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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Bovespa fecha em queda nesta quarta-feira

Principal índice do mercado perdeu 1,89%, para 59.689 pontos.
Crise europeia ainda afeta desempenho das ações brasileiras.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta quarta-feira, apesar de reduzir as perdas no final do pregão. O principal índice do mercado paulista, o Ibovespa, caiu 1,89%, para 59.689 pontos.

Foi a quinta baixa consecutiva do índice e a pontuação atingida foi a menor desde 15 de setembro de 2009.

O giro financeiro da sessão foi de R$ 8,8 bilhões.

A proibição da Alemanha para grandes bancos operarem com operações a descoberto, visando a diminuir a especulação contra a zona do euro, foi mal recebida pelo mercado, produzindo outra sessão de baixas nas principais bolsas internacionais.

A crise fiscal europeia é a principal responsável pelo fraco desempenho do mercado acionário nos últimos dias e, no caso brasileiro, as perdas têm sido mais expressivas que as das bolsas americanas.

Na véspera, o Ibovespa caiu 3,22%, para 60.841 pontos, na menor pontuação desde 28 de outubro de 2009. O giro financeiro ficou em R$ 6,828 bilhões.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dólar tem leve alta com Fed e incerteza sobre Grécia

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em leve alta frente ao real nesta quarta-feira, depois de um dia de bastante incerteza no exterior a respeito da ajuda europeia à Grécia e da recepção desfavorável aos planos do Federal Reserve para o início da retirada do estímulo econômico nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana subiu 0,22 por cento, a 1,850 real. No mês, o dólar ainda acumula baixa de 1,86 por cento.

O dia começou com o dólar emplacando a terceira queda consecutiva, como reflexo da expectativa internacional sobre uma possível ajuda europeia à Grécia. Naquele momento, o euro tinha leve alta, rondando o patamar de 1,38 dólar.

"Hoje foi a trajetória da moeda europeia que ditou o ritmo", disse Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira da corretora Hencorp Commcor.

Ministros de Finanças dos países da zona do euro se reuniram, e um plano deve ser apresentado na quinta-feira, de acordo com fontes ouvidas por publicações na França e na Bélgica. A Grécia tem preocupado os mercados desde o começo do ano por causa do enorme déficit que vinha desestabilizando o euro.

Ao longo do dia, porém, a moeda comum perdeu força com a falta de informações claras sobre o possível socorro à Grécia. Além disso, o anúncio de detalhes do plano do Fed para a retirada de estímulos econômicos favoreceu a alta do dólar em todo o mundo. Com isso, o euro caiu às mínimas do dia, ficando brevemente abaixo de 1,37 dólar.

Ante uma cesta com as principais moedas, o dólar subia 0,2 por cento no fim da tarde.

Nassar destacou, porém, que a intensidade dos movimentos foi menor que na véspera, dia também marcado pelo vaivém na Europa.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Bovespa fecha em baixa de 4,73%, a maior desde outubro

Mau humor contaminou mercados financeiros de todo o mundo.
Patamar de 63.934 pontos é o menor desde 4 de novembro de 2009.

A intensificação dos temores com a situação fiscal de países europeus contaminou os negócios nos mercados do mundo inteiro nesta quinta-feira (4), levando o principal índice da Bovespa ao pior dia desde 28 de outubro, quando o indicador perdeu 4,75%.

Pressionado pelas perdas de todas as ações que compõem a carteira, o Ibovespa perdeu 4,73%, para 63.934 pontos, menor nível de fechamento desde 4 de novembro de 2009. O giro financeiro da sessão foi de aproximadamente R$ 8 bilhões.

Depois da perda desta quinta-feira, o índice passou a acumular baixa de 2,24% na semana. No acumulado de 2010, as perdas do Ibovespa chegam a 6,79%.

Entre os ativos de maior peso do Ibovespa, Petrobras PN caiu 5,11%, a R$ 32,30; Vale PNA recuou 5,21%, a R$ 41,25; Itaú Unibanco PN perdeu 3,85%, para R$ 35,71; BM&FBovespa ON teve baixa 7,26%, a R$ 12,00; e Gerdau PN se desvalorizou 4,67%, a R$ 25,29.

EUA e Europa

A repentina escalada nos custos para proteção contra um default (calote) da dívida soberana de Portugal espalhou o medo de cortes no rating de vários países, após o governo local ter falhado em tentar aprovar um projeto para reduzir o déficit público.

O principal índice europeu de ações teve a maior queda diária em dez semanas, enquanto o euro tombava frente ao dólar. As commodities também tive. Os índices de Wall Street caíam mais de 2% no final da tarde, também refletindo a decepção com um aumento surpreendente nos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.

(Com informações da Reuters e do Valor OnLine)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Dólar fecha em leve alta, cotado a R$ 1,736


Moeda norte-americana subiu 0,34%.
Volume negociado na reta final dos negócios era de US$ 600 milhões.

O dólar se descolou do panorama externo e fechou em alta diante do real nesta segunda-feira (11), após uma sessão de volume atipicamente pequeno e marcada por ajustes técnicos.

A moeda norte-americana subiu 0,34%, para R$ 1,736.

De acordo com dados da câmara de compensação (clearing) da BM&FBovespa, o volume a cerca de meia hora do fim dos negócios era próximo a US$ 600 milhões. O dado exclui o leilão do Banco Central e algumas operações.

No exterior, enquanto o mercado de câmbio fechava no Brasil, o dólar tinha queda de 0,6% em relação a uma cesta com as principais moedas ainda em um reflexo do pessimismo com o mercado de trabalho norte-americano.

De acordo com Marcelo Oliveira, operador de câmbio da corretora BGC Liquidez, a virada do dólar no Brasil ocorreu após uma ligeira reação da moeda norte-americana no exterior, juntamente com a tentativa frustrada de se romper um suporte em torno de R$ 1,725 no mercado futuro.

