregão. O índice Dow Jones registrou queda de 0,31%, aos 8.742 pontos. Na contramão, os outros indicadores subiram: o S&P 500 avançou 0,34% e o Nasdaq teve aumento de 1,12%.

A melhora de Nova York veio após o anúncio de que a Sears Holdings reviu para cima sua projeção de ganhos no quarto trimestre fiscal, que se encerra no fim deste mês. A dona das redes Sears e Kmart disse que seu lucro recorrente para o período deve ficar entre US$ 300 milhões e US$ 380 milhões.

Fatores

Mais cedo, os mercados globais recuaram após a divulgação de uma sequência de dados negativos sobre a economia dos Estados Unidos e da Europa. Nos EUA, a alta na taxa de desemprego e dados de redes varejistas pressionam os mercados desde terça-feira.

Além disso, o varejista Wal-Mart divulgou números frustrantes sobre suas vendas e cortou sua perspectiva de lucro do quarto trimestre, elevando as preocupações dos investidores sobre o aprofundamento da recessão.

Nesta quarta, números mostraram que o emprego vem se contraindo também na Europa, com a Espanha batendo recorde no número de desempregados. Dados ruins vieram também da Alemanha, onde as exportações tiveram em dezembro a maior queda mensal desde 1990, ano da reunificação do país.

Nem mesmo o anúncio de que o Banco da Inglaterra baixou sua principal taxa de juros a 1,5% - seu menor nível na história - conseguiu recuperar o ânimo dos investidores nos mercados.

Cenário global

Na Europa, o temor de que a desaceleração econômica global mine os ganhos das empresas gerou perdas nas bolsas pelo segundo dia consecutivo. O FTSE-100, de Londres, fechou com queda de 0,05%, aos 4.505 pontos. Em Frankfurt, o DAX declinou 1,17%. O CAC 40, de Paris, encerrou com recuo de 0,65%.

O dia também foi de prejuízos nas bolsas asiáticas, pressionadas por dados ruins sobre o emprego nos Estados Unidos e temores quanto aos lucros de empresas. índice Nikkei da bolsa de Tóquio caiu 3,9%, após ter tido a maior sequência de altas desde abril de 2006. Na Coréia do Sul, a bolsa de Seul perdeu 1,8%, enquanto a desvalorização na bolsa de valores de Cingapura foi de 2,8%.

(Com informações da Reuters e Valor Online)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Dólar cai 3,2% e termina pregão abaixo de R$ 2,20

Moeda americana terminou cotada a R$ 2,180, com queda de 3,24%.
Instituições nacionais mudam aposta para queda da divisa.

O dólar comercial registrou mais um pregão de queda frente ao real nesta terça-feira (6), em um dia de tranquilidade nos principais mercados mundiais. A moeda americana recuou para abaixo do patamar de R$ 2,20, terminando as negociações cotada a R$ 2,180, com desvalorização de 3,24%.

"A queda do dólar (nesta sessão) é a princípio... pelo pessoal se desfazendo de posição comprada (no mercado futuro). Isso acaba refletindo direto no mercado à vista, o pessoal começa a vender, vira efeito manada", avaliou José Roberto Carreira, gerente de câmbio da Fair Corretora.

Segundo os dados mais recentes atualizados pela BM&F, as instituições nacionais inverteram na virada do ano seu posicionamento no mercado futuro de dólar de comprado para vendido, uma aposta prática na queda do dólar. A posição inicial era sustentada há cerca de três meses.

Perspectivas menos sombrias

Luis Piason, gerente de operações de câmbio da Corretora Concórdia, apontou as perspectivas mais otimistas dos mercados em geral neste início de 2009 como fator que também contribui para uma certa acomodação do câmbio.

"O epicentro da crise já passou, a tendência é, aos poucos, ir voltando à normalidade. O sentimento está mudando", avaliou, mencionando que, em movimento contrário ao do final do mês passado, o Brasil tem apresentado um ingresso de recursos um pouco mais forte nos primeiros dias de 2009.

Piason ponderou que, apesar das perspectivas otimistas, refletidas nos ganhos dos mercados acionários globais nesta sessão, a tendência de volatilidade permanece já que dados econômicos pessimistas ainda devem fazer parte do dia-a-dia dos investidores por um bom tempo.

Segunda-feira

Na segunda-feira, o dólar comercial recuou 3,42%, a R$ 2,251 na compra e R$ 2,253 na venda. De acordo com a BM&F, o volume negociado no mercado de dólar à vista girou em torno de US$ 1 bilhão na sessão. A média diária negociada em dezembro foi de quase US$ 3 bilhões.

