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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Investidor estende embolso de lucro e Ibovespa tem 3a queda

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A realização de lucros com ações ligadas a commodities prevaleceu pelo terceiro dia seguido na Bovespa, mas o movimento foi contido pelo alívio de investidores diante da ausência de medidas mais agressivas dos Estados Unidos para regular o setor financeiro.

Depois de ter beirado os 2 por cento de queda, o Ibovespa recobrou fôlego e reduziu a desvalorização para 0,31 por cento no fechamento desta quarta-feira, aos 51.045 pontos.

O giro financeiro, inflado pelo vencimento dos contratos de índice futuro, chegou aos 9,35 bilhões de reais, o maior do ano.

Segundo profissionais do mercado, a ansiedade com medidas de reforço regulatório de bancos norte-americanos, anunciadas pelo presidente Barack Obama, acabou se revelando exagerada. O medo era de uma regulação que engessasse o setor, mas Obama mostrou preocupação com um equilíbrio entre a liberdade e a regulação do mercado.

"Acabou não tendo influência nenhuma nos negócios", disse Luiz Gustavo Medina, sócio da M2 Investimentos.

Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,1 por cento, atingido pela queda de ações de bancos depois que a agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou o rating de 18 instituições financeiras do país.

Por aqui, explicou Medina, prevaleceu o esvaziamento do fluxo comprador, que manteve o Ibovespa em alta nos últimos três meses, deixando espaço para realização de lucros.

Os alvos principais foram as ações ligadas a commodities. O papel preferencial da Petrobras cedeu 1,5 por cento, a 32,05 reais. A preferencial da Vale recuou 0,9 por cento, valendo 31,88 reais.

Os bancos refletiram o mau desempenho setorial em Wall Street, com liderança de Bradesco, que perdeu 0,95 por cento, para 29,27 reais.

AÇÕES EM ALTA

A ponta de cima do índice teve entre os destaques as companhias aéreas. TAM subiu 4 por cento, para 19,35 reais. Gol ganhou 3,9 por cento, a 10,33 reais.

Ambas perderam market share no mercado doméstico de aviação civil, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil divulgados na terça-feira, mas analistas tiveram visões divergentes sobre os números.

As corretoras Itaú e Banif reforçaram a preferência por Gol em relação à TAM. O HSBC avaliou que o cenário ainda é positivo para a TAM.

Eletropaulo subiu 1,8 por cento, a 33,18 reais. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu na terça-feira aprovar redução de 8,07 por cento para o índice de revisão tarifária da distribuidora retroativo a julho de 2007. Analistas, porém, consideraram que a revisão veio melhor do que as expectativas.

O Banif elevou a recomendação para os papéis da companhia de "vender" para "neutra".

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Índice fecha em alta por bancos e commodities

LONDRES (Reuters) - As bolsas de valores da Europa terminaram em alta nesta quarta-feira, com os bancos liderando os ganhos.

As ações do setor de energia foram impulsionadas pelo avanço do petróleo, enquanto as mineradoras registraram valorização após a produtora de cobre Antofagasta ter dito que planos de expansão estão em andamento.

O índice FTSEurofirst 300, referência das principais praças da região, subiu 1,1 por cento, para 879 pontos, após variar entre 889 e 870 pontos durante a sessão.

"Foi um bom dia, mas eu não estou totalmente certo se há qualquer justificativa inteiramente real por trás disso. Não há notícias que realmente causaram qualquer mudança --nós sabemos que os bancos norte-americanos têm tentado pagar os recursos do governo", disse Peter Dixon, economista do Commerzbank.

"Eu acho que o mercado está subindo à frente de uma recuperação. Eu não tenho certeza se isso é sustentável", afirmou ele.

O segmento bancário foi o que mais impulsionou o índice. HSBC, Banco Santander, UBS, Credit Suisse e BNP Paribas ganharam entre 1 e 4,8 por cento.

Na terça-feira, o Tesouro dos EUA informou que 10 dos principais bancos norte-americanos estão autorizados a reembolsar 68 bilhões de dólares em recursos obtidos por meio do Troubled Asset Relief Program (Tarp).

As ações do setor de energia se subiram após o preço do petróleo atingir a marca de 71 dólares o barril pela primeira vez em 7 meses. BP, Royal Dutch Shell, Premier Oil e Total avançaram de 0,4 a 3,2 por cento.

Mineradoras também operaram em território positivo. A mineradora de cobre chilena Antofagasta subiu 4,5 por cento depois do grupo ter afirmado que está mantendo planos de expansão, com meta de aumento de produção de 60 por cento até 2011.

Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em alta de 0,73 por cento, a 4.436 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX ganhou 1,07 por cento, para 5.051 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 subiu 0,56 por cento, para 3.315 pontos.

Em MILÃO, o índice Mibtel encerrou em alta de 1,14 por cento, a 20.299 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou valorização de 1,37 por cento, para 9.627 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 perdeu 0,38 por cento, para 7.114 pontos.

(Reportagem de Joanne Frearson)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Petrobras e pessimismo com PIB doméstico apertam Bovespa

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A fraqueza das ações da Petrobras e o crescente pessimismo com a economia doméstica em 2009 pesaram sobre os negócios da Bovespa nesta segunda-feira.

No final de uma sessão volátil, o Ibovespa marcou desvalorização de 1,05 por cento, aos 38.607 pontos. O giro financeiro do pregão, inflado por 1,41 bilhão de reais do exercício de opções, somou 5,12 bilhões de reais.

De acordo com profissionais do mercado, as crescentes indicações de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não vai escapar da recessão global estão levando investidores a vender ações na Bovespa, que nas últimas semanas vinha tendo desempenho acima da média internacional.

"Os números da economia estão mostrando que o otimismo com o mercado doméstico não se sustentava", disse Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment.

Depois da divulgação na semana passada de que a economia brasileira se retraiu 3,6 por cento na passagem do terceiro para o quarto trimestres, as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central cortaram à metade as estimativas para a expansão neste ano, a 0,59 por cento, .

Num relatório individual, o Morgan Stanley previu uma contração de 4,5 por cento do PIB do país neste ano.

Com esse pano de fundo, ações de empresas ligadas a consumo foram as que mais caíram. Lojas Renner desabou 6,1 por cento, a 14,50 reais. A operadora de TV por assinatura Net perdeu 5 por cento, avaliada em 15,71 reais.

Assim, mesmo o noticiário externo positivo não conseguiu sustentar as ações domésticas.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por exemplo, decidiu manter as metas de produção, medida recebida como sinal de que a demanda pela commodity não deve cair ainda mais. Conseguiu segurar o preço do petróleo.

Petrobras, no entanto, caiu 1,84 por cento, para 27,19 reais.

Na reta final do pregão, o otimismo externo com notícias de bancos foi substituído pela cautela, depois de a American Express ter dito que o total de pessoas com dificuldade para pagar as contas de cartão de crédito cresceu.

Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 acabaram fechando em leve queda, depois de terem chegado a subir cerca de 2 por cento impulsionados pelo setor financeiro --com o Barclays indicando que pode vender sua unidade iShares e o HSBC descartando um novo aumento de capital para fazer frente a perdas com crédito.

De todo modo, uma queda ainda maior do Ibovespa foi amortecida pelas ações de bancos, que refletiram o tom moderadamente positivo do setor no plano internacional.

Bradesco subiu 0,55 por cento, a 21,82 reais, e Itaú avançou 0,46 por cento, para 24,11 reais.