Sem que o dólar encontrasse fôlego suficiente para aprofundar a queda, o mercado aproveitou o patamar relativamente baixo da taxa de câmbio para realizar ajustes, completaram outros profissionais de mercado.

"Havia player com posição vendida em dólar que aproveitou (a queda) e comprou um pouco, para ajustar e colocar no bolso", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional, que preferiu não ser identificado.

A própria falta de liquidez foi atribuída à cotação relativamente baixa do dólar, a menor em quase uma semana.

De acordo com profissionais de mercado, a reação do governo desde o ano passado contra a valorização do real, com o tributo sobre o capital estrangeiro em ações e renda fixa e com a possibilidade de compra de dólares pelo Fundo Soberano, colocou um piso informal para o dólar a R$ 1,70.

"Você faria uma posição de venda a R$ 1,72, sabendo que ele não deve ir além de R$ 1,70?", exemplificou Oliveira.

sábado, 17 de outubro de 2009

Bank of America e GE esfriam otimismo e Bovespa cai 0,75%

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Resultados trimestrais decepcionantes de grandes companhias norte-americanas esfriaram o otimismo dos investidores, levando a bolsa paulista à primeira baixa em seis sessões nesta sexta-feira.

O Ibovespa perdeu 0,75 por cento, para 66.200 pontos, pressionado sobretudo pelas perdas das ações de siderúrgicas e de bancos. O volume financeiro da sessão foi de 6,68 bilhões de reais.

A combinação dos relatórios do Bank of America e da General Eletric no terceiro trimestre --o primeiro reportando um prejuízo de 1 bilhão de dólares e o outro apurando receitas menores do que as projeções-- azedaram o ânimo do mercado.

"Os números vieram abaixo das expectativas, contrariando a tendência de outras empresas nesta semana, que surpreenderam positivamente", disse Álvaro Bandeira, diretor de renda variável da Ágora Corretora.

Por alguns instantes, os mercados chegaram a exibir alguma reação, logo depois do anúncio de que a produção industrial norte-americana cresceu 0,7 por cento em setembro, ante previsão de analista de avanço de 0,2 por cento.

Mas esse movimento foi logo dispersado com a informação de que o índice de confiança do consumidor, medido por Reuters e Universidade de Michigan, recuou para 69,4 na leitura preliminar de outubro, ante 73,5 no mês passado.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,67 por cento, fechando abaixo do patamar de 10 mil pontos.

Por aqui, papéis de bancos, refletindo a má performance global do setor, e de siderúrgicas, alvos de realização de lucros, foram os que mais pressionaram o índice. No segmento financeiro, Banco do Brasil liderou a tendência, recuando 2,5 por cento, 31,24 reais.

Gerdau, a pior do Ibovespa, tombou 3,55 por cento, para 28,81 reais. Companhia Siderúrgica Nacional teve baixa de 1,7 por cento, cotada a 60,75 reais.

A alta das commodities e a disputa pelos contratos de opções permitiu que as blue chips tivessem perdas mais brandas. O papel preferencial da Vale recuou 0,1 por cento, saindo a 40,15 reais, enquanto a preferencial da Petrobras cedeu 0,55 por cento, para 36,40 reais.

O exercício de opções acontece na segunda-feira, dia em que o pregão passa a funcionar entre 11h e 18h, por ajuste ao horário de verão, que começa no Brasil neste final de semana.

Mesmo com a baixa nesta sexta-feira, o Ibovespa terminou a semana com alta acumulada de 3,3 por cento. No ano, o índice já subiu 76,3 por cento.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Índice emenda 4ª queda, mas Petrobras estende reação

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - As quedas acentuadas de grandes construtoras domésticas e o esvaziamento do otimismo com a retomada da economia norte-americana pesaram na bolsa paulista, que cravou a quinta sessão consecutiva no vermelho.

Num dia volátil, o Ibovespa fechou desvalorizado em 0,77 por cento, em 55.385 pontos, na mínima do dia. O giro financeiro do pregão totalizou 5,7 bilhões de reais.

No plano geral, novos índices da economia norte-americana chancelaram a visão recente de analistas, de que o pior da crise efetivamente foi superado, mas que os mercados podem ter exagerado nas apostas de recuperação rápida da economia.

Um dos dados do dia apontou que o setor privado dos EUA fechou 298 mil empregos em agosto, acima das previsões de economistas. Outro revelou que as encomendas à indústria do país subiram 1,3 por cento em julho, menos que o esperado.

Resultado: o Dow Jones, principal índice de ações da Bolsa de Nova York, caiu 0,32 por cento.

No plano doméstico, o setor imobiliário foi o destaque com anúncios de fusão e de ofertas de ações de construtoras, determinando as ações de melhor e pior desempenho da sessão da bolsa de maneira geral.

No Ibovespa, a pior foi Rossi Residencial, recuando 5,4 por cento, para 10,86 reais, depois de a companhia ter anunciado na terça-feira à noite que pretende captar até 600 milhões de reais com uma oferta de ações para financiar seu plano de expansão.

Gafisa, apontada em relatório do Merrill Lynch como candidata a também anunciar uma oferta de ações em breve, murchou 5,3 por cento, para 24,95 reais.

Fora do Ibovespa, o pedido para uma oferta de ações feito na véspera empurrou PDG Realty para uma queda de 4,3 por cento, a 24,40 reais. A construtora quer levantar de 750 milhões a 800 milhões de reais.

Abyara, Agra e Klabin Segall concordaram com proposta de fusão na Agre Empreendimentos, negócio que formará uma maiores empresas do setor imobiliário do país.

Com investidores ajustando os preços das ações à relação de troca sugerida, Agra desabou 11,1 por cento, para 4,48 reais. Abyara perdeu 2,2 por cento, a 4,16 reais. Do outro lado, Klabin Segall disparou 6,6 por cento, para 4,37 reais.

Cyrela, que tem participação na Agra e integra a carteira teórica do Ibovespa, encolheu 4,9 por cento, a 21,01 reais.