(Com informações de Reuters e Valor Online)

Bovespa registra sexto pregão consecutivo de alta

Bolsa nacional teve elevação de 1,91%, aos 42.312 pontos.
Mercados também sobem nos EUA, na Europa e na Ásia.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve nesta terça-feira (6) seu sexto pregão seguido de alta, uma sequência que não era observada desde fevereiro do ano passado. O índice Ibovespa - principal referência para o mercado nacional - teve elevação de 1,91%, aos 42.312 pontos.

A exemplo do último pregão, os papéis relacionados às commodities ganharam destaque, com notícias apontando que a China retomaria as importações de algumas matérias-primas na modalidade "toll trading ", na qual o país importa recursos básicos, os processa e exporta.

Puxando os ganhos, as ações PN da Vale tiveram alta de 3,39%, aos R$ 28,95. Bom desempenho também para o ativo PN da Petrobras, que valorizou 1,07%, a R$ 25,37. O giro financeiro da sessão ficou na casa de R$ 3,8 bilhões.

Tendência positiva

A bolsa brasileira seguiu a tendência de Wall Street, onde o dia também é positivo. Por volta das 18h de Brasília, o índice Dow Jones apontava alta de 1,27%, aos 9.066 pontos. O índice ampliado S&P 500 subia 1,37% e o Nasdaq avançava 2,10%.

Os investidores assimilaram bem a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o BC americano), que em dezembro cortou a taxa de juros do país para uma banda entre zero e 0,25% ao ano. No documento, o colegiado projeta uma forte retração econômica entre outrubro e dezembro de 2008, e estima alguma recuperação econômica a partir de 2010.


Europa e Ásia

Na Europa, as bolsas fecharam em alta, com destaque para o setor automotivo depois que a Porsche anunciou que elevará sua participação na Volkswagen para mais de 50%. O setor de minaração também teve fortes ganhos. De acordo com dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300 subiu 1,64%, para 887 pontos, no maior patamar de fechamento desde 10 de novembro.

Na Ásia, a terça-feira encerrou de maneira positiva para a Bolsa de Tóquio, onde o Nikkei-225 subiu 0,42%. Em Seul, a alta foi de 1,76%, e Xangai valorizou 3%. Destoando, Hong Kong caiu 0,35%. Ainda na região, o Banco Central da China disse que precisa estimular o crédito visando impulsionar a demanda doméstica e o crescimento econômico.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Setor de telecomunicações puxa bolsas dos EUA para baixo

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em queda nesta segunda-feira, com os investidores realizando lucros após a alta da semana passada. Preocupações com a desaceleração das vendas de telefones celulares também atingiram ações das grandes companhias do setor.

O índice Dow Jones caiu 0,91 por cento, para 8.952 pontos. O S&P 500 perdeu 0,47 por cento, fechando em 927 pontos. O Nasdaq recuou 0,26 por cento, para 1.628 pontos.

A AT&T e a Verizon pressionaram o Dow Jones depois que a Bernstein Research baixou a nota de ambas as companhias, prevendo um crescimento menor para os produtos wireless e vendas de telefones celulares em geral. Já as ações de energia ganharam com a alta do petróleo bruto.

"Haverá um pouco de pressão sobre o mercado por causa de sua performance nas últimas seis ou sete semanas", disse Peter Kenny, diretor-gerente da Knight Equity Markets. "As pessoas estão querendo mais fechar o caixa e realizar lucros do que ficar sentadas esperando."

(Reportagem de Chuck Mikolajczak)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Bolsas dos EUA disparam com expectativas de recuperação

NOVA YORK (Reuters) - Os mercados de ações norte-americanos fecharam a primeira sessão de 2009 com forte valorização na sexta-feira, com investidores apostando na recuperação da economia global, depois do ano desastroso em 2008.

De acordo com dados preliminares, o índice Dow Jones subiu 2,94 por cento, para 9.034 pontos. O Standard & Poor's 500 avançou 3,13 por cento, para 931 pontos. E o Nasdaq teve ganho de 3,5 por cento, a 1.632 pontos.

Os investidores simplesmente ignoraram o conteúdo de um relatório divulgado pela manhã, o qual mostrou que a atividades manufatureira nos Estados Unidos caiu para o menor nível em 28 anos.

(Reportagem de Rodrigo Campos)