SÃO PAULO (Reuters) - O Estado de São Paulo registrou nesta sexta-feira quatro mortes pela gripe H1N1, elevando para 33 o número de vítimas fatais da doença no país.
No mesmo dia, as prefeituras de Osasco e Campinas decidiram pelo adiamento em uma semana do reinício das aulas nas redes municipais, para 3 de agosto. Ambos os municípios paulistas já registraram mortes pela nova doença.
A medida, que afeta cerca de 100 mil estudantes, foi tomada para conter o avanço do vírus entre alunos e professores, informaram as prefeituras.
Na capital, foi confirmada a morte de uma menina de quatro anos com histórico de problemas respiratórios. A morte foi no dia 19, informou a Secretaria Estadual de Saúde.
Também em São Paulo morreu um homem, de 58 anos, com graves problemas hepáticos. A internação foi no dia 1o e o óbito no dia 21.
Em Campinas, foi confirmada a morte de uma mulher de 20 anos, grávida de sete meses. Moradora de Cosmópolis, no interior paulista, a paciente foi internada em Campinas no dia 17 e faleceu no dia 21.
A outra vítima na cidade é uma mulher de 37 anos que faleceu no dia 23, três dias após ser internada. De acordo com a pasta, ela não viajou a países que apresentam grande número de casos e não fazia parte do grupo de risco --gestantes, obesos ou pessoas com doenças anteriores ou em tratamento.
Do total de mortes no Brasil, 16 aconteceram em São Paulo, 11 no Rio Grande do Sul, 5 no Rio de Janeiro e 1 no Paraná.
Nesta sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a pandemia da gripe H1N1 já se espalhou para cerca de 160 países e matou aproximadamente 800 pessoas.
(Por Hugo Bachega)
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