Segundo o presidente da Claritas Wealth Management, Ernesto Leme, a expectativa de que outras empresas possam engrossar a lista de pedidos de registro na CVM para vender ações, como também o fez a Cetip nesta quarta-feira, pode estar por trás da queda recente do Ibovespa.

"Alguns investidores podem estar realizando lucros com ações que subiram bastante recentemente para participar nos IPOs", disse.

O que protegeu o Ibovespa de uma perda maior foi Petrobras, cuja ação preferencial subiu 1,74 por cento, para 32,15 reais, com o melhor desempenho do índice.

Segundo Leme, a segunda alta seguida do papel refletiu a percepção do mercado de que a reação inicial negativa ao novo marco regulatório do pré-sal, divulgado na segunda-feira, foi exagerada.

(Edição de Cesar Bianconi)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dólar tem 7a alta seguida e fecha acima de R$1,90

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O tom negativo nas principais bolsas de valores internacionais combinado com a alta do dólar no mercado global respaldou o sétimo avanço consecutivo da moeda norte-americana frente ao real.

O dólar registrou alta de 0,85 por cento nesta terça-feira, a 1,905 real. Foi o primeiro fechamento acima do patamar de 1,90 real desde 29 de julho.

Em sete sessões, a mais longa série de altas desde setembro do ano passado, a moeda norte-americana acumulou ganho de 4 por cento ante o real.

"Essa alta do dólar ocorreu por conta do cenário externo negativo. Não há um motivo concreto. É de fato realização de lucros e ninguém sabe ao certo se aquele momento otimista vai continuar", disse o operador de câmbio da B&T Corretora de Câmbio, Marcos Trabbold.

Nos mercados internacionais, os investidores mostravam-se receosos de que o otimismo que contagiou as bolsas de valores nos últimos meses possa ter ido longe demais. Nem números melhores sobre a economia norte-americana conseguiram dar um viés positivo à sessão.

Por lá, o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) mostrou que a atividade manufatureira expandiu-se em agosto pela primeira vez desde janeiro de 2008. Enquanto isso, as vendas pendentes de casas subiram em julho para o maior nível desde junho de 2007.

Mas o temor de que a valorização vista nos últimos tempos tenha sido exagerada levava os principais índices de Wall Street a ceder perto de 2 por cento no final da tarde, movimento acompanhado pela bolsa brasileira.

O cenário de maior aversão ao risco permitia que o dólar ganhasse 0,7 por cento ante suas principais rivais.

No mercado local, de acordo com números preliminares disponibilizados no site da BM&FBovespa, o volume negociado no segmento interbancário era de cerca de 2,5 bilhões de dólares em operações com liquidação em dois dias (D+2).

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dow e S&P 500 caem, mas Nasdaq sobe por Dell e Intel

Por Angela Moon

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Dow Jones e Standard and Poor's 500 caíram nesta sexta-feira, depois que números fracos sobre a confiança do consumidor ofuscaram notícias positivas das blue chips Dell e Intel.

O suporte dado pelas duas companhias, contudo, permitiu que o índice Nasdaq, composto principalmente pelo setor de tecnologia, tivesse uma modesta alta.

No encerramento, o Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,38 por cento, para 9.544 pontos. O S&P 500 perdeu 0,20 por cento, para 1.028 pontos.

Mas o Nasdaq subiu 0,05 por cento, a 2.028 pontos.

Os três principais indicadores acionários norte-americanos tiveram o segundo período semanal consecutivo de ganhos, embora o avanço desta semana tenha sido relativamente modesto.

No acumulado da semana, o Dow Jones avançou 0,4 por cento, enquanto o S&P 500 ganhou 0,3 por cento. O Nasdaq subiu 0,4 por cento.

Com as bolsas valorizadas em cerca de 50 por cento frente às mínimas de fechamento atingidas em março, os investidores estão preocupados se o rali pode ter chegado ao fim e, com muitos participantes do mercado ainda aproveitando os últimos minutos das férias, e com o risco de não haver compradores suficientes para permitir que as ações se apreciem mais.

A confiança do consumidor dos EUA caiu em agosto para o menor patamar em quatro meses, por preocupações com o alto nível de desemprego e com as finanças pessoais, mostraram dados de uma pesquisa da Reuters/Universidade de Michigan. O número também sufocou o apetite por risco do mercado.

"As expectativas são maiores e nenhum tipo de dado que não supere as previsões com números muito positivos pode mover o mercado", disse o presidente da Alan B. Lancz & Associates, Alan Lancz, em Toledo, Ohio.

"Acho que o afastamento de compradores está disparando o gatilho para que os operadores vendam no final da semana. A próxima semana é basicamente a última do verão (no Hemisfério Norte) e, com os compradores ainda ausentes, há poucos elementos favoráveis a um momento de alta."

A Intel liderou os ganhos no Nasdaq e ajudou o índice a voltar ao território positivo nas operações do final da tarde.

As ações da companhia saltaram 4 por cento, após a fabricante de chips elevar sua perspectiva de receita para o terceiro trimestre, em linha com uma demanda mais forte que a esperada por microprocessadores e chipsets.

Os papéis da Dell somaram 1,8 por cento, enquanto os da Marvell Technology ganharam 5 por cento, depois de ambas as empresas divulgarem no final da quinta-feira lucros referentes ao segundo trimestre acima das estimativas.

Ibovespa fecha estável em sessão volátil por economia

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Ventos desencontrados da economia global impuseram uma sessão de volatilidade à bolsa paulista, que acabou fechando o dia praticamente estável.

Refletindo a indefinição que marcou Wall Street, o Ibovespa fechou com variação negativa mínima de 0,01 por cento, parando nos 57.700 pontos. O giro financeiro da sessão somou 4,7 bilhões de reais.

No plano macroeconômico, a notícia de que a confiança do consumidor norte-americano caiu em agosto para o menor nível em quatro meses consumiu o otimismo que tomou o mercado, que mais cedo soube que a economia britânica recuou menos que o esperado no segundo trimestre.

