Moeda norte-americana subiu 0,34%.
O dólar se descolou do panorama externo e fechou em alta diante do real nesta segunda-feira (11), após uma sessão de volume atipicamente pequeno e marcada por ajustes técnicos.
A moeda norte-americana subiu 0,34%, para R$ 1,736.
De acordo com dados da câmara de compensação (clearing) da BM&FBovespa, o volume a cerca de meia hora do fim dos negócios era próximo a US$ 600 milhões. O dado exclui o leilão do Banco Central e algumas operações.
No exterior, enquanto o mercado de câmbio fechava no Brasil, o dólar tinha queda de 0,6% em relação a uma cesta com as principais moedas ainda em um reflexo do pessimismo com o mercado de trabalho norte-americano.
De acordo com Marcelo Oliveira, operador de câmbio da corretora BGC Liquidez, a virada do dólar no Brasil ocorreu após uma ligeira reação da moeda norte-americana no exterior, juntamente com a tentativa frustrada de se romper um suporte em torno de R$ 1,725 no mercado futuro.
Sem que o dólar encontrasse fôlego suficiente para aprofundar a queda, o mercado aproveitou o patamar relativamente baixo da taxa de câmbio para realizar ajustes, completaram outros profissionais de mercado.
"Havia player com posição vendida em dólar que aproveitou (a queda) e comprou um pouco, para ajustar e colocar no bolso", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional, que preferiu não ser identificado.
A própria falta de liquidez foi atribuída à cotação relativamente baixa do dólar, a menor em quase uma semana.
De acordo com profissionais de mercado, a reação do governo desde o ano passado contra a valorização do real, com o tributo sobre o capital estrangeiro em ações e renda fixa e com a possibilidade de compra de dólares pelo Fundo Soberano, colocou um piso informal para o dólar a R$ 1,70.
"Você faria uma posição de venda a R$ 1,72, sabendo que ele não deve ir além de R$ 1,70?", exemplificou Oliveira.
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