Em Wall Street, o tom negativo perdeu força no final do dia, mas não a ponto de impedir o índice Dow Jones de fechar em baixa de 0,38 por cento. Já o Nasdaq, refletindo a reação a dados acima das expectativas de empresas como Dell e Intel, fechou em leve alta de 0,05 por cento.

"Depois de as ações terem subido bastante, os investidores estão um pouco mais cautelosos para seguir comprando", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos. "Eles agora querem sinais mais consistentes de recuperação da economia", acrescentou.

Faltando uma sessão para fechar o oitavo mês do ano, o Ibovespa acumula valorização de 53,7 por cento em 2009.

Essa performance da bolsa paulista, suportada pelo forte ingresso de recursos estrangeiros dos últimos meses, agora tende a se estabilizar nos níveis atuais, segundo Rosa.

Assim, a exemplo das primeiras quatro sessões da semana, quando o Ibovespa sempre teve variação diária inferior a 1 por cento, nesta sexta-feira os investidores seguiram fazendo movimentos pontuais de ajuste de carteiras.

Nesse contexto, o saldo foi negativo para as ações de empresas ligadas a commodities. O papel preferencial da Petrobras caiu 0,94 por cento, a 32,55 reais.

Ações de siderúrgicas, construtoras, companhias aéreas e varejistas foram alvos de realização de lucros e também caíram. Em destaque, Rossi Residencial tombou 3 por cento, para 12,37 reais.

Uma exceção foi o papel preferencial da Vale, que subiu 0,75 por cento, a 33,60 reais. A companhia, que confirmou nesta sexta-feira a construção de uma siderúrgica no Espírito Santo para produzir 5 milhões de toneladas de aço por ano, foi alvo de comentários positivos da Bradesco Corretora.

Entre os destaques de ganhos figuraram Cosan, com alta de 4,4 por cento, para 21,40 reais, e Cesp, avançando 4,2 por cento, cotada a 19,89 reais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bovespa perde força mas garante 5o pregão seguido de alta

Por Stella Fontes

SÃO PAULO, 24 de agosto - Após um início de sessão em terreno positivo, diante de nova rodada de indicadores dos Estados Unidos que foram bem recebidos pelos investidores, a bolsa paulista acompanhou a tendência de devolução de ganhos exibida no mercado norte-americano e praticamente zerou a alta de mais cedo.

Apesar da perda de vigor, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, conseguiu se segurar e emplacou a quinta alta consecutiva. O índice encerrou a jornada com ganho de 0,08 por cento, aos 57.775 pontos e o giro financeiro ficou em 5,2 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones também fechou praticamente estável, com ganho de 0,03 por cento, após ter tocado terreno negativo.

"Os indicadores foram bons e não há motivo específico para o desempenho de lado desta sessão, a não ser realização de lucros, tanto no mercado doméstico quanto lá fora", afirmou o analista Pedro Galdi, da corretora SLW.

As ações preferenciais da Petrobras, que têm o maior peso individual no Ibovespa, fecharam com baixa de 0,68 por cento, a 33,40 reais, reagindo à notícia de que o BG Group não encontrou hidrocarbonetos em um poço perfurado em parceria com a estatal brasileira no poço Corcovado-2.

Os papéis preferenciais da Vale, que também têm participação relevante no índice, subiram 1,24 por cento, para 33,60 reais.

Na avaliação de Galdi, da SLW, o fato de os papéis estarem atrasados em relação ao Ibovespa, no acumulado do ano, atraiu fluxo comprador nesta jornada. "Além disso, há retomada da produção em siderúrgicas, o que indica demanda maior por minério", acrescentou.

Siderúrgicas foram destaque de ganho no Ibovespa, em dia de divulgação das projeções do Instituto Aço Brasil (IABr). Os papéis da CSN avançaram 2,98 por cento, a 51,80 reais, e os de Gerdau subiram 1,01 por cento, a 22,90 reais. Usiminas seguiu na contramão das pares e marcou queda de 1,95 por cento, a 47,36 reais.

No noticiário corporativo, os destaques do dia foram a associação entre Itaú e Porto Seguro e a negociação para possível aliança entre Braskem e Quattor.

Logo cedo, o Itaú Unibanco informou que vai assumir o equivalente a 30 por cento de um grupo mais amplo de seguros da Porto Seguro. Os investidores aprovaram o negócio e os papéis do Itaú Unibanco avançaram 0,91 por cento, para 34,51 reais. Já as ações da Porto Seguro, que não estão no Ibovespa, dispararam 9,38 por cento, a 17,50 reais.

Os papéis de Braskem, por sua vez, perderam 2,13 por cento, a 10,10 reais, diante da notícia de que a petroquímica poderá constituir aliança estratégica com a Quattor.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

EUA reforçam 'pior já passou'e Bovespa retoma 56 mil pontos

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A desaceleração no ritmo de demissões nos Estados Unidos avivou a leitura de que a crise está ficando para trás, fazendo o investidor voltar às compras na bolsa paulista, que se reaproximou da máxima do ano.

Apoiado nos ganhos das ações ligadas a metais e de bancos, o Ibovespa subiu 1,03 por cento, aos 56.329 pontos. Com avanço de 2,86 por cento na semana, a alta acumulada do índice chega a 50 por cento no ano. O giro financeiro da sessão totalizou 4,96 bilhões de reais.

O aviso do Departamento do Trabalho dos EUA de que o país eliminou 247 mil empregos em julho, menos do que a previsão média de 320 mil dos analistas, apagou a cautela que na véspera tinha provocado perdas nos mercados.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 1,2 por cento.

"Os números (do mercado de trabalho) ainda estão muito fracos, mas reforçam a leitura de que a economia está se recuperando", disse Gabriel Goulart Ferreira, analista da Mercatto Investimentos.

O bom humor foi calibrado com números corporativos, como o da AIG, seguradora que escapou da falência com ajuda do governo, que reportou o primeiro lucro em sete trimestres.

O setor financeiro doméstico foi, também aqui, um dos destaques positivos, tendo à frente Itaú Unibanco, com avanço de 2,9 por cento, a 35,71 reais.

Notícias corporativas de empresas brasileiras também ajudaram o Ibovespa. Gol encabeçou os ganhos, com um salto de 10,1 por cento, a 15,80 reais, depois de companhia aérea ter informado que a taxa de ocupação de suas aeronaves atingiu o maior nível desde a aquisição da Varig, em março de 2007.

B2W, empresa resultante da fusão entre Americanas.com e Submarino.com, subiu 1,4 por cento, a 47,11 reais, depois de reportar lucro de 13,7 milhões de reais no segundo trimestre. Mesmo caindo em relação ao mesmo período do ano passado, o balanço agradou analistas do setor.

Dentre as blue chips, a preferencial da Vale ganhou 1 por cento, a 33,03 reais, enquanto a preferencial da Petrobras ganhou 0,3 por cento, a 32,00 reais.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ibovespa sobe 2,25% com Wall Street e testa os 56 mil pts

Por Stella Fontes

SÃO PAULO (Reuters) - Indicadoress econômicos positivos na China, vendas crescentes da Ford nos Estados Unidos e resultados melhores do que o esperado por parte de grandes bancos europeus animaram investidores e levaram o principal índice acionário do mercado brasileiro a registrar nova máxima do ano.

O Ibovespa encerrou a sessão aos 55.997 pontos, no maior patamar de fechamento desde 29 de agosto de 2008, quando o indicador encerrou a jornada aos 55.680 pontos. Na máxima da sessão, o índice chegou aos 56.200 pontos.

Em Wall Street, o Nasdaq superou os 2 mil pontos, o que não acontecia desde outubro do ano passado, o Standard & Poor ficou acima dos 1 mil pontos pela primeira vez desde novembro e o Dow Jones avançou mais de 1 por cento.

Na avaliação do assessor de investimentos da corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro, a divulgação de pesquisas que mostraram que a atividade manufatureira chinesa cresceu em julho adicionou otimismo aos mercados logo cedo.

"Esses dados impulsionaram as commodities e renovaram o otimismo em relação ao ritmo de recuperação da economia mundial", afirmou.

Contudo, o especialista alertou para o fraco giro financeiro da bolsa paulista. Nesta segunda-feira, o volume de negócios ficou em 4,43 bilhões de reais.

Dentre as principais ações do Ibovespa, as preferenciais e as ordinárias da Petrobras mostraram ganho de 3,43 e de 3,11 por cento, respectivamente, acompanhando os ganhos expressivos dos futuros de petróleo.

As ordinárias e preferenciais da Vale avançaram 2,78 por cento e 2,01 por cento.

O destaque da sessão, entre os papéis que integram a carteira teórica, ficou com as ações da Embraer, que dispararam 9,21 por cento.

O Credit Suisse elevou a recomendação e o preço-alvo para as ações da fabricante de aviões, que na noite de quinta-feira passada divulgou margens operacionais no segundo trimestre acima das expectativas de analistas.

Também se destacaram em alta os papéis da empresa de comércio eletrônico B2W, com ganho de 6,62 por cento, e as units de ALL, que subiram 6,2 por cento.

Da safra de balanços, as ações do Bradesco avançaram 2,03 por cento, diante da alta de 14,7 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, para 2,297 bilhões de reais. Já os papéis da Gafisa lideraram as poucas quedas do Ibovespa, com recuo de 1,89 por cento. A companhia viu crescer seu resultado final, porém o número ficou abaixo do esperado.

Fora do índice, as ações da MMX ganharam 6,59 por cento. Os papéis da mineradora entraram na primeira prévia do Ibovespa que vai vigorar de setembro a dezembro.

Otimismo externo e bancos levam dólar à nova mínima

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira e renovou a mínima em mais de 10 meses, a reboque do bom humor no cenário internacional e à pressão dos bancos por cotações mais baixas.

A moeda norte-americana caiu 1,71 por cento, a 1,834 real na venda, menor nível desde 25 de setembro de 2008, quando terminou a 1,821 real na venda.

"Saíram os números sobre o setor industrial norte-americano e eles vieram melhor que o esperado. Com as bolsas em alta, o dólar encontra espaço para cair", avaliou o operador de câmbio João Eduardo Santiago, do Banco Alfa de Investimento.

Pela manhã, dados do governo dos EUA mostraram que a atividade manufatureira encolheu em julho, mas num ritmo menor que o de junho.

O índice do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) passou para 48,9 em julho, ante 44,8 em junho.

Os investidores enxergaram os números como mais um sinal de que a economia norte-americana pode estar se recuperando da mais grave recessão desde a década de 1930.

Nesse contexto, tanto as bolsas de valores dos Estados Unidos quanto à do Brasil exibiam expressivas altas no momento em que as operações no mercado de câmbio local se encerraram.

Estimulando a queda do dólar no mercado local, a moeda atingia no exterior o menor nível desde setembro do ano passado ante suas principais rivais, caindo cerca de 0,9 por cento.

Para o gerente de câmbio da Fair Corretora, José Roberto Carreira, a baixa da divisa nesta sessão também esteve ligada à pressão de bancos. Os bancos estão vendidos em dólar e, para que obtenham lucro, precisam que a moeda norte-americana continue caindo", explicou.

Na sexta-feira, de acordo com a BM&FBovespa, as instituições bancárias sustentavam 3,144 bilhões de dólares em posições vendidas (que, na prática, revelam apostas na queda do dólar).

Somado a isso, os investidores estrangeiros também apostavam na desvalorização do dólar, carregando 896 milhões de dólares na mesma posição.

TENDÊNCIA DO DÓLAR

João Eduardo Santiago, do Banco Alfa, disse que as perspectivas ainda apontam para a continuidade da baixa do dólar ante o real. Isso porque, para ele, tanto o fluxo de dólares no segmento comercial como no financeiro deve se manter positivos.

Ele citou os dados da balança comercial brasileira, que registrou superávit de 2,928 bilhões de dólares em julho, de acordo com números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio divulgados nesta manhã.

No lado financeiro, à medida que "os estrangeiros retomam a confiança em investimentos de maior risco" o saldo deve seguir positivo, disse.

Segundo dados da BM&FBovespa, até 29 de julho, as compras dos estrangeiros na bolsa paulista superaram as vendas em 1,345 bilhão de reais. No ano, o número é positivo em 11,461 bilhões de reais.

(Reportagem de José de Castro)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

China e balanços trimestrais trazem otimismo de volta

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - O repique nos preços das commodities provocado pela China e novos balanços trimestrais acima das expectativas nos EUA levaram a bolsa paulista de volta à trajetória de ganhos, após duas sessões no vermelho.

Depois de ter chegado a superar os 55 mil pontos pela primeira vez no ano, o Ibovespa ainda perdeu força no final dos negócios, fechando com alta de 1,38 por cento, aos 54.478 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 4,69 bilhões de reais.

Declarações de comprometimento do governo chinês com o crescimento econômico aliviaram os temores do mercado, levando a uma forte recuperação dos preços de commodities, referência para as blue chips Petrobras e Vale.

Na véspera, rumores de que a China estaria prestes a anunciar medidas restritivas de crédito derrubaram os preços das matérias-primas, levando junto as bolsas de valores.

"Os rumores foram desmanchados e o investidor voltou à ponta compradora", disse André Hanna Farath, analista de investimentos da corretora Interfloat.

De carona no salto de mais de 5 por cento no preço do barril do petróleo, a ação preferencial da Petrobras subiu 1 por cento, a 31,22 reais.

Na mesma trilha, o papel da Vale ganhou 0,5 por cento, para 32,01 reais, mesmo depois a mineradora ter apresentado resultados decepcionantes do segundo trimestre.

"As perspectivas para a Vale estão melhorando e a empresa deve ter resultados melhores no segundo semestre", comentou a Itaú Corretora em relatório que pareceu sintetizar a opinião majoritária do mercado.

Wall Street contribuiu para o cenário mais positivo, depois que grandes companhias norte-americanas, como Visa e Motorola apresentaram resultados acima das expectativas, dando fôlego adicional à ponta compradora na bolsa paulista. O índice Dow Jones subiu 0,92 por cento.

Destacaram-se na ponta positiva do Ibovespa setores como celulose, siderurgia, financeiro e aéreo. VCP subiu 4 por cento, para 28,40 reais. A ação preferencial da Usiminas ganhou 3,6 por cento, a 43,93 reais.

Faltando apenas uma sessão para o fechamento do mês, o Ibovespa acumula valorização de 5,85 por cento em julho e de 45,1 por cento em 2009.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Confiança em queda nos EUA motiva realização de lucros

SÃO PAULO (Reuters) - Dados econômicos e de empresas abaixo das expectativas nesta terça-feira amainaram o otimismo dos investidores na bolsa paulista, cujo índice fechou no vermelho após uma escalada que o levou ao pico em 2009.

Mesmo tomando algum fôlego nos minutos finais, o Ibovespa murchou 0,14 por cento, aos 54.471 pontos. O giro financeiro da sessão somou 5,1 bilhões de reais.

A queda acima das expectativas da confiança do consumidor norte-americano em julho, somada ao inesperado aumento das provisões contra perdas em empréstimos ruins do Deutsche Bank e a resultados trimestrais decepcionantes foram o mote para a pausa no ingresso de recursos para ações.

"Foram boas desculpas para quem estava querendo realizar lucros", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.

Em Wall Street, o índice Dow Jones caiu 0,13 por cento.

Na bolsa paulista, o embolso de ganhos alvejou com mais força as ações da blue chip Petrobras e de empresas que se destacaram na semana passada, como as do setor aéreo.

Refletindo também a queda na cotação do petróleo, o papel preferencial da Petrobras caiu 2,16 por cento, para 31,75 reais.

Vice-líder de perda do Ibovespa, Gol perdeu 3,5 por cento, para 14,20 reais, seguida por TAM, com recuo de 1 por cento, a 23,66 reais, com os investidores dando de ombros para um relatório da Bradesco Corretora reforçando a recomendação de acima da média do mercado para ambas.

Gafisa, que guardava uma impressionante valorização de 50 por cento em julho, desta vez foi a mais atingida, caindo 4,1 por cento, a 23,49 reais.

Na ponta de cima do índice figuraram ações de operadoras de telefonia móvel. TIM Participações avançou 3,5 por cento, para 4,09 reais. Vivo, que divulga seus resultados trimestrais antes do pregão de quarta-feira, subiu 2,9 por cento, para 42,80 reais.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Em dia de giro fraco, Bovespa bate máxima desde setembro

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Com margem mínima, o otimismo voltou a prevalecer no final dos negócios da bolsa paulista nesta segunda-feira, em dia de indicações divergentes da economia norte-americana.

Depois de oscilar o dia todo em torno da estabilidade, o Ibovespa ganhou pequeno alento já nos ajustes para fechar valorizado em 0,17 por cento, o suficiente para bater nos 54.548 pontos, a maior pontuação desde setembro de 2008.

O volume de negócios seguiu a tendência internacional, de movimento mais fraco, e resumiu-se a 4,1 bilhões de reais.

Para profissionais do mercado, mesmo com o desencontro do noticiário econômico nos EUA, voltou a prevalecer a aposta de que a economia global está saindo da crise, sustentando novos ingressos de recursos para a bolsa paulista.

"Com os sinas de recuperação, ninguém está querendo correr o risco de perder o potencial de uma valorização ainda maior das ações", afirmou Hamilton Moreira, analista senior do BB. Em 2009, o Ibovespa já subiu mais de 45 por cento.

O dia até começou fraco, depois de empresas como a fabricante de equipamentos para aviões Honeywell e a seguradora Aetna terem reduzido as previsões de ganhos para 2009, induzindo os investidores à realização de lucros.

Logo em seguida, o ânimo voltou com a divulgação de que as vendas de novas moradias nos EUA subiram acima do esperado em junho, movimento amortecido por outro índice, o de atividade do Meio-Oeste norte-americano, que caiu em junho para o menor nível desde 1993.

No final, entretanto, prevaleceu a disposição para comprar ações, o que levou os principais índices de Wall Street a fecharem o dia com leve ganho. O Dow Jones subiu 0,17 por cento.

Na bolsa paulista, em meio a movimentos de giro de carteiras, com a venda de ações que subiram forte e a troca por outras que ficaram para trás, altas pontuais ajudaram a dar sustentação ao Ibovespa.

A que mais subiu foi Sabesp, com um salto de 7,4 por cento, para 31,15 reais. Em relatórios, o Merrill Lynch e o Santander elevaram a recomendação para os papéis, considerando positiva a mudança regulatória anunciada na sexta-feira pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) para a Sabesp.

O ramo de papel e celulose também cresceu, sob liderança de VCP, com avanço de 5,9 por cento, a 26,15 reais. Aracruz ganhou 4,5 por cento, a 3,50 reais.

Mas a ação preferencial da Vale foi o fiel da balança, subindo 0,8 por cento, para 32,43 reais. A outra blue chip doméstica, a preferencial da Petrobras, caiu 0,15 por cento, para 32,45 reais.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Com nova alta, Ibovespa já avança 45% em 2009

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A divulgação de resultados corporativos acima das expectativas, em geral, tem mantido o otimismo dos investidores, o que levou o principal índice da bolsa paulista a flertar com a máxima do ano nesta sexta-feira.

Depois de ter chegado a operar acima da pontuação máxima de fechamento desde setembro, o Ibovespa perdeu pontos no ajuste e encerrou em alta de 0,38 por cento, aos 54.457 pontos.

No ano, só perde dos 54.486 pontos registrados no final de 1o de junho.

"Tinha a perspectiva de um dia de realização de lucros, mas o mercado acabou ganhando força porque o fluxo de entrada continuou forte", disse Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da Planner Corretora.

O Ibovespa acumulou ganho de 4,6 por cento na semana. Em 2009, o índice já se valorizou 45 por cento.

O volume financeiro desta sessão totalizou 4,07 bilhões de reais.

Diferentemente da recente rotina de resultados melhores do que as expectativas, nesta sexta-feira os investidores colheram uma safra de resultados mistos. O balanço da Microsoft, divulgado após o fechamento da véspera, ficou mais fraco do que o esperado.

Em Wall Street, isso bastou para empurrar o Nasdaq para baixo pela primeira vez depois de 12 sessões. Mas bons desempenhos de empresas de energia e do setor farmacêutico sustentaram o Dow Jones e o Standard & Poor's para cima.

DESTAQUES

Na bolsa paulista, o segmento financeiro foi um dos responsáveis por sustentar o Ibovespa no azul, no dia em que a Redecard reportou resultado trimestral acima das expectativas e subiu 0,55 por cento, a 27,60 reais.

O papel preferencial da Vale ganhou 0,9 por cento, valendo 32,18 reais, seguindo outro dia de alta nas cotações de commodities metálicas.

O dia só não foi melhor devido a movimentos localizados de realização de lucros, que atingiram os setores de siderurgia e aviação civil. A ação preferencial da Usiminas foi a pior do índice, caindo 2,6 por cento, a 41,88 reais.

As companhias aéreas não resistiram a um relatório do Deutsche Bank, que sugeriu vender as ações para embolsar os ganhos recentes.

TAM caiu 2,4 por cento, para 24,40 reais, e Gol encolheu 2,2 por cento, avaliada em 14,87 reais.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

China e EUA fazem Bovespa ter segunda alta seguida

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Uma nova onda de notícias positivas da economia e de empresas conduziu a bolsa brasileira ao segundo dia de ganhos, levando seu principal índice para a melhor pontuação do mês.

Na cola dos índices de Wall Street, que tiveram a quarta alta seguida, o Ibovespa subiu 1,21 por cento, para 51.918 pontos. Os negócios da sessão movimentaram 4,77 bilhões de reais.

"O dia foi cheio de notícias boas, tanto de empresas quanto da economia", disse Bruno Lembi, sócio da M2 Investimentos.

Uma das mais importantes foi a de que a economia chinesa cresceu 7,9 por cento no segundo trimestre de 2009 ante mesmo período do ano anterior. A mediana das projeções de economistas consultados pela Reuters era de crescimento de 7,5 por cento.

"Isso deu impulso para as commodities", disse, lembrando as várias companhias brasileiras que exportam matéria-prima para aquele mercado, como as ligadas a metais.

Na bolsa paulista, as siderúrgicas estiveram entre as líderes de ganhos do Ibovespa. Em destaque, Gerdau saltou 3 por cento, para 20,61 reais, seguida pelo papel preferencial da Usiminas que ganhou 2,6 por cento, a 38 reais.

O otimismo dos investidores foi reforçado com a notícia de que o JPMorgan teve lucro líquido de 2,7 bilhões de dólares no segundo trimestre deste ano, reforçando o time de grandes corporações norte-americanas que apresentou resultados acima das expectativas no período.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones teve alta de 1,1 por cento, no quarto avanço consecutivo.

Por aqui, a Aracruz abriu a temporada de balanços das empresas do Ibovespa, reportando lucro líquido de 595 milhões de reais no segundo trimestre, 127 por cento maior do que no mesmo período de 2008. Sua ação subiu 1,3 por cento, a 3,14 reais.

Entre as blue chips, a ação preferencial da Petrobras ganhou 0,6 por cento, a 30,95 reais, em outro dia de alta do petróleo.

Já a preferencial da Vale recuou 0,23 por cento, para 30,10 reais, em meio a comentários de que a mineradora pode fazer uma proposta para compra da empresa de fertilizantes Mosaic.

O destaque negativo do Ibovespa na sessão foi TIM Participações, que desabou 22,7 por cento, para 5,45 reais, depois de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter anunciado na quarta-feira à noite que seu Colegiado liberou a Telco, maior acionista da Telecom Italia, da obrigação de realizar uma oferta pública de aquisição de ações ordinárias da TIM Participações.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ibovespa dispara quase 5% com euforia nos EUA e Vale

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Uma safra de dados econômicos e corporativos acima das expectativas nos Estados Unidos espalhou entusiasmo pelos mercados globais, levando a bolsa paulista à maior alta diária em oito semanas.

Com uma disparada de 4,96 por cento, o Ibovespa alcançou os 51.296 pontos, praticamente anulando as perdas acumuladas em julho depois de sete baixas em oito sessões. O movimento foi suportado por um giro financeiro de 6,46 bilhões de reais, o maior em 3 semanas.

A disparada já era prevista por analistas, depois de a gigante de tecnologia Intel ter anunciado no final da terça-feira que teve lucro acima das expectativas no segundo trimestre, trilhando o caminho do Goldman Sachs, que também havia surpreendido positivamente o mercado.

"Os primeiros balanços nos EUA estão reforçando a visão de que o pior da crise ficou para trás", disse Fernando Campello, gerente da Hera Investment.

O noticiário macroeconômico reforçou o entusiasmo do mercado, com a divulgação de que o Empire State, importante índice regional dos EUA, subiu em julho para o maior nível desde abril de 2008 e que a atividade industrial do país caiu menos do que se esperava em junho.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones subiu 3,07 por cento.

O otimismo contaminou também os mercados de commodities, ajudando a impulsionar algumas das principais ações do Ibovespa. O ícone desse movimento foi o papel preferencial da Vale, com um salto de 8,3 por cento, para 30,17 reais.

A disparada refletiu também um relatório datado de terça-feira, mas que chegou ao mercado nesta manhã, com o Merrill Lynch elevando a recomendação das ações da mineradora para "compra", elegendo-as como uma de seus preferidas na América Latina.

Segundo operadores, comentários de que a mineradora chegou a um acordo com siderúrgicas chinesas para um corte nos preços do minério menor do que o projetado por analistas deu fôlego adicional ao papel.

A ação preferencial da Petrobras avançou 3,95 por cento, para 30,76 reais, refletindo a alta do petróleo. Em menor intensidade, o otimismo cobriu o mercado. Das 65 ações do Ibovespa, 63 subiram.

Para Campello, a proximidade do exercício de opções ajudou a impulsionar o Ibovespa. Isso porque os investidores que apostam na baixa dos papéis vinham agindo para impedir o exercício de algumas séries, fazendo o Ibovespa fechar as últimas duas sessões no vermelho na contramão de Wall Street.

Com uma nova disparada em Nova York, esses investidores desistiram da estratégia, abrindo espaço para realinhamento em relação aos mercados internacionais.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ibovespa não sustenta ganhos e fecha quase estável

Por Paula Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice do mercado acionário brasileiro devolveu os ganhos e fechou praticamente estável nesta sexta-feira. Em boa parte da sessão, contudo, o Ibovespa sustentou-se em território positivo, descolado de seus pares norte-americanos Dow Jones e S&P 500, que recuram o dia todo.

Após subir 0,81 por cento, na máxima do dia, aos 51.034 pontos, o Ibovespa encerrou com uma queda marginal de 0,06 por cento, aos 51.485 pontos. O volume financeiro do pregão totalizou 3,85 bilhões de reais.

Na semana, o índice acumulou leve alta de 0,22 por cento.

De acordo com o estrategista de renda variável para pessoa física da corretora Santander, Maurício Ceará, foi um dia vazio de notícias, com os indicadores nos Estados Unidos, de modo geral, dentro do esperado. "Houve bastante giro e o volume foi fraco, com o setor siderúrgico ajudando", disse.

Entre as siderúrgicas, CSN valorizou-se 0,34 por cento, a 44,65 reais, Gerdau subiu na maior parte do dia, mas terminou com leve queda de 0,2 por cento, a 20,40 reais, e Usiminas ganhou 0,85 por cento, a 41,35 reais.

Na visão do profissional, o Ibovespa deve ficar oscilando em um intervalo de 48 mil a 52 mil pontos antes de definir uma tendência mais clara. Segundo ele, a recuperação desde meados de março refeltiu um acerto à melhora das expectativas, e agora o mercado irá monitorar os números reais, se houver efetivamente uma melhora.

Outro componente para o descolamento do Ibovespa de NY em boa parte da sessão, de acordo com o gerente de operações de renda variável de uma corretora em São Paulo, foi a oferta inicial de ações da Visanet. "Criou um bom humor no mercado local."

A ação da VisaNet estreará na Bovespa na segunda-feira ao preço de 15 reais, no teto das estimativas do coordenador-líder do IPO, que projetava preço entre 12 e 15 reais por papel. O valor total da operação é de 8,397 bilhões de reais, o maior para IPOs da história da bolsa brasileira.

Algumas ações do setor financeiro foram beneficiadas, como Bradesco, que subiu 1,08 por cento, a 28,90; e Itaú Unibanco que ganhou 1,58 por cento, a 30,91 reais --inclusive ajudando o Ibovespa.

Os papéis da Redecard também valorizaram, 3,48 por cento, a 32,40 reais, com muitos investidores que não puderam participar do IPO da Visanet comprando suas ações.

No caso das blue chips, Petrobras fechou estável a 32,25 reais, após subir em boa parte do pregão, mesmo com o petróleo em queda, enquanto Vale cedeu 1,92 por cento, para 30,10 reais.

Em Wall Street, dados melhores de gasto, renda e confiança dos consumidores nos Estados Unidos não foram suficientes para motivar ganhos em Wall St. O elevado nível de poupança gerou preocupação de que o consumo não vai tirar o país da recessão e serviu como argumento para vendas.

O Dow Jones perdeu 0,40 por cento e o S&P 500 recuou 0,15 por cento.